Entenda o que é Balanced Scorecard (BSC), como usá-lo na sua estratégia e implantá-lo no seu negócio


Muitas empresas têm dificuldade em efetivamente tirar seu planejamento estratégico do papel. Isso acontece porque muitas vezes não há visibilidade ou organização dos objetivos que precisam ser alcançados. Para esses casos, os teóricos Robert S. Kaplan e David P. Norton desenvolveram uma ferramenta chamada Balanced Scorecard (BSC), que serve para estruturar a execução da estratégia.

Neste texto, você vai conhecer melhor o que é Balanced Scorecard e como ele funciona na prática. Navegue pelo índice abaixo ou continue lendo!

O que é Balanced Scorecard?

O Balanced Scorecard é uma ferramenta que possibilita que o gestor entenda sua estratégia, transforme-a em um conjunto de indicadores correlacionados e execute ações para alcançar as metas estabelecidas para estes indicadores.

Resumindo, o Balanced Scorecard pega a visão da empresa, traduz em objetivos estratégicos e mensura-os por meio de indicadores. Para atingir a meta de cada indicador estratégico é preciso fazer um projeto estratégico.

É importante destacar que o BSC não pode ser aplicado sem que a estratégia esteja bem definida, não é para isso que ele serve. O intuito da ferramenta é estruturar a execução da estratégia, não a descobrir. ­­

Agora que você já viu o conceito de Balanced Scorecard, pode ter ficado curioso a respeito de como ele surgiu. É o que veremos agora.

Como surgiu o Balanced Scorecard?

O Balanced Scorecard não surgiu do nada: na década de 90, os teóricos Kaplan e Norton estudaram dois grupos de empresas americanas.

As empresas do primeiro grupo baseavam a análise do negócio em indicadores financeiros e contábeis, como faturamento, lucro, custos e assim por diante. As do segundo grupo baseavam-se tanto em indicadores financeiros e contábeis quanto em indicadores operacionais (atividades, serviços, produção, qualidade etc.), relacionando-os.

Ao final do estudo, a conclusão foi de que o grupo que relacionava os indicadores financeiros e operacionais apresentava maior desempenho e resultados positivos do que o grupo que não relacionava.

Segundo Kaplan e Norton, o nome Balanced Scorecard reflete o equilíbrio (balance) entre os objetivos de curto e longo prazo, medidas financeiras e não financeiras, indicadores operacionais e não operacionais e entre perspectivas internas e externas de desempenho. Mas quais são essas perspectivas exatamente?

Como funciona o Balanced Scorecard: as 4 perspectivas do BSC

Kaplan e Norton propõem que o Balanced Scorecard se organize em torno do equilíbrio entre quatro perspectivas. Essas dimensões auxiliam no acompanhamento das ações feitas em prol da estratégia. Temos a perspectiva financeira, a do cliente, a de processos internos e a de aprendizagem e crescimento. Em empresas comerciais, com fins lucrativos, essas são as perspectivas mais comuns, mas podemos alterar nomes ou mesmo a posição de algumas delas conforme o segmento da empresa.

A lógica que elas seguem é que a perspectiva mais ao topo é a que mais demonstra o resultado esperado do “negócio”, e a mais abaixo é a que mais influi no resultado acima. Então, se utilizarmos o Balanced Scorecard num órgão público, a perspectiva de cima não será financeira, pois o lucro não será o alvo. Talvez a perspectiva do topo seja cidadania, bem-estar social ou senso de justiça, por exemplo.

Então, a organização das perspectivas não é fixa, mas é proposta por Kaplan e Norton como a que melhor atende à maioria das organizações privadas com fins lucrativos.

Há uma relação de dependência entre cada uma das perspectivas, que pode ser observada no esquema abaixo:

perspectivas do bsc

Como as setas indicam, as perspectivas têm uma forte relação com a visão e a estratégia da organização. Cada uma das perspectivas depende da anterior e afeta a perspectiva seguinte.

Leia de cima pra baixo: nossas metas financeiras serão alcançadas em mercados estratégicos através da construção de atributos esperados por estes mercados, na perspectiva do cliente. Estes atributos são construídos pelas mudanças nos processos internos, viabilizados pelos habilitadores (pessoas, tecnologias e infraestrutura, geralmente) mencionados na perspectiva da aprendizagem e crescimento.

Vamos entender as perspectivas propostas mais a fundo:

Financeira

Nessa perspectiva, o foco é o cumprimento de metas e objetivos que se refletem em aspectos financeiros do negócio. Esses objetivos podem envolver o aumento dos lucros, do valor de mercado da empresa, geração de retorno aos acionistas, redução de custos etc. Os indicadores que podem ser usados para acompanhar o cumprimento dos objetivos dessa perspectiva são o faturamento bruto, ticket médio, lucro líquido, margem de contribuição e assim por diante.

Cliente

A perspectiva de clientes se divide em duas partes. Em geral, ela inclui indicadores relacionados diretamente ao mercado e aos clientes, preocupando-se com a sua satisfação, fidelidade e retenção. Para isso, é importante que se dê atenção a indicadores de atendimento, prazo, qualidade e custos.

Vamos entender as duas partes mais a fundo:

1) Mercados estratégicos

A primeira parte dos objetivos dessa perspectiva refere-se aos mercados estratégicos que a empresa quer atingir. Alguns exemplos podem ser ampliar atuação internacional, expandir no mercado automotivo, expandir em pequenas empresas etc. Nesses objetivos, normalmente declara-se os movimentos que a empresa deseja fazer, ou seja, o que já está dominado não precisa entrar na estratégia.

2) Clientes

Nessa parte, a empresa pergunta “como queremos que os clientes nos vejam?” para que possa alcançar os mercados estratégicos propostos na primeira parte. É possível que sejam necessárias mudanças nos processos internos para que a empresa consiga alcançar o reconhecimento dos clientes. Explicaremos sobre isso a seguir.

Processos internos

Quando o gestor questiona “No que devemos ser melhores?” está se referindo à perspectiva dos processos internos. Esses processos envolvem a dinâmica da organização. Como dissemos, os processos internos são determinantes para o alcance dos objetivos da perspectiva anterior, a conquista de mercados estratégicos. Como todas as perspectivas são conectadas, os processos internos também influenciam nas metas financeiras.

Por isso, é preciso afetar processos para que a estratégia seja suportada pela engrenagem organizacional. Se a estratégia é criar um modelo de franquias, por exemplo, a empresa precisa construir um processo que suporte isto, ou seja, amadurecer um modelo de franqueamento.

Aprendizagem e crescimento

Uma vez estabelecidos os objetivos para a perspectiva financeira, de clientes e de processos internos, a organização precisará ter uma base para atingi-los, os habilitadores dos processos. Para isso, é válido desenvolver as pessoas, para que sejam competentes, hábeis, treinadas, motivadas, engajadas e satisfeitas, as tecnologias (tanto da informação quanto da produção) e a infraestrutura física (equipamentos, prédios, instalações etc.).

Há uma relação de dependência entre cada uma das perspectivas, que pode ser observada no esquema abaixo:

Como as setas indicam, as perspectivas têm uma forte relação com a visão e a estratégia da organização. Cada uma das perspectivas depende da anterior e afeta a perspectiva seguinte.

Leia de cima pra baixo: nossas metas financeiras serão alcançadas em mercados estratégicos através da construção de atributos esperados por estes mercados, na perspectiva do cliente. Estes atributos são construídos pelas mudanças nos processos internos, viabilizados pelos habilitadores (pessoas, tecnologias e infraestrutura, geralmente) mencionados na perspectiva da aprendizagem e crescimento.

Como vimos, a estratégia da organização é o norte do Balanced Scorecard. Sem ela, não faz sentido utilizar a ferramenta. Por isso, para dar o primeiro passo é preciso ter em mãos a visão e a estratégia da organização. Mas tão importante quanto ter uma estratégia é construir sua execução. Vamos aprender como fazer isso?

Como montar o Balanced Scorecard em 7 passos

O mapa estratégico é o principal instrumento do Balanced Scorecard. Trata-se de uma representação visual dos objetivos estratégicos que devem ser alcançados em cada perspectiva do BSC. Isso dá visibilidade para a estratégia, facilitando o seu monitoramento.

mapa-estratégico balanced scorecard

Confira passo a passo como montar o mapa estratégico e consolidar o BSC na sua organização.

1. Estabeleça temas estratégicos

O mapa estratégico é uma ferramenta muito eficiente. Para começar a montá-lo, é preciso estabelecer de 3 a 4 temas estratégicos que devem estar de acordo com as quatro perspectivas do BSC. Os temas são as grandes dimensões que a sua empresa irá seguir, como um resumo das estratégias. Alguns exemplos de temas são: internacionalização da empresa, expansão geográfica, crescimento por aquisições, excelência operacional e assim por diante.

2. Defina objetivos estratégicos

Depois, os temas estratégicos se desdobram em objetivos estratégicos. Podem existir casos em que, para executar a estratégia, nem todas as perspectivas precisem ser contempladas. Por exemplo: quando a organização já tem uma equipe capacitada para executar as iniciativas, não precisa colocar um objetivo na perspectiva de aprendizagem e crescimento.

No processo de definição dos objetivos, é importante envolver várias pessoas. Isso ajuda a gerar engajamento na execução da estratégia, pois cada um já ficará ciente dos impactos das suas ações no todo. Isso pode ser feito através de sessões de ideação, momentos em que um time multidisciplinar se reúne para trocar ideias.

3. Atribua indicadores e metas aos objetivos

Feito isso, os objetivos precisam ter um indicador que mostre se eles estão sendo cumpridos ou não. Os indicadores (aqueles que vimos quando falamos das perspectivas) possibilitam a verificação do cumprimento das metas, e isso permite saber quais são os objetivos bem-sucedidos e quais os que precisam de mais atenção.

É muito importante que as relações de causa e efeito entre os indicadores sejam bem visíveis. Dê uma olhada no nosso webinar sobre Gestão de KPIs (indicadores-chave de performance) para saber mais sobre isso.

Gestão de KPIs aprenda a montar um sistema de performance de indicadores

4. Defina iniciativas estratégicas para atingir os indicadores

É preciso definir iniciativas estratégicas, isto é, ações que se desenvolvam na prática, para atingir os indicadores. Essas iniciativas podem ser em formato de projeto, considerando os objetivos delimitados no passo 2. Algumas iniciativas podem ser: criar produtos ou serviços inovadores, terceirizar ou automatizar algumas atividades, modificar processos, entre outras.

5. Defina os responsáveis por cada ação

Depois, devem ser definidos os responsáveis por cada iniciativa, mesmo que o espírito da execução seja colaborativo. É comum que uma ação seja executada por vários integrantes da equipe, mas nesse caso é importante que apenas um integrante seja determinado como responsável. Desse modo, a comunicação entre os gestores e as equipes fica centralizada nos responsáveis.

6. Acompanhe o andamento da estratégia

Após estruturar temas, objetivos, metas, indicadores e iniciativas é preciso acompanhar o desempenho dos indicadores e o progresso das iniciativas. Nesse sentido, é muito interessante promover reuniões de acordo de resultado, que são momentos em que a equipe se junta para analisar e discutir ações de resposta aos indicadores, adequar a estratégia diante de novas questões de mercado e definir os próximos passos.

Além de criarem compromisso com as metas, essas reuniões envolvem mais os colaboradores no processo, possibilitando que eles tragam para o grupo as dificuldades encontradas no caminho e tentem encontrar soluções para elas.

7. Apresente o BSC para os seus colaboradores

Ainda, é válido disseminar o conceito do BSC pela empresa, divulgar qual é a ferramenta utilizada para estruturar a estratégia e como ela funciona. As reuniões e os treinamentos podem ser úteis para divulgar a metodologia. Nos treinamentos, a proposta é mais voltada para que os colaboradores conheçam a estratégia e reconheçam sua importância no processo. Já nas reuniões, o foco é o alinhamento e a formulação de planos de ação, de forma que todo o grupo contribua com sugestões que norteiem os próximos passos.

Agora, você já sabe todos os passos da implementação do Balanced Scorecard. Que tal conhecer os benefícios que ele pode trazer à sua organização?

Benefícios do Balanced Scorecard

O uso adequado do Balanced Scorecard aumenta as chances de a empresa efetivamente alcançar as estratégias estipuladas, e no geral, melhora os resultados na administração da empresa. Vamos falar um pouco mais das vantagens desse método:

Melhora o planejamento estratégico

Essa, sem dúvida, é uma das vantagens mais visíveis e importantes. O BSC é um método lógico que ajuda os gestores a pensarem nas relações de causa e efeito, através do mapa estratégico. O processo de criação do mapa garante que o consenso seja alcançado em um conjunto de objetivos estratégicos.

Assim, os resultados de desempenho, facilitadores ou impulsionadores do desempenho futuro, são mapeados para criar uma imagem completa da estratégia.

Melhor comunicação e execução estratégica

Imagine a situação: quando não entendemos determinado assunto, fica difícil tentar ajudar, certo? No BSC, é a mesma coisa. Como uma pessoa envolvida vai ajudar a executar uma estratégia que ela não entendeu completamente?

Aí entra a importância do mapa estratégico. Ele é uma ferramenta que permite que todas as áreas da empresa comuniquem a estratégia interna e externa facilmente, de forma visual, dinâmica e simples, para que todos consigam compreender os objetivos. Dessa forma, essa “imagem em uma página” facilita a compreensão da estratégia e ajuda a envolver a equipe e os stakeholders na revisão e entrega da estratégia.

Aumenta o alinhamento entre projetos e iniciativas

O Balanced Scorecard ajuda os colaboradores e a organização a mapear seus projetos e iniciativas em direção aos objetivos estratégicos, assim, garante que os projetos estejam totalmente focados na entrega dos objetivos mais estratégicos possíveis.

Melhora a gestão da informação

A abordagem do BSC ajuda as organizações a arquitetar KPIs de desempenho para seus mais variados objetivos estratégicos. Isso ajuda a garantir que as empresas acompanhem os números que realmente importam, evitando perda de tempo e dinheiro. Além disso, contribui para tomadas de decisões mais precisas.

Facilita o alinhamento dos processos

Um BSC bem feito e implementado também ajuda a alinhar processos organizacionais como orçamentos, gestão de riscos corporativos, etc. Isso possibilita a criar uma organização realmente focada na estratégia.

Entendeu como o Balanced Scorecard funciona? Se você quer se aprofundar mais ainda no tema, confira nosso webinar sobre BSC de processos! É só clicar no banner abaixo e assistir o conteúdo gratuitamente:

BSC de processos

Gestão de performance: faça com 6 dicas simples

O sonho de todo gestor é conseguir fazer uma boa gestão de performance, para ser capaz de estabelecer métricas mais objetivas e tomar decisões com base na performance individual e de equipe, e não apenas com base em achismos.

Na sua empresa, você faz gestão de acordo com os resultados que a equipe entrega ou com base em percepções de esforço?

Quer saber como fazer isso? Então acompanhe nosso texto:

O que é gestão de performance com indicadores?

A gestão de performance com indicadores é um método de gestão que considera o estabelecimento de indicadores para medir o desempenho da empresa na consecução de seus objetivos estratégicos.

É como quando você determina um destino de viagem: escolhe uma estrada e, ao longo do percurso, avalia se essa estrada é a mais indicada ou se você pode tomar atalhos para chegar mais rápido, com mais qualidade e com menos recursos.

Ao avaliar constantemente suas ações por meio desses indicadores, você tem a capacidade de obter melhores resultados ao longo do tempo, corrigir possíveis falhas e com isso chegar ao seu objetivo com mais rapidez.

Benefícios da gestão de performance

 

Por isso, separamos 6 dicas simples para te ajudar a fazer gestão de performance na sua empresa. Confira:

Como fazer Gestão de Performance com 6 dicas simples:

1. Utilize o BSC

Balanced Scorecard (BSC) é uma ferramenta que ajuda a traduzir a estratégia organizacional em indicadores correlacionados, para estipular metas e métricas condizentes com a estratégia do negócio.

Como essa é uma ferramenta importante, temos um texto inteiramente dedicado a ela. Leia para entender o que é Balanced Scorecard (BSC), como usá-lo na sua estratégia e implantá-lo no seu negócio.

2. Monte um sistema de performance

Um indicador sozinho e sem contexto não passa de um número. Para gerenciar a performance do negócio, é ideal montar um diagrama causal, que mostra a relação de causa e efeito entre os indicadores. Para entender melhor, observe este diagrama de uma pizzaria fictícia:

Diagrama de relações causais

Perceba como cada fator impacta no outro, criando uma espécie de “efeito dominó”. É por isso que não basta mensurar dados de forma isolada sem colocá-los no contexto corporativo.

Entender essa relação de indicadores no seu negócio permite identificar a causa-raiz dos problemas e melhorar a gestão.

3. Estruture cerimônias de performance

Outra prática indispensável é criar cerimônias de performance. Essas cerimônias servem para:

  • Estruturar acordos, metas e desafios;
  • Checagem de indicadores;
  • Avaliação de performance individual e do time;
  • Feedbacks.

Lembre-se que cerimônias são diferentes de uma simples reunião. Cerimônias devem fazer parte da rotina da equipe e possuem um roteiro bem definido.

4. Tenha um arquiteto de performance

Implantar gestão de performance a nível organizacional pode ser difícil, especialmente em empresas muito grandes. Contar com um arquiteto de performance pode simplificar essa missão.

Arquiteto de performance é um profissional que facilita a compreensão dos sistemas organizacionais por meio de métricas.

Ele vai estabelecer rotinas, padrões, processos e métricas para implementar a gestão de performance em toda a organização, interconectando dados e assegurando que a performance se torne parte da cultura organizacional.

5. Utilize a tecnologia

A tecnologia é uma importante aliada para a gestão de performance. Utilizar um software de gestão vai te ajudar a:

  • Extrair relatórios de performance individuais e de equipe
  • Gerar painéis de indicadores
  • Gerenciar a produção no dia a dia
  • Gerenciar prazos, custos, esforço e outros fatores que impactam a performance

Aqui na Euax Consulting nós utilizamos e recomendamos o Artia.

6. Crie uma cultura de performance

Essa dica é na verdade uma consequência das anteriores. Quando a gestão de performance faz parte da cultura da empresa, ela é aplicada no dia a dia das equipes para garantir o bom desempenho organizacional.

Mudar o pensamento dos colaboradores para o novo modelo de gestão não é um processo que acontece do dia para a noite. É algo lento e que deve ter o apoio incondicional da alta gestão para que passe a fazer parte da cultura organizacional.

Para tanto, existem alguns passos que devem ser dados:

  1. Defina seus objetivos: pergunte-se onde sua empresa vai estar daqui a 5 ou 10 anos e armazene essa informação. Esses são os objetivos-macro que darão origem aos indicadores.
  2. Defina seus indicadores: como você vai medir o desempenho da empresa em atingir esses objetivos? Os indicadores devem medir se esses objetivos estão sendo alcançados.
  3. Crie uma história: como esses indicadores serão mensurados e interpretados? Para responder isso você deve montar uma história e registrá-la para que fique claro.
  4. Alcance: onde buscar o conhecimento necessário para atingir seus objetivos? Existem outras metas que podem ser integradas para melhorar sua análise?
  5. Distribua responsabilidades: esse é o momento de dividir as responsabilidades sobre quem deve responder por cada indicador.
  6. Comunique: compartilhe essa visão de foco em resultados e engaje as pessoas nessa missão.
  7. Mensure: acompanhe os indicadores e saiba o que eles representam para sua empresa.
  8. Adapte: corrija os desvios, aprimore sua estratégia e alcance melhores resultados.

Para entender melhor esse passo a passo, ensinamos no webinar Gestão de KPIS como montar na prática um sistema de performance de indicadores. Confira:

CTA-Gestão-de-KPIs-aprenda-a-montar-um-sistema-de-performance-de-indicadores

Quais tipos de indicadores você deve acompanhar

Cada empresa tem seus próprios indicadores de desempenho, segundo seus objetivos estratégicos. Entretanto, de maneira geral, podemos agrupá-los em 4 grandes áreas:

Indicadores estratégicos

São aqueles atrelados à conquista da sua visão de negócio. Eles auxiliam na tomada de decisão e permitem avaliar sua performance ao longo de todo o percurso, como aumento do market share, liderança de mercado etc.

Indicadores de qualidade

Estão diretamente ligados à satisfação do cliente e à qualidade de produtos e serviços. Ajudam a promover uma melhor experiência de compra para seus consumidores e a identificar oportunidades de aprimoramento nos seus produtos e serviços.

Indicadores de capacidade

Também estão ligados à qualidade dos produtos e serviços, mas avaliam a eficiência e eficácia dos seus processos internos. Com processos mais ágeis e eficazes, você pode atender (e, quem sabe, até superar) as expectativas dos seus clientes, aumentando a satisfação.

Indicadores de produtividade

Estão atrelados à sua capacidade de produzir mais com menos. Quanto menos recursos consumidos em todos os processos, mais eficiente sua empresa se torna, aumentando assim sua lucratividade.

Diagnóstico de performance

Para saber como está a performance das equipes hoje, você pode fazer um diagnóstico de performance. Isso vai ajudar a enxergar pontos de melhoria para melhorar os resultados organizacionais.

Para isso, você pode utilizar ferramentas como:

Temos um post que ensina em detalhes como fazer um diagnóstico de performance em apenas 3 passos, não deixe de ler.

Você já utiliza a gestão de performance com indicadores-chave na sua empresa? Gostaria de se aprofundar mais no assunto? Então confira nosso kit para começar a gerenciar um time de alta performance. Nele, você terá acesso a:

  • [WEBINAR] Como medir a performance de uma equipe?
  • [TEXTO] Painel de indicadores: como e por que construir um para sua organização
  • [CANVAS] Acordo de performance para gestão de equipe
  • [TEXTO] 4 passos para montar uma equipe de alta performance
  • [WEBINAR] Como elevar a performance do negócio com inovação?

Como montar uma equipe de alta performance

Gestão de Programas para Gerar Resultados

Este foi o título da palestra que proferi nesta última quinta-feira (31/03/2011) em Florianópolis na Conferência Internacional de Gerenciamento de Projetos, evento promovido pelo PMI SC.

A intenção foi chamar atenção para esta fenomenal ferramenta para criação de resultados: a gestão de programas.

O PMI® define programas como “Um grupo de projetos relacionados e gerenciados de um modo coordenado para obtenção de benefícios e controle que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente”.

Este definição permite que muitos tipos de iniciativas possa se enquadrar e serem tratadas como programas, assim como já vemos no mercado hoje.

Mas chamamos a atenção para um tipo específico de programa: aqueles usados para concretizar objetivos mega, super, extra estratégicos.

Alguns exemplos abaixo:

1.       Queremos faturar R$ 1 bi em 2015 (numa empresa que fatura R$ 400 M);

2.       Nosso valor de mercado deve ser de R$ 500 M em 2012 (numa empresa que vale R$ 300M);

3.       Internacionalizar a empresa (numa empresa que somente tem vendas nacionais);

4.       Seremos uma empresa de inovação, obtendo 30% do nosso faturamento com novos produtos (numa empresa que desenvolve muito pouco novos produtos);

5.       Vagas em sala de aula em horário regular para 100% das crianças (numa prefeitura com dificuldades em prover vagas em horário regular);

A reflexão é: como estamos lidando com os objetivos mais importantes da nossa organização? Sendo tão expressivos, estamos aplicando a energia, atenção e mesmo os métodos necessários?

A proposta é adotar nas organizações, independente de tamanho, setor ou segmento, a gestão de programas para pelo menos 1 ou 2 dos objetivos estratégicos mais importantes, estabelecendo então uma nova ferramenta para concretizar o planejamento estratégico.

Baseado nisto, propomos na apresentação 14 práticas e dicas para aumentar significativamente os resultados destas iniciativas:

1.       ALOQUE UM GERENTE DE PROGRAMA

2.       ACREDITE NO PODER DE UMA VISÃO

3.       FOQUE EM BENEFÍCIOS

4.       PLANEJE TOP-DOWN

5.       PLANEJE DE FORMA PROGRESSIVA, FLEXÍVEL E ÁGIL

6.       ESTABELEÇA A GOVERNANÇA

7.       “EXECUTION MUST BE SEXY!”

8.       LIDERE!

9.       GERENCIE STAKEHOLDERS, MUITO!

10.   GERENCIE RISCOS, O SUFICIENTE!

11.   INVISTA EM COMUNICAÇÃO!

12.   ANTECIPE RESULTADOS: QUICK-WINS

13.   PERPETUE A EXPERIÊNCIA

14.   CELEBRE, COMEMORE!

Fique a vontade para publicar seus comentários e mesmo dúvidas no próprio post.

PMI® é uma marca registrada do Project Management Institute.

Consultoria Conduzimos gestores e suas equipes à conquista de resultados! Outsourcing Alocação de profissionais especializados e de alta maturidade Capacitação Treinamentos In Company
@mrjackson