Lean IT: saiba como aplicar essa metodologia na gestão de processos de TI

O Lean Thinking, ou pensamento Lean, é um modelo gestão voltado ao desenvolvimento de pessoas e processos, com o objetivo de eliminar desperdícios de tempo e recursos e voltar o foco para as atividades que agregam valor ao cliente e a empresa.

Esse método, que surgiu a partir do modelo de produção da empresa Toyota, quando aplicado a TI, busca erradicar tudo aquilo que diminui o nível do serviço e não agrega valor à organização.

Quer saber o que é Lean IT e como aplicá-lo em seus processos? Siga com a leitura para descobrir.

O que é Lean IT?

Lean IT é o nome dado a aplicação dos princípios do Lean no gerenciamento de produtos ou serviços da Tecnologia da Informação (TI). Ao aplicar os conceitos do lean na TI, busca-se:

  • Remodelar os processos de TI e criar parâmetros de relacionamento, produtividade e desenvolvimento dos colaboradores;
  • Produzir soluções que agreguem maior valor ao cliente e a organização;
  • Alinhar os serviços de TI com a estratégia do negócio, a fim de promover melhorias.

Dessa forma, a TI ganha um aspecto de produção moderno e passa a ser entendida como uma peça-chave para o alcance dos resultados.

Quais são os pilares do Lean?

O pensamento Lean se divide em cinco aspectos fundamentais para o seu funcionamento. Com eles, é possível trazer para a prática do dia a dia o que dita essa filosofia. Veja:

1. Gerar valor para o cliente

No método Lean, o cliente está no centro da cadeia produtiva. É preciso, antes de tudo, mapear as necessidades reais dos consumidores e desenvolver soluções que as atendam no formato adequado e no tempo esperado. Agregar valor ao cliente significa:

  • Entregar um serviço útil ao usuário. Considerando que as soluções de TI são intangíveis, o valor é medido pelo nível de satisfação e usabilidade que aquele serviço gera ao cliente.

Por exemplo, na gestão de processos de TI, podem ser identificados métodos redundantes ou obsoletos que não agregam valor no serviço entregue ao cliente e, portanto, eles podem ser eliminados.

2. Fluxo contínuo de processos

No Lean IT, é preciso mapear todos os processos da cadeia produtiva de TI desde a solicitação da demanda até a entrega. Com o mapeamento de processos, é possível identificar quais são as práticas que não agregam valor ao serviço e eliminar desperdícios, por exemplo:

  • Arquivos em desuso;
  • Softwares ultrapassados ou pouco utilizados;
  • Comunicação não padronizada;
  • Silos organizacionais;
  • Entre outros empecilhos que podem dificultar que os processos funcionem de forma contínua.

O objetivo é padronizar os processos para atingir um fluxo de trabalho contínuo.

3. Sistema puxado

No método Lean, é o cliente quem puxa o fluxo de valor. As soluções são produzidas conforme a demanda, não em larga escala, eliminando a necessidade de estocar produtos.

Assim, passa-se a produzir conforme o solicitado, não com base em suposições da necessidade do cliente. É uma mudança da forma de pensar de “será que ele gostaria de tal solução?” para “o que ele precisa?”

4. Automação

Para a TI, a automação é indispensável. A sua empresa precisa conter soluções de software e hardwares que sejam compatíveis com o nível de serviço dos colaboradores. De nada adianta ter o melhor profissional de TI se ele não possui os insumos necessários para o trabalho.

5. Melhora contínua

Para atingir a melhora contínua, é preciso ter um conhecimento profundo dos processos. Para isso, você pode:

  • Adotar uma visão de processos ponta a ponta;
  • Observar os indicadores de desempenho;
  • Mapear a performance do time;
  • Desenvolver soluções que aumentem a produtividade e melhorem a qualidade dos produtos e serviços.

Diferença entre a TI tradicional e o pensamento Lean IT

Existem algumas diferenças consideráveis entre os métodos tradicionais de TI e o Lean IT. De um lado, temos uma gestão mais preocupada com a estabilidade e o controle e outra mais voltada a velocidade e mudança. Confira na imagem:

Diferença entre TI e Lean IT

Quais os benéficos do Lean?

Entre os benefícios do Lean IT, podemos destacar:

  • Diminuem-se os retrabalhos;
  • Diminuem-se o estoque e inventario desnecessário;
  • Melhora as atividades da gestão;
  • Diminui-se o tempo de espera;
  • Reduz o excesso de processamento.

Como implantar o Lean IT na sua empresa

O responsável pela implementação deve considerar que o Lean gera uma mudança organizacional e por isso, a iniciativa precisa ser implantada a partir de 5 elementos:

  1. Faça uma avaliação Lean inicial (qual é o cenário atual da sua organização?);
  2. Desenvolva métricas de controle;
  3. Monte um cronograma de objetivos e metas;
  4. Desenvolva um plano de ação e formação (identificar quem deve ser treinado, quando e qual o papel na implementação);
  5. Reconheça o desempenho e a performance dos colaboradores.

Lembre-se que pode ocorrer de alguns desafios na implementação do Lean, pois ele provoca uma mudança da cultura organizacional.

Sistemas de apoio para implementar o Lean IT

SCRUM

O Scrum é um framework para gerenciar projetos de forma ágil. Nele, você encontra um conjunto de práticas e ferramentas que otimizam o processo de gestão.

No Scrum, a gestão de um projeto é dividida em sprints, que são ciclos curtos que podem variar de 2 a 6 semanas, onde são realizadas pequenas entregas do projeto em curso.

Assim, é possível acompanhar os resultados em tempo real e prevenir possíveis erros.

CICLO PDCA

O ciclo PDCA é uma ferramenta da qualidade utilizada para identificar e solucionar problemas em processos. Com ela, é possível realizar uma análise contínua dos processos, elevando o nível de qualidade e maturidade.

Com o ciclo PDCA, os gestores obtêm maior precisão na etapa de diagnóstico dos problemas, facilitando a criação de planos de ação e estratégias para previsão de falhas.

A Sigla PDCA significa:

  • Plan (planejar);
  • Do (fazer);
  • Check (checar);
  • Act (agir).

ITIL

O Information Technology Infrastructure Library (ITIL) é um conjunto de boas práticas voltadas para a gestão de serviços de TI. Sendo um framework de TI reconhecido a nível mundial, seu objetivo é melhorar os processos e alinhar as soluções desenvolvidas com a necessidade do negócio.

Quando se trata de Lean IT, a prática de desenho de serviços do ITIL é um fundamental para a iniciativa. Com ela, é possível:

  • Estruturar processos de TI;
  • Coordenar novas iniciativas;
  • Aprimorar os itens que compõe um serviço de TI.

Isso ocorre porque tanto Lean IT quanto o ITIL podem ser utilizados na gestão de processos de TI. Se você quer conhecer um pouco mais sobre desenho de serviços, clique no banner abaixo e saiba como adotar essa prática pode aumentar o valor do seu serviço.

Webinar ITIL: os processos do desenho de serviços

Lean Manufacturing: tudo o que você precisa saber sobre a eliminação de desperdícios


Você já ouviu a frase: “nada é menos produtivo do que tornar eficiente algo que nem deveria ser feito” (DRUNKER, Peter)?

Em meio a um contexto mercadológico extremamente competitivo, ter alta produtividade é muito importante, mas é preciso aplicá-la nos processos certos.

Por isso, investir em metodologias de gerenciamento de projetos, como o Lean Manufacturing, é algo fundamental para o sucesso das organizações.

Quer entender mais sobre o que é esse método? Continue lendo o post!

O que é Lean Manufacturing?

A gestão Lean é uma metodologia ágil que tem como foco a eliminação de desperdícios. Então, quando consideramos o Lean Manufacturing, falamos desta metodologia aplicada à manufatura.

Pela tradução, “lean” significa “enxuto”, ou seja, é um conjunto de práticas que vão aumentar a eficiência da linha produtiva por meio da otimização de processos.

Em linhas gerais, o objetivo do Lean Manufacturing é:

  • Maximizar a entrega de valor: entregar a melhor qualidade com o menor custo e esforço possível;
  • Eliminar desperdícios: identificar os gargalos e removê-los da linha de produção, garantindo a redução de gastos desnecessários.

Para isso, a Manufatura Enxuta conta com algumas premissas, princípios e ferramentas. Confira mais sobre cada um deles:

Pirâmide Lean Manufacturing

Fundamentos do Lean Manufacturing

Como qualquer metodologia de gestão, o Lean Manufacturing possui algumas premissas básicas para se desenvolver. São elas: Just In Time, Design Thinking e Desperdícios. Entenda cada uma a seguir:

Produção Just In Time

Just in time é um modelo produtivo que considera a produção sob demanda, “no momento certo”. A ideia é que o produto só seja feito quando houver a necessidade, evitando gastos excessivos com matéria prima e formação de estoque.

Este sistema foi desenvolvido na década de 80 pela Toyota. A partir da percepção de um mercado instável, foi preciso construir um formato de cadeia produtiva que suportasse estas novas exigências sem perder a capacidade de produzir com um ritmo acelerado.

É juntamente com esse modelo que surge o Lean, por isso este é um dos elementos fundamentais para executá-lo.

Veja mais sobre a história do Lean e o que é Lean IT!

Design Thinking

Design Thinking é um conjunto de técnicas que irá organizar as ideias de maneira mais interativa e criativa, facilitando o surgimento de insights e a tomadas de decisões.

Por se tratar de uma metodologia de curta duração e que pretende trazer retornos rapidamente, o Lean Manufacturing prioriza muito os recursos visuais, pois estes possibilitam uma compreensão mais rápida e abrangente sobre os processos analisados.

Leia também: Método Canvas

Desperdícios

Desperdício é o nome utilizado para se referir a toda atividade que não agrega valor ao produto ou serviço final. São processos que geram algum gasto desnecessário, seja de tempo, dinheiro ou esforço.

De acordo com a metodologia desenvolvida pela Toyota, há 7 tipos de desperdícios:

  1. Superprodução
  2. Transporte
  3. Estoque
  4. Espera
  5. Processamento
  6. Reparos
  7. Movimentação

7 desperdícios do Lean Manufacturing

Essa divisão em categorias auxilia na identificação de possíveis gargalos, porque direciona a análises mais pontuais e a tomada de atitudes específicas.

5 princípios do Lean Manufacturing

O pensamento Lean pressupõe 5 princípios básicos que irão direcionar a tomada de ações. São eles: identificação de valor, fluxo de valor, fluxo contínuo, produção puxada e perfeição.

1. Identificação de valor

Valor é aquilo que a empresa promete entregar ao consumidor, seja ele um produto, serviço ou até a experiência agregada à compra. Assim, a identificação de valor corresponde à delimitação dos propósitos de uma linha produtiva.

A partir disso, cria-se a base para a identificação dos desperdícios, pois tudo que não estiver alinhado a este valor deverá ser repensado.

Leia também: Proposta de Valor: aprenda tudo sobre ela

2. Fluxo de valor

Após delimitar os objetivos do produto ou serviço, é preciso pensar no fluxo desta cadeia produtiva. É o momento de avaliar recursos, custo de matéria prima, técnicas empregadas, tempo e qualidade de produção; sempre buscando identificar se há processos que podem ser eliminados.

3. Fluxo contínuo

Como o próprio nome indica, é necessário manter um fluxo de produção. Para isso, é importante mapear o potencial produtivo da empresa, porque este indicará se o fluxo está de acordo com o desejado ou não.

Mas, cuidado! Ter um fluxo contínuo não significa ter uma produção massiva e ininterrupta. Se o objetivo é ter alta produtividade, é preciso ter a expertise de fazer pausas no momento certo.

4. Produção puxada

É a entrega de acordo com a demanda, seguindo a ideologia do Just in time. A ideia desta etapa é estabelecer estratégias de percepção de mercado para, posteriormente, construir uma logística que permita a entrega certa no momento adequado.

5. Perfeição

Após estruturados os processos, identificado melhorias e eliminado desperdícios, vem a fase de perfeição, na qual o processo fornecerá o valor proposto do modo mais produtivo e eficaz.

Principais Ferramentas do Lean Manufacturing

Para identificação dos desperdícios e melhor gestão dos processos, existem inúmeras ferramentas que são utilizadas dentro da metodologia Lean. As principais são a 5s, Kaizen e Kanban.

  • 5s: é uma ferramenta para avaliação lógica de desperdícios. Para promover a qualidade do ambiente de trabalho, ela atua em cinco eixos de atenção – utilização, organização, limpeza, normalização e disciplina.
  • Kaizen: é uma ideologia que impulsiona a valorização do trabalhador, compreendendo que o resultado do trabalho depende de ações individuais e coletivas. Assim, incentiva um ambiente colaborativo e a construção de um clima organizacional favorável ao desenvolvimento.
  • Kanban: é um método visual de organização de tarefas. Geralmente divide os afazerem em cards de acordo com o status da atividade – não iniciado, em andamento e concluído -, o que possibilita uma eficiente visualização de prazos e demandas.

Como usar o Lean Manufacturing

O objetivo principal da Manufatura Enxuta é aumentar a produtividade e maximizar o valor entregue aos consumidores. Então, ela está muito voltada para a otimização da produção, trazendo mudanças pontuais a curtos prazos.

Há uma avaliação da eficácia dos processos e uma rápida implementação de soluções. Assim, ele permite retornos quase que imediatos, sendo uma ótima opção para gerar fôlegos ao longo de projetos mais complexos.

Um ótimo exemplo dessa junção de metodologias é a união do Lean Manufacturing e BPM. Assista ao Webinar para entender:

BPM e Lean Manufacturing, será que dá certo?

Lean Manufacturing Vs. Lean Office

A ideologia desenvolvida pela Toyota, Lean Manufacturing, fez tanto sucesso no contexto industrial que as estratégias do Lean começaram a ser utilizadas em outras áreas.

Por isso, hoje é comum subdividi-lo de acordo com o tipo de processo organizacional trabalhado. Os dois mais conhecidos são: o Lean Manufacturing, referente a processos físicos e da manufatura; e o Lean Office, referente a processos administrativos e característicos dos escritórios.

A ideologia base é a mesma: encontrar possíveis gargalos e eliminar desperdícios. Mas, o que irá variar é a área no qual estes processos se encontram, que pode ser a linha física de produção ou o marketing, RH e gerência, por exemplo.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a metodologia enxuta, que tal aprender a como obter eficiência e qualidade nas operações organizacionais? Confira o post sobre excelência operacional!

A implementação do Lean e seus desafios

Lean nada mais é do que uma filosofia conhecida como “mentalidade enxuta”, e que tem por objetivo eliminar desperdícios na cadeia de produção, assim maximizando o valor agregado dos produtos acabados na visão do cliente.

A implementação do Lean se dá através do mapeamento do fluxo de valor e posterior ajuste em processos, procedimentos e aplicação de um conjunto de ferramentas relativamente simples, focadas na gestão visual, padronização e operações à prova de erros.

Legal, então se as ferramentas são simples, a implementação também será, certo?

Depende! Com certeza essa não era a resposta que você estava esperando, mas é isto mesmo: o sucesso da implementação dependerá não só das ferramentas ou dos novos processos mapeados, mas sim, de o quanto a organização estará disposta a passar por uma mudança cultural.

Lean prega a eliminação de desperdícios em toda a cadeia de produção, ou seja, precisará envolver as áreas de marketing, manufatura, comercial, logística, recursos humanos, etc. Existem várias formas de se iniciar a implementação do Lean, seja partindo de uma consultoria externa, de iniciativa interna ou mesmo motivada por um cliente ou fornecedor que já aplica o Lean e acaba expandindo para a sua cadeia de produção.

Independentemente da origem, uma prática de mercado para a implementação do Lean passa pela criação de um “grupo Lean” dentro da empresa, responsável por mapear o fluxo de valor e implementar melhorias em conjunto com as áreas da organização. Portanto, o “grupo Lean” se torna o agente de mudança nas áreas da empresa.

Leia mais: Conheça o Lean IT e como implementar na sua empresa

A complexidade em implementar o Lean

Nesse ponto é que começa a aparecer a complexidade da implementação. Lembra do que falei no começo do post? A complexidade dependerá da disposição da organização para as mudanças.

Isso porque esse “grupo Lean” terá que promover mudanças com o envolvimento de muitas pessoas, dos mais variados níveis hierárquicos e com interesses conflitantes relacionados ao sucesso da implementação.

Em geral, o primeiro sentimento é de que postos de trabalho deixarão de existir, e realmente deixarão! Porém existem maneiras diferentes de enxergar essa mensagem, e é neste momento que o “grupo Lean” deverá ter o apoio da alta administração para transmitir à equipe que os postos de trabalho não deixarão de existir, mas sim serão reposicionados.

Esse reposicionamento visará otimizar a produção, gerar competitividade no mercado e conseqüentemente garantir o posto de trabalho. Se a empresa “produz desperdícios”, ela não se manterá no mercado, aí sim, os postos de trabalho deixarão de existir. Esta é a mensagem que deve ser transmitida e compreendida pelos envolvidos.

A melhor forma de contornar isto, é que essa mensagem seja originada no topo do nível hierárquico, e não que se espere que o “grupo Lean” consiga isto através do trabalho de formiguinha, de pessoa em pessoa convencendo-as aos poucos.

Claro que o grupo terá um papel importantíssimo em manter isto na cabeça das pessoas, mas sem o apoio da alta administração, dificilmente conseguirão atingir os objetivos. Esse alinhamento deve ser responsável por gerar o comprometimento de todos os envolvidos, assim evitando que o ouvido das equipes seja seletivo, ouvindo somente que “o posto de trabalho deixará de existir”.

Se isso ocorrer, a implementação correrá sérios riscos de alcançar o fracasso.

Leia também sobre Lean Manufacturing e entenda tudo sobre eliminação de desperdícios!

O Lean precisa estar no planejamento

Trocando em miúdos, tudo o que falamos até aqui não lhe parece familiar? Veja bem, falamos em dificuldades de comunicação e falta de apoio da alta administração. A propósito, não são estes os fatores que estão dentre as principais causas de falhas em projetos?

Ou seja, muitas implementações do Lean falham porque não são tratadas como projetos. Portanto, como todo bom projeto, o Lean precisa estar no planejamento estratégico da organização e as pessoas precisam ser envolvidas de forma planejada para que se alcance o comprometimento das equipes dentro dos objetivos do projeto. Mas isso não é tudo, pois existe outro fator importante e que precisa estar alinhado dentro da organização, que é contextualizar a melhoria contínua dentro de um projeto.

De acordo com a estratégia da empresa, podemos ter um projeto para cada fase da implementação ou apenas um projeto tratado em ondas sucessivas, porém o que precisa ficar bem claro neste contexto é que a cada melhoria implementada, os benefícios percebidos serão cada vez menores.

Isso quer dizer que em uma primeira fase, o ganho em produtividade pode ser de 50%. Na segunda fase será de 20%. Na terceira 5%. A cada fase fica mais difícil obter e demonstrar ganhos, pois é aí que muitas implementações do Lean também pecam.

Enquanto os ganhos são visíveis aos olhos, a alta administração compra a ideia. Porém, quando as melhorias começam a gerar baixos percentuais de ganho, a alta administração abandona a iniciativa.

Relembrando o caso da Toyota, se eles pensassem assim, talvez em 1970 o TPS tivesse sido abandonado e esse case de sucesso jamais seria “copiado” e aplicado de forma revolucionária na maneira de se enxergar a produção.

Lembre-se: o sucesso da implementação do Lean, depende da maneira que você enxergará a filosofia dentro do contexto da sua empresa. A dica é que o Lean seja um projeto desmembrado do planejamento estratégico da organização, que tenha apoio total da alta administração e que as pessoas estejam motivadas e abertas à mudança cultural.

Se você não enxerga algum destes fatores dentro da sua organização, é bom repensar se esse é o momento certo para dar os primeiros passos rumo à sua aplicação.

Aprimore os processos da sua empresa! Assista ao nosso webinar gratuito sobre BPM e Lean e veja como essas metodologias se complementam para aumentar a performance da sua organização.

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