O que é Gestão? Principais modelos, tipos e metodologias

Modelos de gestão

Última atualização em 31/08/2023

Modelos de gestão permitem que uma organização tenha direcionamentos bem definidos na tomada de decisões. Quando ele é apresentado de forma clara, gestores e colaboradores sabem o que esperar uns dos outros, impulsionando a comunicação e a eficiência do negócio.

O que é Gestão?

Gestão é o motor silencioso que mantém uma empresa em movimento.

Não é apenas sobre dar ordens ou preencher planilhas; é um conjunto complexo de habilidades, estratégias e métodos que ajudam a transformar recursos em resultados.

Mas o que isso significa na prática? E por que é tão crucial no mundo dos negócios modernos?

A importância da gestão no mundo dos negócios.

Em um ambiente empresarial, a gestão eficaz é o que separa as empresas de sucesso das que fracassam. Não é apenas uma questão de ter uma ideia brilhante ou um produto inovador; é sobre como você leva essa ideia do conceito à realidade.

É a gestão que determina como os recursos são alocados, como as decisões são tomadas e como as equipes são lideradas.

Em resumo, uma boa gestão é a cola que mantém uma empresa unida e a direciona para o sucesso.

Como a gestão se traduz em resultados eficazes.

A gestão eficaz não é um fim em si mesma, mas um meio para alcançar objetivos empresariais mais amplos. Quando bem executada, ela se traduz em uma série de resultados positivos que vão além do lucro.

Estamos falando de maior eficiência operacional, maior satisfação do cliente e, claro, um ambiente de trabalho mais harmonioso.

Mas como isso acontece?

Através da implementação de estratégias de gestão que são adaptadas às necessidades específicas da empresa, sejam elas focadas em crescimento, inovação ou estabilidade.

Os Pilares da Gestão

A gestão é uma disciplina multifacetada, mas quando você a decompõe, ela se apoia em quatro pilares fundamentais.

Esses pilares são como os alicerces de um edifício: se um deles falhar, toda a estrutura pode desmoronar.

Vamos explorar cada um desses pilares em detalhes.

Planejamento

O primeiro pilar é o planejamento.

Sem um plano sólido, até a melhor ideia pode falhar. O planejamento envolve definir metas claras, estabelecer prazos e alocar recursos. Mas não é apenas sobre o que você quer alcançar; é também sobre como você vai fazer isso.

Isso inclui análise de mercado, pesquisa de concorrência e identificação de riscos. Em resumo, um bom planejamento é como um mapa que guia sua empresa em direção ao sucesso.

Organização

O próximo pilar é a organização.

Uma vez que você tem um plano, precisa organizar seus recursos para executá-lo. Isso envolve tudo, desde a estruturação de sua equipe até a gestão de seu inventário. A organização eficaz garante que cada elemento da empresa esteja alinhado com seus objetivos gerais.

Isso significa criar fluxos de trabalho eficientes, delegar tarefas de forma eficaz e garantir que todos na equipe saibam o que é esperado deles.

Execução

O terceiro pilar é a execução.

Este é o estágio onde o plano se torna ação. A execução eficaz é o resultado de um planejamento e organização cuidadosos. É aqui que você começa a ver os frutos do seu trabalho.

No entanto, a execução também é onde muitas empresas falham. Isso ocorre porque a execução requer não apenas habilidades técnicas, mas também a capacidade de adaptar-se a mudanças, resolver problemas em tempo real e manter a equipe motivada.

Controle

O último pilar é o controle.

Este é o mecanismo de feedback que permite ajustar seu plano à medida que você avança. O controle envolve monitorar o desempenho, compará-lo com seus objetivos e fazer ajustes conforme necessário.

Isso pode envolver tudo, desde revisões de desempenho até auditorias financeiras. O objetivo é garantir que sua empresa esteja sempre no caminho certo para alcançar seus objetivos.

O que é um modelo de gestão e por que ele é importante?

Os modelos de gestão são conjuntos de princípios que orientam a forma como informações, responsabilidades e lideranças devem ser distribuídos numa organização.

Uma companhia pode mesclar várias diretrizes, mas ela quase sempre terá um modelo de gestão como base de sua cultura organizacional, algo que podemos chamar de “alma da empresa”.

Definir um modelo permite que o negócio mantenha suas atividades cotidianas, ao mesmo tempo em que dá espaço para o surgimento dos projetos de inovação, sem que os avanços numa área possam atrapalhar os processos na outra.

Mantendo esse equilíbrio, a empresa estará pronta para adotar a gestão de inovação, transformando seu modelo de gestão num recurso que não apenas permitirá manter, como impulsionará o crescimento constante dos resultados.

Como escolher o modelo de gestão ideal para minha empresa?

É difícil apontar o “modelo ideal” sem conhecer a realidade específica da empresa, sua cultura, colaboradores, e até mesmo a situação pela qual está passando.

Momentos como uma crise, a chegada de um grande cliente ou o lançamento de um novo produto podem exigir modelos de gestão diferentes, e adaptar-se é a chave para sobreviver e prosperar nos mais diversos cenários.

Uma consultoria de gestão pode fazer a diferença, identificando claramente as necessidades da empresa e qual modelo seria mais ajustado.

Além disso, embora os modelos de gestão sejam apresentados de forma isolada, não é necessário encaixar-se num deles. Diversos departamentos ou iniciativas podem utilizar diferentes modelos, ou combinar os princípios de opções variadas, por exemplo.

Quais são os modelos de gestão mais conhecidos?

Gestão vertical/autoritária

Modelo em que as decisões e informações seguem uma ordem hierárquica, de cima para baixo, a gestão vertical é certamente a mais conhecida do grupo.

A individualização das responsabilidades pode ser um ponto forte quando os gestores têm muita experiência na área, direcionando as ações dos colaboradores.

O desafio é a falta de voz para o time, que pode se sentir desvalorizado. Pessoas que gostam de saber qual é sua parte no todo e entender os motivos para agir de certa forma podem se tornar menos produtivas.

Bons líderes, com carisma para motivar a equipe e inteligência emocional para não abusar de sua posição, possuem um papel determinante no modelo de gestão vertical.

Gestão horizontal/democrática

Indo na direção oposta, a gestão horizontal é marcada pela participação dos colaboradores na tomada de decisão, favorecendo o engajamento e o intraempreendedorismo no ambiente de trabalho.

É um modelo de gestão poderoso quando todos na equipe são bem capacitados e dominam suas funções, podendo contribuir com insights que a gerência talvez não pudesse ver “de fora”.

Os problemas, aqui, costumam ser os conflitos e a falta de objetividade. Se a equipe está passando mais tempo na sala de reuniões do que em seus postos de trabalho, é hora de adotar processos capazes de acelerar as decisões.

Gestão meritocrática

Nesse modelo de gestão, o resultado individual é valorizado, permitindo que os colaboradores avancem e assumam novas posições conforme o seu desempenho.

Ele tem destaque quando precisamos organizar times bem capacitados, onde os membros possuem habilidades e funções semelhantes. Equipes de venda são um exemplo conhecido, com recompensas na forma de comissões.

O desafio é manter a competitividade num limite saudável, promovendo ajustes quando um colaborador demonstra prejudicar seus próprios colegas ou assumir o mérito de uma conquista que não foi sua, por exemplo.

Gestão por resultados

Dedicada à adaptabilidade e aos retornos rápidos, a gestão por resultados costuma ser usada em startups, que precisam testar hipóteses numa grande velocidade, e por organizações que lutam para se recuperar de uma perda.

Nesses casos, as preocupações com o futuro de longo prazo precisam dar lugar ao imediato. A vantagem é manter-se relevante em situações de pressão, como nos exemplos acima. O desafio é garantir que estas ações não criem problemas ainda maiores.

Gestão por processos

Baseado na construção de diretrizes bem definidas, o modelo de gestão por processos tem um grande foco na eliminação das imperfeições, utilizando filosofias de aprimoramento constante como o Kaizen.

Seu ponto forte é a estabilidade obtida ao longo dos anos, através de métodos cada vez mais aperfeiçoados, que podem ser aplicados por novos colaboradores sem uma queda na qualidade.

Organizações que aplicam a gestão por processos devem estar atentas para impedir que o perfeccionismo se torne um obstáculo. O planejamento é fundamental, mas não deve custar meses até que algo finalmente seja testado. Foque em promover ajustes enquanto percorre o caminho.

Gestão cadeia de valor

Com foco nos interesses e movimentos do mercado, a cadeia de valor exige intensa pesquisa e uma estratégia que possa ser atualizada constantemente.

É um modelo de gestão comum nos segmentos com avanços tecnológicos constantes, onde cada lançamento gera uma nova reação dos consumidores. Empresas mais tradicionais também costumam adotá-lo em setores de interação com o público, como atendimento e marketing.

O maior desafio é a construção de uma equipe que seja, ao mesmo tempo, bem qualificada e dinâmica. Quando ele é superado, a cadeia de valor permite estabelecer uma organização extremamente competitiva, capaz de satisfazer ou antecipar o que o mercado espera dela.

Gestão à vista

No modelo de gestão à vista, o máximo de informações relevantes é compartilhado entre os colaboradores, utilizando plataformas visíveis como quadros ou softwares de organização.

A ideia é garantir um feedback de curto prazo, o que pode aumentar a produtividade e concentração da equipe. Para isso, é importante que eles tenham alguma noção de controle sobre os dados expostos, sabendo que poderão modificá-los através de seus esforços.

A gestão à vista costuma ser utilizada em conjunto com outras metodologias, sobretudo as gestões horizontal, meritocrática, por resultados e por processos.

Conclusão

Encontrar e manter a gestão adequada é um desafio permanente, exigindo um equilíbrio entre as habilidades e personalidades dos vários colaboradores na organização.

Você pode amenizar esse problema levando a visão da melhoria contínua para o modo como a empresa é gerida, promovendo ajustes constantes para se aproximar do modelo ideal, ao invés de forçar uma teoria que não se encaixa na sua realidade.

Dessa forma, será possível alcançar resultados internos e externos cada vez mais favoráveis, com um negócio capaz de resistir às mudanças e crescer na adversidade!

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