Última atualização em 28/05/2025
Processos de inovação não nascem do acaso. Eles começam quando uma equipe, diante de um desafio real, decide questionar o jeito tradicional de fazer as coisas.
Pode ser um gargalo na operação, uma demanda do cliente que ninguém consegue atender direito ou até aquele insight que surge numa conversa de corredor. O ponto é: inovar exige método.
Neste texto, vamos falar sobre como inovar os processos da sua empresa para atingir grandes resultados. Confira!
O que são processos de inovação?
Processos de inovação são etapas organizadas que ajudam uma empresa a transformar ideias em soluções reais. Seja um novo produto, uma melhoria interna ou uma forma diferente de atender o cliente.
Na prática, isso significa sair do improviso e criar uma rotina estruturada para inovar: ouvir quem está na linha de frente, testar hipóteses com rapidez, ajustar o que não funciona e escalar o que dá certo.
É uma forma de reduzir riscos e aumentar as chances de a inovação realmente gerar valor. Ou seja, não só parecer algo “diferente”, mas resolver algo importante.
Esses processos podem envolver diferentes métodos, como design thinking, sprints de inovação, open innovation, entre outros. O mais importante é que estejam conectados à realidade da empresa, tenham apoio da liderança e envolvam as pessoas certas em cada etapa.
Por que inovar processos?
A cada dia crescem os números de startups que são reconhecidas pelo seu caráter inovador. Essas iniciativas, que nascem no seio da inovação, não são as únicas que podem gerar diferentes soluções.
A inovação não é somente para startups, mas sobretudo para empresas bem estabelecidas no mercado.
Inovar processos permite que as organizações encontrem:
- Novas formas de se destacar no mercado;
- Novas estratégias de posicionamento;
- Novos meios de atingir resultados;
- Novas formas de prestar serviços à sociedade.
Quais são os processos de inovação?
Como você viu, a inovação é caracterizada por ser algo diferente que gera algum tipo de resultado para a empresa.
Assim, devido a variedade de resultados que inovar pode gerar, os processos de inovação costumam ser divididos em três tipos: incremental, disruptiva e radical.
Inovação incremental
A inovação incremental refere-se a pequenas inovações que transformam o ambiente sem a necessidade de alterar a estrutura e o propósito de uso determinado serviço ou solução.
As aplicações da Microsoft, por exemplo, passam por atualizações constantes (como as diversas versões do Windows que existem mundo a fora), apresentando novas funcionalidades e melhorias.
Porém, o propósito de uso e a estrutura das aplicações permanece a mesma.
Inovação disruptiva
Já no processo de inovação disruptiva, cria-se um novo modelo de negócio. O resultado da ideia cria uma nova utilidade para a sociedade, colocando a organização em um estágio de oceano azul.
A Uber, por exemplo, transformou o entendimento social sobre o transporte compartilhado. Além de afetar o mercado de taxistas, a organização passou a ser estudada em meios acadêmicos, a partir da criação do termo uberização.
Inovação radical
Por fim, a inovação radical pode ser entendida como algo que rompe totalmente um status quo e gera um novo comportamento de consumo na sociedade.
Por exemplo, a internet. Você consegue imaginar como seria o seu dia a dia sem o uso dessa tecnologia? Talvez sim, talvez não, mas uma coisa é fato: a invenção da internet mudou radicalmente nossa forma de agir e pensar.
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Quantas fases tem o processo de inovação?
Mas, afinal, o que fazer para inovar? Se mal desenvolvida, uma ideia pode estar para um sonho do que uma transformação real.
Por isso, existem três fases a serem seguidas na implementação dos processos de inovação:
1. Front End da inovação
Na TI, Front End é uma estrutura responsável por suportar tudo o que é apresentado ao usuário (design, conteúdo, capacidade etc.)
Assim, o front end da inovação é uma etapa que reúne, em grupos, todas as ideias sugeridas aos processos de inovação, bem como avalia se as iniciativas são aplicáveis ao mercado e se estão de acordo com a estratégia do negócio.
Aqui, as ideias são avaliadas a partir de perguntas como:
- Essa ideia resolve um problema relevante?
- Essa solução é diferente das que já existem no mercado?
- Esse processo gera algo verdadeiramente inovador aos nossos clientes?
- A ideia trará resultado? O resultado é tangível?
2. Desenvolvimento de novos produtos
A fase de desenvolvimento está relacionada a:
- Prototipação das ideais;
- Criação de portifólios de inovação;
- Definição de metodologias de inovação.
Nessa etapa, as ideias escolhidas anteriormente serão testadas a fim de verificar se elas realmente possuem um caráter inovador. Se o resultado for positivo, o processo segue para a criação de portfólios, no qual para cada ideia testada haverá uma iniciativa para executá-la.
Por fim, é preciso definir quais metodologias farão parte desse processo de inovação.
Outro ponto muito importante nessa etapa é incorporar o processo de inovação na organização.
Antes de lançar o produto no mercado, é preciso que o seu time acredite nele e o entenda como uma solução que agrega valor ao negócio e os seus clientes.
Afinal, todos defendemos aquilo o que acreditamos, não é mesmo?
3. Comercialização
Feito isso, é hora de apresentar sua nova ideia ao mercado. Para mensurar o sucesso dessa iniciativa, você pode estabelecer alguns indicadores para os processos de inovação, avaliando os resultados que você almeja atingir com essa nova ideia.
Assim, você terá um maior entendimento da repercussão e aceitação desse produto ou solução no mercado.
Por que é tão difícil transformar boas ideias em inovação de verdade?
Aderir e implementar processos de inovação não é uma tarefa simples. Para obter sucesso, é preciso transformar alguns padrões de trabalho da organização, a fim de desenvolver novos produtos e gerar vantagem competitiva para o negócio.
Agora que você já sabe tudo sobre processo de inovação, aproveite para conhecer a consultoria de inovação da Euax by Selbetti e impulsione os resultados da sua empresa!

Sócio consultor da EUAX, bacharel em Ciências da Computação, mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela UFSC. Possui mais de 16 anos de experiência em projetos de inovação e atua como professor de graduação e pós-graduação da área de inovação.