MITRE ATT&CK: guia com o que é, importância e mais! 

O MITRE ATT&CK é um guia abrangente e globalmente reconhecido que fornece uma visão detalhada das táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) usados por adversários cibernéticos.  

Ele permite que as organizações entendam melhor as ameaças que enfrentam, identifiquem lacunas em suas defesas e implementem controles de segurança mais eficazes.  

Além disso, ele promove uma linguagem comum que facilita a comunicação e a colaboração entre os profissionais de segurança. 

Neste artigo, vamos explorar em profundidade o que é o MITRE ATT&CK, sua importância no campo da cibersegurança e muito mais!  

Portanto, se você está procurando aprimorar sua estratégia de segurança da informação e cibersegurança ou simplesmente deseja aprender mais sobre este recurso, siga a leitura!  

O que é Mitre ATT&ACK? 

O MITRE ATT&CK (Adversarial Tactics, Techniques, and Common Knowledge) é uma estrutura desenvolvida e mantida pelo MITRE Engenuity Research Center, que mapeia as táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) comumente utilizados por cibercriminosos em seus ataques cibernéticos 

Esta estrutura é uma ferramenta essencial para profissionais de segurança da informação, ajudando-os a entender como os adversários operam, quais técnicas empregam e quais pontos de entrada costumam explorar durante um ataque. 

O MITRE ATT&CK oferece uma visão abrangente das fases de um ataque, desde a entrada inicial na rede até a exfiltração de dados, e documenta as diferentes táticas e técnicas que os adversários usam em cada fase.  

Isso permite que as organizações identifiquem melhor suas vulnerabilidades, avaliem sua postura de segurança e desenvolvam estratégias mais eficazes de defesa cibernética. 

Mas, você sabe exatamente qual a importância desse framework? Isso é o que vamos ver no tópico a seguir! Confira: 

Qual a importância desse framework? 

Certamente você já se deparou com o ditado “é melhor prevenir do que remediar” em algum momento da sua vida e é real, investir em prevenção antes que os problemas surjam não apenas é mais vantajoso, mas também mais econômico em longo prazo. 

Com o MITRE ATT&CK, os profissionais de segurança podem acompanhar as tendências e evoluções no cenário de ameaças cibernéticas. Ao estar ciente das técnicas mais recentes utilizadas pelos cibercriminosos, as organizações podem antecipar possíveis ataques e tomar medidas preventivas para mitigar essas ameaças antes que elas se tornem uma realidade. 

Além disso, o framework permite que as organizações identifiquem lacunas em suas defesas cibernéticas, compreendendo melhor as táticas que os adversários podem empregar para comprometer seus sistemas. Isso possibilita a implementação de medidas proativas para fortalecer a segurança e reduzir o risco de sucesso de ataques. 

O MITRE ATT&CK também fornece uma linguagem comum para descrever e classificar as ameaças, facilitando o compartilhamento de conhecimento e melhores práticas entre profissionais de segurança da informação e organizações.  

Isso promove a colaboração e a cooperação na defesa contra ciberataques em toda a comunidade de segurança. 

Confira também o post de ISO 27001

Táticas do framework MITRE ATT&CK 

Imagem com as táticas de MITRE ATT&CK
Táticas utilizadas no MITRE ATT&CK

Acesso Inicial 

O acesso inicial representa a primeira etapa de um ataque, na qual os adversários obtêm acesso inicial à rede da vítima. Isso pode ocorrer por meio de técnicas como phishing, exploração de vulnerabilidades em sistemas expostos à internet ou até mesmo o uso de credenciais vazadas.  

💡Como prevenir: implementando medidas de segurança, como treinamento de conscientização para os funcionários sobre práticas seguras de navegação na internet. Além disso, é importante utilizar firewalls e sistemas de detecção de intrusões para bloquear atividades suspeitas. 

 

Execução

A etapa de execução ocorre quando os invasores executam código malicioso ou comandos em sistemas comprometidos. Isso pode envolver a execução de malware, scripts ou comandos maliciosos para obter controle sobre os sistemas comprometidos.  

💡 Como prevenir: manter softwares e sistemas atualizados, implementar soluções de antivírus e firewall e utilizar técnicas de monitoramento de tráfego de rede e atividades suspeitas nos sistemas. 

Persistência 

A persistência refere-se à capacidade dos invasores de manter acesso contínuo aos sistemas comprometidos mesmo após reinicializações ou reinícios. Isso pode ser alcançado por meio da implantação de backdoors, rootkits ou agendamento de tarefas automáticas. 

💡 Como prevenir: realizar auditorias regulares de sistemas, monitorar mudanças não autorizadas nos arquivos e configurações do sistema e implementar soluções de detecção de ameaças avançadas. 

Escalação de Privilégios 

A escalada de privilégios envolve a obtenção de níveis mais altos de acesso aos sistemas comprometidos, permitindo que os invasores realizem atividades privilegiadas. Isso pode ser alcançado por meio da exploração de vulnerabilidades no sistema operacional ou de aplicativos, ou até mesmo pela obtenção de credenciais privilegiadas.  

💡 Como prevenir: implementando o princípio do menor privilégio, limitando o acesso dos usuários apenas ao que é necessário para realizar suas funções, além de monitorar e auditar regularmente as atividades dos administradores de sistema. 

Leia também o post de gerenciamento de identidade e acessos

Evasão de Defesa 

A evasão de defesa refere-se às técnicas utilizadas pelos invasores para evitar a detecção por sistemas de segurança, como antivírus, firewalls e sistemas de detecção de intrusões. Isso pode incluir técnicas como ofuscação de malware, utilização de assinaturas digitais falsas e até mesmo a exploração de falhas em soluções de segurança.  

💡 Como prevenir: implementando uma variedade de soluções de segurança em camadas, incluindo antivírus, firewalls de próxima geração e sistemas de detecção de intrusões com capacidades avançadas de análise de comportamento. 

Acesso a Credenciais 

O acesso a credenciais envolve a obtenção e utilização de credenciais legítimas, como nomes de usuário e senhas, para acessar sistemas e recursos dentro da rede da vítima. Isso pode ser alcançado por meio de técnicas como phishing, força bruta de senhas ou ataques de captura de credenciais.  

💡 Como prevenir:  utilizando medidas de segurança, como autenticação de dois fatores, políticas de senha fortes e treinamento de conscientização para os funcionários sobre práticas seguras de gerenciamento de senhas. 

Descoberta 

A descoberta diz respeito às atividades dos invasores para obter informações sobre a rede e sistemas da vítima, como listas de usuários, mapeamento de rede e detalhes sobre configurações de segurança. Isso pode ser realizado por meio de técnicas como varreduras de portas, busca por serviços vulneráveis e consulta a diretórios compartilhados.  

💡 Como prevenir: monitorando redes e sistemas para identificar atividades suspeitas, além de restringir o acesso a informações sensíveis apenas para usuários autorizados. 

Movimento Lateral 

O movimento lateral representa às atividades dos invasores para se moverem lateralmente pela rede da vítima, uma vez que obtêm acesso inicial a um sistema. Isso envolve explorar vulnerabilidades e fraquezas na segurança da rede para acessar outros sistemas e recursos dentro da rede.  

Exemplos de técnicas de movimento lateral incluem o uso de credenciais comprometidas, exploração de vulnerabilidades de software e aproveitamento de conexões confiáveis entre sistemas.  

💡 Como prevenir:  implementando segmentação de rede, monitoramento contínuo de tráfego de rede e análise comportamental para identificar atividades anômalas. 

Coleção

A coleção refere-se às atividades dos invasores para coletar informações valiosas dos sistemas comprometidos. Isso pode incluir dados confidenciais, credenciais de usuário, informações de cartão de crédito, entre outros. As técnicas de coleção podem variar desde a extração de arquivos específicos até a coleta de dados de logs e registros de eventos.  

💡 Como prevenir:  possuir soluções de prevenção de perda de dados (DLP), monitoramento de tráfego de rede e auditoria de acesso a dados sensíveis. 

Exfiltração 

A exfiltração envolve à transferência de dados fora da rede da vítima para um sistema controlado pelo invasor. Isso pode ser feito por meio de uma variedade de métodos, como transferência de arquivos via protocolos de rede, upload para serviços de armazenamento na nuvem comprometidos ou até mesmo o uso de dispositivos de armazenamento físico.  

💡 Como prevenir: monitorar o tráfego de rede para identificar padrões suspeitos de transferência de dados e utilizar criptografia para proteger dados sensíveis em trânsito. 

Comando e Controle 

O comando e controle diz respeito às atividades dos invasores para estabelecer e manter comunicações com sistemas comprometidos dentro da rede da vítima. Isso pode envolver o uso de canais de comunicação criptografados, como protocolos de rede alternativos ou comunicação por meio de redes de comando e controle (C2).  

💡 Como prevenir: implementando sistemas de detecção de anomalias de rede, monitoramento de tráfego de rede e bloqueio de comunicações suspeitas com IPs e domínios maliciosos conhecidos. 

Assessment de Segurança da Informação da Euax 

O Assessment de Segurança da Informação da Euax é uma consultoria especializada que avalia o nível de maturidade de Tecnologia da Informação (TI) em relação à Governança, Risco e Compliance (GRC) e Segurança da Informação.  

Nossa metodologia permite identificar lacunas e áreas de melhoria na segurança cibernética de uma organização, fornecendo recomendações para fortalecê-la. 

Destacamos que o Assessment utilizando o framework MITRE ATT&CK é um dos serviços oferecidos pela Euax como parte do nosso pacote de Segurança da Informação.  

Utilizamos esse framework para analisar e entender as táticas, técnicas e procedimentos comuns utilizados por adversários em ataques cibernéticos, permitindo que nossos clientes estejam melhor preparados para detectar, prevenir e responder a ameaças.  

Não deixe a segurança da sua organização ao acaso. Entre em contato conosco hoje mesmo e conheça mais sobre nossa consultoria de segurança da informação. 

Classificação da informação: Guia completo para as empresas 

Você já parou para pensar como suas informações pessoais são classificadas e protegidas? No mundo digital de hoje em dia, a segurança da informação é fundamental. 

A classificação desempenha um papel essencial nesse cenário, permitindo que dados sejam organizados, controlados e protegidos de acordo com sua importância e sensibilidade, facilitando a análise e o acesso às informações relevantes.  

Quer saber mais sobre classificação da informação, qual a sua importância e como a sua empresa pode classificar dados de forma correta, garantindo a segurança do seu negócio? Então, siga a leitura!   

O que é classificação da informação? 

A classificação da informação é o processo de atribuir um nível de sensibilidade ou importância a um conjunto de dados ou informações com base em seu valor, confidencialidade, integridade e disponibilidade.  

Esse processo ajuda a garantir que as informações sejam protegidas adequadamente e tratadas de acordo com suas necessidades de segurança e gerenciamento. 

De acordo com a ISO 27001, que é uma norma internacional para sistemas de gestão de segurança da informação, a classificação da informação é definida como o processo de rotular e categorizar informações de acordo com sua importância, valor e sensibilidade para a organização.  

Isso geralmente é feito atribuindo-se rótulos, como “confidencial”, “restrito”, “público”, entre outros, às informações, de modo que o acesso e a divulgação desses dados sejam controlados de acordo com suas classificações. 

💡Leia agora o texto sobre gerenciamento de identidade e acessos

Qual a importância de classificar a informação? 

 A classificação da informação desempenha um papel fundamental na proteção contra ameaças cibernéticas e na garantia de que os dados sensíveis sejam devidamente identificados e protegidos contra acesso não autorizado.  

Veja a seguir algumas das principais razões pela qual classificar informações é tão importante: 

Identificação de Dados Sensíveis 

A classificação permite que uma organização identifique quais informações são sensíveis, confidenciais ou críticas para seus negócios. Isso inclui dados pessoais, financeiros, estratégicos, entre outros, que precisam de proteção especial. 

Aplicação de Controles de Acesso 

Uma vez que as informações são classificadas, controles de acesso apropriados podem ser aplicados. Isso significa que apenas pessoas autorizadas têm permissão para acessar dados sensíveis, reduzindo o risco de acesso não autorizado ou vazamento de dados.  

Implementação de Medidas de Segurança Adequadas 

Com a classificação da informação, uma organização pode determinar quais medidas de segurança são necessárias para proteger diferentes níveis de dados. Isso pode incluir criptografia, autenticação multifator, firewalls, entre outros, adaptados às necessidades de cada categoria de informação. 

Armazenamento de Informações 

Uma vez definidos a confidencialidade, integridade e disponibilidade de cada informação e dado, o processo de armazenamento e backups é realizado de maneira mais coerente, segura e com corretas estruturas de mídia. 

Gerenciamento de Riscos 

A classificação da informação ajuda na avaliação e gestão de riscos relacionados à segurança da informação. Ao identificar e priorizar os dados mais sensíveis, uma organização pode direcionar seus recursos de segurança para onde são mais necessários, reduzindo assim os riscos de violação de dados. 

Níveis de classificação de dados 

Classificação pela complexidade 

Dados Confidenciais

Os dados confidenciais são aqueles que, se divulgados, podem causar danos significativos à organização, indivíduos ou terceiros relacionados.  

Eles incluem informações como: 

  • Segredos comerciais; 
  • Estratégias de negócios; 
  • Informações financeiras sensíveis; 
  • Dados pessoais protegidos por regulamentações de privacidade;  
  • Entre outros.  

O acesso a esses dados deve ser estritamente controlado e limitado apenas a pessoas autorizadas. 

Dados Sensíveis 

Os dados sensíveis são aqueles que têm algum grau de sensibilidade, mas talvez não representem um risco tão alto quanto os dados confidenciais se forem comprometidos.  

Eles podem incluir informações como:  

  • Relatórios internos; 
  • Detalhes de projetos em andamento; 
  • Informações sobre clientes não altamente confidenciais; 
  • Entre outros.  

Embora menos críticos que os dados confidenciais, ainda exigem proteção adequada e controle de acesso. 

Dados Públicos 

Os dados públicos são informações que podem ser acessadas por qualquer pessoa sem restrições. Isso inclui informações que foram deliberadamente tornadas públicas pela organização, bem como informações que são legalmente obrigadas a serem disponibilizadas ao público.  

Exemplos de dados públicos podem incluir: 

  • Comunicados de imprensa; 
  • Informações sobre produtos; 
  • Informações sobre serviços disponíveis ao público em geral; 
  • Entre outros. 

💡 Confira também o post que fala sobre LGPD nas empresas

Classificação pelo grau de sensibilidade

Dados Públicos

 Os dados públicos são aqueles que não possuem restrições de acesso e podem ser compartilhados livremente com o público em geral. Eles geralmente não contêm informações confidenciais ou sensíveis e não representam um risco significativo se forem divulgados. 

Dados Internos 

Os dados internos são informações destinadas ao uso interno da organização e não devem ser compartilhados fora dela sem autorização adequada. Embora possam não ser tão sensíveis quanto os dados confidenciais, ainda requerem controle de acesso e proteção contra divulgação não autorizada. 

Dados Restritos 

Os dados restritos são aqueles que têm um nível mais alto de sensibilidade e devem ser acessados apenas por pessoas autorizadas dentro da organização. Eles podem incluir informações confidenciais, dados financeiros sigilosos, informações de propriedade intelectual, entre outros.  

O acesso a esses dados deve ser estritamente controlado e monitorado para evitar violações de segurança. 

Como classificar as informações 

Infográfico com as etapas de como classificar as informações
Passo a passo de como fazer a classificação das informações

Métodos de Classificação de Informações 

Categorização por Temas 

A classificação por temas envolve agrupar informações com base em assuntos ou tópicos relacionados. Isso permite que as informações sejam organizadas de acordo com áreas específicas de interesse, facilitando a recuperação e análise de dados relacionados. 

Categorização por Datas 

Classificar informações por datas é útil para organizar dados cronologicamente, facilitando a identificação de tendências ao longo do tempo e o acesso a informações históricas relevantes. 

Categorização por Relevância 

A classificação por relevância envolve atribuir um nível de importância ou prioridade a cada conjunto de informações com base em sua pertinência para os objetivos ou necessidades da organização. Isso ajuda a concentrar recursos e atenção nas informações mais importantes. 

Categorização por Tipo de Informação 

Classificar informações por tipo facilita a organização e o acesso a diferentes tipos de dados. Ela envolve agrupar dados com base em suas características distintas, como: 

  • Formato (texto, imagem, vídeo); 
  • Origem (interna, externa); 
  • Ou função (financeira, operacional, estratégica).  

Consistência na Aplicação das Categorias 

É fundamental manter a consistência na aplicação das categorias escolhidas para garantir a eficácia do sistema de classificação. 

Isso significa que as mesmas diretrizes e critérios devem ser seguidos por todos os envolvidos na classificação de informações, evitando ambiguidades e garantindo que os dados sejam organizados de maneira uniforme e compreensível. 

Revisão e Atualização Regular 

A revisão e atualização regular da classificação de informações são essenciais para garantir sua relevância contínua.  

À medida que as necessidades e objetivos da organização mudam, pode ser necessário ajustar as categorias de classificação ou adicionar novas para refletir essas mudanças. Além disso, a evolução das tecnologias e das práticas de negócios pode exigir atualizações no sistema de classificação para garantir sua eficiência. 

Escolha de um Sistema Adequado 

É importante escolher um sistema de classificação que atenda às necessidades específicas do projeto ou contexto em questão. Isso pode envolver a utilização de ferramentas de software especializadas, a definição de padrões de classificação claros e a adoção de práticas de gestão de informações consistentes.  

Um sistema bem projetado facilita a recuperação e o uso eficiente das informações classificadas, melhorando a produtividade e a tomada de decisões na organização. 

Como proteger as informações? 

Proteger as informações deve ser uma prioridade para qualquer negócio. Para garantir a segurança dos dados, é essencial implementar uma série de medidas de segurança, conscientizar os colaboradores sobre práticas seguras e estabelecer políticas claras de segurança da informação dentro da empresa. 

Uma das primeiras ações a serem tomadas é implementar medidas de segurança técnica. Isso inclui o uso de senhas fortes, compostas por uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais.  

Além disso, é importante ativar a autenticação de dois fatores (2FA) sempre que possível, adicionando uma camada extra de segurança ao processo de login. A criptografia de dados sensíveis também é essencial, garantindo que eles sejam ilegíveis para qualquer pessoa não autorizada. 

Além das medidas técnicas, a conscientização dos colaboradores desempenha um papel de extrema importância na proteção das informações. Treinamentos regulares em segurança da informação podem ajudar os funcionários a reconhecerem e evitarem ameaças como phishing, engenharia social e malware.  

Estabelecer uma política de uso aceitável também é importante, definindo diretrizes claras sobre como lidar com informações sensíveis e proibindo práticas de risco, como compartilhamento de senhas e acesso a sites não autorizados. 

Segurança da Informação com a EUAX 

Na Euax, oferecemos uma ampla gama de serviços de cibersegurança para ajudar as empresas a protegerem seus dados. Nossos especialistas estão prontos para auxiliar na adequação às normas ISO 27001 e LGPD, garantindo que os sistemas e processos estejam em conformidade com os mais altos padrões de segurança da informação.  

Além disso, oferecemos treinamentos e conscientização para os funcionários, capacitando-os a reconhecer e evitar ataques cibernéticos. Nossas soluções abrangem desde a implementação de políticas e procedimentos de segurança até a análise de riscos e ações corretivas.  

Proteja sua empresa hoje mesmo. Entre em contato com um consultor da Euax e conheça nossos serviços de cibersegurança. 

DPO: Guia completo para empresas

Um Data Protection Officer (DPO) é um profissional designado por uma organização para garantir a conformidade com as leis de proteção de dados e supervisionar as práticas de privacidade de dados.

Sua função principal é assegurar que a empresa esteja em conformidade com regulamentações como o GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados) na União Europeia ou a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) no Brasil.

O DPO atua como um ponto de contato interno para questões relacionadas à proteção de dados, fornecendo orientação e aconselhamento sobre as melhores práticas de privacidade. Eles são responsáveis por monitorar os processos de tratamento de dados, garantir a segurança dos dados pessoais e coordenar a resposta a incidentes de segurança digital.

Quer saber mais sobre DPO, qual seu principal papel e quais os benefícios de ter um na sua organização? Então, siga a leitura!

O que é DPO?

DPO” é a sigla para “Data Protection Officer” (Oficial de Proteção de Dados, em português). Um DPO é uma figura importante dentro de uma organização, especialmente sob as regulamentações de privacidade de dados.

O DPO é responsável por garantir a conformidade com as leis de proteção de dados, bem como por promover a conscientização sobre a importância da proteção de dados dentro da organização.

Eles também desempenham um papel fundamental na supervisão das práticas de coleta, armazenamento e uso de dados pessoais, além de servirem como ponto de contato para questões relacionadas à proteção de dados, tanto para os funcionários quanto para os clientes.

DPO na LGPD

“Infográfico com trechos da LGPD sobre DPO”
Infográfico com trechos da LGPD sobre DPO

O DPO é uma figura essencial na implementação da LGPD no Brasil. Sua principal responsabilidade é garantir que a organização esteja em conformidade com os princípios e diretrizes estabelecidos pela lei em relação ao tratamento de dados pessoais.

Isso porque, o DPO tem o papel de orientar e aconselhar a organização sobre as melhores práticas de proteção de dados, bem como de monitorar a conformidade contínua com a LGPD. Eles também são responsáveis por lidar com solicitações de titulares de dados, garantindo que os direitos individuais de privacidade sejam respeitados.

Além disso, o DPO ajuda na promoção de uma cultura de privacidade de dados dentro da organização, fornecendo treinamento e conscientização para funcionários. Uma de suas responsabilidades é ressaltar a importância da proteção de dados e as responsabilidades de cada um no tratamento adequado das informações pessoais.

O DPO também é o ponto de contato entre a organização, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e os titulares de dados, facilitando a comunicação e colaboração em questões relacionadas à proteção de dados.

Qual a responsabilidade do Data Protection Officer?

O Data Protection Officer (DPO) desempenha um papel multifacetado dentro de uma organização, abrangendo várias responsabilidades e funções essenciais relacionadas à proteção de dados:

Monitorar a conformidade com a LGPD e outras leis de proteção de dados (GDPR)

Como dito anterioramente, o DPO é encarregado de garantir que a organização esteja em conformidade com as disposições da LGPD no Brasil e/ou com o GDPR na União Europeia, dependendo da jurisdição aplicável.

Isso envolve monitorar continuamente as práticas de tratamento de dados da organização para garantir que estejam em conformidade com os requisitos legais.

Leia também o post sobre ISO 27001

Informar e aconselhar a organização sobre suas obrigações

O DPO fornece orientação e aconselhamento à organização, incluindo seus funcionários e partes interessadas, sobre as obrigações legais e regulamentares relacionadas à proteção de dados. Eles ajudam a garantir que todos na organização compreendam suas responsabilidades e estejam cientes das implicações legais de suas ações no que diz respeito aos dados pessoais.

Gerenciar os processos de proteção de dados

O DPO é responsável por gerenciar os processos relacionados à proteção de dados dentro da organização. Isso inclui o desenvolvimento e implementação de políticas e procedimentos internos para garantir a segurança e a privacidade dos dados pessoais, bem como a supervisão dos sistemas e práticas de tratamento de dados.

Cooperar com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)

O DPO atua como ponto de contato entre a organização e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) no Brasil, ou a autoridade supervisora equivalente em outras jurisdições. Eles cooperam com a ANPD em questões relacionadas à proteção de dados, respondendo a consultas e fornecendo informações conforme necessário.

Atender às solicitações dos titulares de dados

O DPO é responsável por garantir que os direitos dos titulares de dados sejam respeitados. Isso inclui facilitar o exercício dos direitos dos titulares de dados, como o direito de acesso, retificação, exclusão e portabilidade de seus dados pessoais, conforme previsto na legislação aplicável.

Responder a incidentes de segurança cibernética

Em caso de vazamento de dados da empresa ou incidente de segurança cibernética, o DPO desempenha um papel fundamental na coordenação da resposta da organização. Isso envolve:

  • A investigação do incidente;
  • A avaliação do impacto sobre os dados pessoais envolvidos;
  • E a implementação de medidas corretivas para mitigar danos e evitar violações futuras.

Essas são algumas das diversas responsabilidades e funções desempenhadas pelo Data Protection Officer (DPO) para garantir a conformidade com as leis de proteção de dados e promover uma cultura de privacidade e segurança de dados dentro da organização.

Agora veja no tópico a seguir, os principais benefícios de ter um DPO na sua empresa!

Benefícios de ter um DPO

A nomeação de um Data Protection Officer (DPO) traz uma série de benefícios tanto para a empresa quanto para seus clientes. Confira cada uma delas a seguir:

Para a empresa:

Um DPO qualificado pode garantir que a empresa esteja em conformidade com as leis e regulamentações de proteção de dados, evitando multas e sanções por violações das leis de privacidade de dados, como a LGPD e o GDPR.

Gestão de riscos

Um DPO ajuda a identificar e mitigar os riscos relacionados ao tratamento de dados pessoais, protegendo assim a reputação e a integridade da empresa.

Melhores práticas de segurança de dados

O DPO pode implementar e promover melhores práticas de segurança de dados dentro da empresa, garantindo a proteção adequada dos dados pessoais e reduzindo o risco de violações de segurança.

Transparência e confiança

Ter um DPO demonstra o compromisso da empresa com a transparência e a proteção da privacidade dos clientes, o que pode aumentar a confiança do público e a reputação da marca.

Eficiência operacional

Um DPO pode otimizar os processos de tratamento de dados dentro da empresa, garantindo que sejam realizados de maneira eficiente e em conformidade com as leis de proteção de dados.

Para os clientes:

Proteção da privacidade

A nomeação de um DPO demonstra o compromisso da empresa em proteger a privacidade e os direitos dos clientes, garantindo que seus dados pessoais sejam tratados com o devido cuidado e segurança.

Exercício de direitos

Um DPO facilita o exercício dos direitos de privacidade dos clientes, como o direito de acesso, retificação, exclusão e portabilidade de seus dados pessoais, tornando o processo mais transparente e eficiente.

Segurança de dados

Com um DPO no lugar, os clientes podem ter mais confiança de que seus dados estão sendo armazenados e processados de maneira segura, reduzindo o risco de exposição a violações de segurança e roubo de dados.

Transparência e comunicação

Um DPO atua como um ponto de contato para questões relacionadas à proteção de dados, fornecendo informações e esclarecimentos aos clientes sobre como seus dados estão sendo utilizados e protegidos pela empresa.

Resposta a incidentes

Em caso de violação de dados ou incidente de segurança, um DPO pode coordenar a resposta da empresa, garantindo que os clientes sejam informados de forma adequada e que as medidas corretivas sejam tomadas para mitigar danos.

Confira também o conteúdo sobre Governança de Dados

Quando contratar um DPO?

Contratar um Data Protection Officer é essencial em diversos momentos dentro do ciclo de vida de um projeto que envolve o tratamento de dados pessoais. Aqui estão alguns desses momentos e o motivo para ter um DPO desde o início:

Início do desenvolvimento do projeto

É fundamental ter um DPO desde o início do desenvolvimento de qualquer projeto que envolva o tratamento de dados pessoais. Isso porque o DPO pode fornecer orientação sobre as melhores práticas de proteção de dados desde o início, garantindo que o projeto seja concebido e implementado de acordo com os requisitos legais de privacidade desde o seu estágio inicial.

Garantir conformidade desde o início

Ao ter um DPO envolvido desde o início, a empresa pode garantir que as considerações de privacidade de dados sejam integradas ao design do projeto desde o início. Isso não apenas facilita a conformidade com as leis de proteção de dados, como também pode economizar tempo e recursos no longo prazo, evitando retrabalho para atender às exigências legais posteriormente.

Além disso, o GDPR estabelece certos casos em que é obrigatório designar um DPO. Isso inclui:

Empresas de grande porte

O GDPR exige que empresas de grande porte designem um DPO. Isso se aplica a organizações que realizam o monitoramento regular e sistemático de dados em larga escala, ou que processam grandes quantidades de dados pessoais, incluindo categorias especiais de dados, como dados de saúde ou informações sobre convicções religiosas.

Organizações públicas

Organizações do setor público também são obrigadas a designar um DPO de acordo com o GDPR, independentemente do tamanho ou escopo das operações de tratamento de dados.

💡Lembre-se: é fundamental considerar a contratação de um DPO desde o início do desenvolvimento de qualquer projeto que envolva o tratamento de dados pessoais.

DPO as a service

DPO as a Service oferece uma abordagem flexível e acessível para empresas que buscam conformidade com as leis de proteção de dados. Ao adotar esse modelo, as empresas podem conquistar uma série de benefícios e vantagens significativas.

Primeiramente, essa abordagem permite o acesso a especialistas em proteção de dados sem a necessidade de contratar um profissional em tempo integral. Isso é especialmente vantajoso para empresas de pequeno e médio porte que podem não ter recursos para manter um DPO em tempo integral.

Além disso, o DPO as a Service oferece uma solução flexível, adaptada às necessidades específicas de cada empresa. Isso significa que as empresas podem escolher o nível de suporte necessário, de acordo com o tamanho, setor e complexidade das operações de tratamento de dados.

DPO as a service da EUAX

A EUAX oferece um serviço de DPO as a Service que proporciona às empresas uma solução eficaz e personalizada para suas necessidades de conformidade com as leis de proteção de dados. Com o nosso serviço, as empresas podem acessar especialistas em proteção de dados altamente qualificados e experientes, sem a necessidade de contratar um profissional em tempo integral.

Nossa abordagem permite que as empresas escolham o nível de suporte necessário, adaptado ao tamanho, setor e complexidade de suas operações de tratamento de dados. Desde pequenas empresas até grandes corporações, oferecemos soluções sob medida para atender às necessidades individuais de cada cliente.

Na EUAX, valorizamos a confiança e a transparência em nossas parcerias. Nossos especialistas em proteção de dados têm um histórico comprovado de sucesso na área e estão comprometidos em oferecer suporte personalizado e adaptado às necessidades específicas de cada empresa cliente.

Com o DPO as a Service da EUAX, as empresas podem garantir sua conformidade com as leis de proteção de dados e enfrentar os desafios emergentes no campo da privacidade de dados com confiança e segurança.

Conheça agora os serviços de Segurança da informação e DPO da Euax e garanta que a sua empresa esteja em conformidade com as legislações de proteção de dados!

ISO 27001: Saiba tudo sobre esse framework da Segurança da Informação

ISO 27001 é uma norma reconhecida mundialmente que visa garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados em organizações.

Ela estabelece os requisitos para um Sistema de Gestão da Segurança da Informação (SGSI), permitindo que empresas de todos os tamanhos e setores protejam seus ativos digitais.

Neste artigo, exploraremos o que é a ISO 27001, porque ela é importante e como implementá-la. Vamos descobrir como essa norma ajuda a prevenir ataques cibernéticos, garantir a resiliência e manter a excelência operacional. Acompanhe!

O que é a norma 27001?

Infográfico com informações sobre a ISO 27001
Infográfico com o que você precisa saber sobre ISO 27001

A Norma ISO 27001 é um conjunto de diretrizes que define os requisitos para um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI). Seu principal objetivo é ajudar as organizações a estabelecerem, implementarem, monitorarem e melhorarem continuamente os controles de segurança da informação.

Esses controles visam proteger os ativos de informação contra ameaças internas e externas, como hackers, vazamentos de dados e acesso não autorizado. Além disso, a ISO 27001 é projetada para ser adaptável a diferentes tipos e tamanhos de organizações, desde pequenas empresas até grandes corporações multinacionais.

Ao seguir os princípios da ISO 27001, as organizações podem demonstrar conformidade com regulamentações e leis relacionadas à proteção de dados, mitigando riscos legais e financeiros associados a violações de segurança.

Além disso, a ISO 27001 também enfatiza a importância da melhoria contínua, incentivando as organizações a revisarem regularmente seus processos de cibersegurança para identificar áreas de oportunidade e implementar aprimoramentos.

Isso não apenas ajuda a manter a relevância e eficácia do SGSI, mas também capacita as organizações a permanecerem ágeis e adaptáveis em um ambiente de ameaças.

Mas qual o principal objetivo dessa norma? Descubra no tópico a seguir!

Qual o objetivo da norma?

A Norma ISO 27001 tem como principal objetivo estabelecer um padrão internacional para a gestão da segurança da informação dentro das organizações.

Ao fornecer uma estrutura abrangente e sistemática, a ISO 27001 visa garantir que as empresas implementem e mantenham controles eficazes para proteger seus ativos de informação contra ameaças, sejam elas internas ou externas.

Além disso, a norma busca promover a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações, garantindo que apenas as pessoas autorizadas tenham acesso aos dados certos no momento certo.

Por meio da implementação da ISO 27001, as organizações podem alcançar uma série de objetivos específicos. Isso inclui:

  • A identificação e mitigação proativa de riscos de segurança da informação;
  • A conformidade com requisitos legais e regulamentares relacionados à proteção de dados;
  • E a promoção da confiança dos clientes, parceiros e partes interessadas por meio da demonstração de um compromisso robusto com a segurança cibernética.

Além disso, a norma incentiva a melhoria contínua. Isso capacita as organizações a revisarem regularmente seus processos de segurança da informação e implementar aprimoramentos conforme necessário para se adaptarem às mudanças nas ameaças e tecnologias.

Leia também o post sobre avaliação de riscos na segurança da informação

Por que a certificação é exigida?

A certificação é exigida para garantir que as organizações estejam em conformidade com padrões reconhecidos internacionalmente, demonstrando que possuem sistemas e práticas de segurança da informação robustos e eficazes.

Essa exigência é fundamental devido ao crescente número de ataques cibernéticos enfrentados pelas empresas e instituições em todo o mundo.

Atualmente, a segurança da informação é de extrema importância devido à ampla dependência da tecnologia e da informação digital. Com a digitalização de processos, armazenamento em nuvem e interconectividade, as empresas estão cada vez mais vulneráveis a ciberataques.

Esses ataques podem resultar em roubo de dados confidenciais, interrupção de serviços, perda financeira e danos à reputação da organização.

De acordo com relatórios recentes, o número de violações de dados relatadas aumentou significativamente nos últimos anos. Em 2023, por exemplo, houve um aumento de 67% nas violações de dados em comparação com o ano anterior.

Além disso, os custos associados a essas violações também estão em ascensão, com estimativas sugerindo que o custo médio global de uma violação de dados ultrapassou os US$ 4 milhões em 2023.

Esses dados destacam a urgência de medidas eficazes para proteger informações confidenciais. A implementação de padrões como a ISO 27001 pode ajudar as organizações a mitigarem os riscos associados à segurança da informação e aprimorar sua capacidade de detectar, responder e se recuperar de incidentes cibernéticos.

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Setores que a certificação é exigida

Setor Financeiro

O setor financeiro, como: bancos, instituições financeiras e fundos de investimento, é um dos mais exigentes em termos de segurança da informação.

Com a crescente ameaça de ciberataques e o constante manuseio de dados financeiros confidenciais, a certificação ISO 27001 é uma necessidade para garantir a proteção dessas informações e a confiança dos clientes.

Setor de Saúde

Hospitais, clínicas e planos de saúde operam em um ambiente onde a segurança da informação desempenha um papel crucial na proteção dos dados dos pacientes e no cumprimento das regulamentações de privacidade, como o HIPAA (Health Insurance Portability and Accountability Act).

A certificação ISO 27001 é, portanto, frequentemente exigida para demonstrar o compromisso dessas organizações com a proteção dos dados de saúde sensíveis.

Setor Público

Órgãos governamentais e empresas estatais são responsáveis por lidar com uma grande quantidade de informações confidenciais e sensíveis.

A certificação ISO 27001 é fundamental para garantir a segurança desses dados, protegendo contra ameaças internas e externas, e assegurando a integridade e a disponibilidade das informações governamentais.

Setor de Tecnologia

Empresas de software, provedores de serviços de internet e outras organizações de tecnologia são alvos frequentes de ataques cibernéticos devido à natureza dos dados que manipulam e armazenam.

A certificação ISO 27001 neste setor é uma garantia para os clientes de que medidas adequadas foram implementadas para proteger suas informações contra ameaças de segurança.

Confira também o post sobre Governança de dados

Benefícios da certificação

Aumento da Confiança dos Clientes e Parceiros

A obtenção da certificação ISO 27001 demonstra o compromisso da empresa com a segurança da informação.

Isso aumenta significativamente a confiança dos clientes e parceiros, pois eles podem ter a certeza de que a organização está seguindo padrões reconhecidos internacionalmente para proteger suas informações confidenciais e seguras.

Melhoria da Postura de Segurança

A implementação da ISO 27001 envolve uma análise abrangente dos riscos de segurança da informação enfrentados pela organização, bem como a implementação de controles e medidas de segurança adequados para mitigar esses riscos.

Isso resulta em uma melhoria significativa na postura de segurança da organização, ajudando-a a identificar e responder proativamente a possíveis ameaças e vulnerabilidades.

Vantagem Competitiva

A certificação ISO 27001 pode proporcionar uma vantagem competitiva significativa para as organizações, especialmente em setores altamente regulamentados ou onde a segurança da informação é uma preocupação primordial dos clientes.

Empresas certificadas têm uma posição mais forte no mercado, pois demonstram seu compromisso com a segurança da informação, o que pode ser um diferencial importante na tomada de decisão dos clientes na escolha de fornecedores.

Conformidade com Leis e Regulamentações

A ISO 27001 ajuda as organizações a atenderem às exigências legais e regulamentares relacionadas à segurança da informação.

Muitas leis e regulamentos, como o GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados) na União Europeia, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) ou o HIPAA nos Estados Unidos, exigem que as organizações implementem medidas de segurança adequadas para proteger os dados dos clientes.

A certificação ISO 27001 pode facilitar o cumprimento dessas obrigações legais, ajudando as organizações a evitarem multas e outras penalidades por não conformidade.

Como funciona a certificação ISO 27001?

A certificação ISO 27001 é um processo rigoroso conduzido por uma organização independente, que avalia e confirma se uma organização implementou efetivamente um Sistema de Gestão de Segurança da Informação de acordo com os requisitos da norma ISO 27001.

Veja abaixo estão os principais passos para a implementação e obtenção da certificação:

Análise de Riscos

O primeiro passo no processo de implementação da ISO 27001 é realizar uma análise abrangente dos riscos de segurança da informação enfrentados pela organização.

Isso envolve identificar e avaliar os ativos de informação, as ameaças potenciais e as vulnerabilidades existentes, a fim de determinar os riscos que precisam ser gerenciados.

Definição de Políticas

Com base na análise de riscos, a organização precisa estabelecer políticas de segurança da informação que definam claramente os objetivos de segurança e as diretrizes para proteger os ativos de informação contra ameaças e vulnerabilidades identificadas.

Essas políticas devem ser alinhadas com os requisitos da ISO 27001 e comunicadas a todos os funcionários e partes interessadas relevantes.

Implementação de Controles

Após a definição das políticas, a organização deve implementar controles e medidas de segurança apropriados para mitigar os riscos identificados.

Isso pode incluir a implementação de controles técnicos, como firewalls e sistemas de detecção de intrusões, bem como controles organizacionais, como políticas de acesso à informação, gerenciamento de identidade e acessos e procedimentos de segurança.

Conscientização e Treinamento

É fundamental que todos os funcionários estejam cientes das políticas de segurança da informação e dos controles implementados.

Portanto, a organização deve fornecer treinamento adequado em segurança da informação para garantir que todos os funcionários entendam suas responsabilidades e saibam como agir de acordo com as políticas e procedimentos estabelecidos.

Monitoramento e Melhoria Contínua

Após a implementação dos controles, a organização deve monitorar continuamente seu SGSI para garantir sua eficácia e identificar áreas de melhoria. Isso envolve a realização de auditorias internas regulares, revisões de desempenho e análises críticas do sistema.

Com base nos resultados dessas atividades, a organização pode implementar ações corretivas e preventivas para melhorar ainda mais sua segurança da informação.

Leia também o texto sobre DPO

Quais são os requisitos da ISO 27001?

Entender o contexto da organização

Nesta etapa, é fundamental analisar e compreender a empresa e sua liderança em relação à segurança da informação. Para isso, você pode fazer algumas perguntas relevantes, como por exemplo:

  • Como a empresa lida com a segurança da informação?
  • Ela já possui um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI)?
  • Qual é o nível de comprometimento da liderança com as políticas de segurança?

Essa análise ajuda a determinar o ponto de partida da implementação do SGSI.

Desenvolvimento de políticas de SI

Este requisito envolve a criação de documentos formais que delineiam as diretrizes e procedimentos para proteger os ativos de informação da organização. As políticas de segurança da informação devem abordar aspectos como o acesso aos sistemas e dados, uso adequado dos recursos de TI, segurança física, entre outros.

As políticas devem ser comunicadas a todos os funcionários e partes interessadas relevantes e devem ser atualizadas regularmente para refletir as mudanças nas ameaças e nos requisitos organizacionais.

Definição de objetivos de Segurança

Estabelecer objetivos de segurança da informação é essencial para direcionar os esforços e recursos da organização na proteção adequada dos ativos de informação. Esses objetivos devem ser SMART (específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo determinado) para garantir que sejam eficazes.

Os objetivos podem incluir a redução de incidentes de segurança, o aumento da conscientização dos funcionários sobre segurança da informação, a melhoria da eficácia dos controles de segurança, entre outros.

Implementação de Controles de Segurança Adequados

Os controles de segurança são medidas técnicas, organizacionais ou procedimentais implementadas para proteger os ativos de informação contra ameaças e vulnerabilidades.

Exemplos de controles incluem firewall de rede, software antivírus, criptografia de dados, políticas de acesso e autenticação, backups regulares de dados, entre outros.

A seleção e implementação dos controles devem ser baseadas em uma análise de risco e alinhadas aos objetivos de segurança da informação da organização.

Realização de Avaliações de Risco Regulares

As avaliações de risco são processos sistemáticos para identificar, analisar e avaliar os riscos de segurança da informação que podem afetar a organização.

Isso envolve a identificação de ativos de informação, ameaças potenciais, vulnerabilidades e impactos associados a incidentes de segurança.

Com base nessa análise, medidas de mitigação de riscos podem ser desenvolvidas e implementadas para reduzir a probabilidade e o impacto de incidentes de segurança.

Gestão de Incidentes de Segurança

A gestão de incidentes de segurança envolve a implementação de procedimentos para lidar com violações de segurança quando elas ocorrem.

Isso inclui a detecção e resposta a incidentes, investigação das causas raiz, contenção dos danos, recuperação dos sistemas afetados e comunicação com partes interessadas relevantes.

A organização também deve aprender com os incidentes passados ​​para melhorar suas práticas de segurança e prevenir futuros incidentes.

Como implantar a certificação?

Implantar com sucesso a certificação ISO 27001 requer a contratação de uma empresa especializada para orientar o processo. Essa empresa deve possuir experiência comprovada em projetos de implementação de sistemas de gestão de segurança da informação (SGSI) e certificação ISO 27001.

Ao escolher a empresa, é essencial analisar sua experiência anterior, avaliar seu portfólio de projetos e entender a metodologia de trabalho que será empregada.

A experiência da empresa é um indicador importante de sua capacidade de fornecer orientação eficaz durante a implementação do SGSI. Projetos anteriores bem-sucedidos e casos de uso relevantes demonstram sua competência e expertise na área.

Além disso, a metodologia de trabalho adotada pela empresa deve ser transparente, eficiente e adaptada às necessidades específicas da organização.

Framework 27001 da Euax

A Euax oferece expertise em auditoria e implementação do framework ISO 27001, auxiliando na construção de uma defesa sólida contra esses ataques.

Ao optar pelos serviços da Euax, as empresas podem garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade de suas informações mais valiosas.

Através de uma abordagem abrangente e personalizada, a Euax trabalha em estreita colaboração com seus clientes para garantir que estejam em conformidade com os requisitos da ISO 27001 e estejam preparados para enfrentar os desafios de segurança da informação.

Não espere até que seja tarde demais. Proteja seu negócio contra ameaças cibernéticas hoje mesmo! Conheça mais sobre os serviços de cibersegurança da Euax!

Ataque cibernético: O que é e como você pode proteger a sua empresa desse mal

Ataques cibernéticos são tentativas intencionais de roubo, exposição, alteração, ou destruição de ativos de terceiros por meio de acesso não autorizado a sistemas de computador. Esses ataques podem ter diversas motivações, que vão desde ganhos financeiros até mesmo ações de guerra, por exemplo.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Netscout Threat Intelligence, no ano de 2021, o Brasil começou a ocupar o 2º lugar no ranking de países em que mais acontecem ataques cibernéticos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Mas, você sabia que o custo médio de uma violação de dados é de US$ 4,35 milhões? Esse valor inclui os custos de descoberta, resposta à violação, tempo de inatividade e danos à reputação do negócio, segundo o IBM Data Breach.

Alguns ataques, como o ransomware, podem ser consideravelmente mais caros, resultando em pagamentos de resgate de até US$ 40 milhões!  Portanto, é fundamental proteger a sua empresa contra essas violações.

Para saber mais a fundo o que é ataque cibernético, quais os principais tipos e como você pode proteger a sua empresa desse mal, siga a leitura!

O que é um ataque cibernético?

Um ataque cibernético, também conhecido como ciberataque é um esforço intencional realizado com o objetivo de expor, roubar ou destruir dados, aplicativos ou sistemas por meio de acesso proibido a uma rede, computador ou dispositivo digital.

Os crimonosos utilizam diversas táticas, como ataques de malware, golpes de engenharia social (como o phishing, por exemplo) e furto de senhas, para conseguir acesso aos mais diversos sistemas. Esses ataques podem danificar, perturbar e até mesmo destruir organizações.

Mas, quais as principais motivações por trás dos ataques cibernéticos?

Bom, existem diversas razões que podem variar de caso para caso, porém podemos dizer que há 3 categorias principais:

  • Criminoso: Aqui, o objetivo é bem claro: ganhos financeiros. Normalmente, ocorrem por meio de roubo de dados ou roubo monetário. Por exemplo, os crimonosos podem invadir contas bancárias e realizar um roubo diretamente ou utilizar de golpes para enganar a população. Outra tática que também pode ser utilizada aqui é a famosa extorsão, na qual os hackers retêm dados ou dispositivos até que uma empresa pague.
  • Pessoal: Nessa categoria se encaixam agressores pessoalmente motivados, como por exemplo: atuais ou ex-funcionários descontentes. Na maioria das vezes, buscam retribuição por alguma situação que sofreram, como menosprezo. Eles podem roubar dados confidenciais e causar danos aos sistemas de uma organização.
  • Politíco: Os criminosos com viés político normalmente estão relacionados à alguma guerra cibernética ou terrorismo cibernético.

Mas, quem são os principais alvos de um ataque cibernético? Isso é o que vamos ver no tópico a seguir! Confira:

Quem são os principais alvos de um ataque cibernético?

Os principais alvos de ataques cibernéticos podem variar dependendo dos objetivos dos hackers. Geralmente, empresas de grande porte, instituições financeiras, órgãos governamentais e organizações que lidam com informações sensíveis são alvos frequentes devido ao potencial de lucro ou impacto significativo que um ataque pode causar.

Além disso, indivíduos com acesso a dados valiosos, como executivos, funcionários de TI e usuários com informações financeiras importantes, também estão entre os alvos comuns do vazamento de dados. É fundamental ressaltar que qualquer entidade ou pessoa que possua informações valiosas ou recursos digitais pode se tornar um alvo em potencial.

Porém, entre os principais alvos, temos:

  • Empresas de Grande Porte: Empresas com uma grande quantidade de dados e informações sensíveis são alvos atraentes para hackers, pois um ataque bem-sucedido pode resultar em roubo de dados, interrupção de operações comerciais e danos à reputação.
  • Instituições Financeiras: Bancos e outras instituições financeiras são frequentemente visados devido à natureza das informações que possuem, como dados financeiros e pessoais dos clientes. Os ataques visam roubar informações financeiras ou realizar fraudes.
  • Órgãos Governamentais: Governos possuem uma grande quantidade de informações confidenciais, desde dados pessoais de cidadãos até informações relacionadas à segurança nacional.
  • Organizações que lidam com Informações Sensíveis: Isso inclui organizações de saúde, empresas de tecnologia e qualquer entidade que lide com informações sensíveis, como informações médicas, propriedade intelectual ou segredos comerciais.

Leia também o post sobre avaliação de riscos de segurança da informação

Tipos de Ciberataques

Infográfico com os principais tipos de ataques cibernéticos
 Principais tipos de ataques cibernéticos em empresas

Backdoor

Um backdoor é uma técnica que permite o acesso não autorizado a um sistema ou rede. É geralmente uma parte oculta do software que permite que um invasor entre em um sistema sem passar pelos métodos de autenticação padrão.

Engenharia social

A engenharia social é uma técnica que explora aspectos psicológicos para manipular pessoas a divulgar informações confidenciais ou realizar ações específicas. Isso pode envolver phishing, telefonemas falsos, e-mails fraudulentos, entre outras abordagens.

Phishing

O phishing é uma técnica que envolve o envio de e-mails ou mensagens fraudulentas que se fazem passar por entidades confiáveis, com o objetivo de obter informações confidenciais, como senhas e informações de cartão de crédito, dos usuários.

Manipulação de URL

A manipulação de URL envolve a alteração de URLs em sites ou mensagens para direcionar os usuários a sites maliciosos. Isso pode ser feito através de links encurtados, redirecionamentos falsos, entre outros métodos.

Ataque DOS e DDOS

Os ataques de negação de serviço (DoS) e os ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) visam sobrecarregar um sistema, servidor ou rede, tornando-os inacessíveis para usuários legítimos. Isso é feito inundando o alvo com uma grande quantidade de tráfego de dados.

Ransomware

O ransomware é um tipo de malware que criptografa os arquivos de um sistema e exige um pagamento (um “resgate”) para descriptografá-los. Normalmente, os ransomwares exigem o pagamento em criptomoedas para dificultar o rastreamento dos criminosos.

Ataques MITM

Os ataques Man-in-the-Middle (MITM) ocorrem quando um invasor intercepta e manipula a comunicação entre duas partes, sem o conhecimento delas. Isso permite que o invasor visualize, altere ou até mesmo injete dados na comunicação.

Eavesdropping

O eavesdropping é a prática de interceptar e escutar conversas ou comunicações eletrônicas sem o consentimento dos envolvidos. Isso pode ser feito através de técnicas de interceptação de rede, como sniffing de pacotes.

Spoofing

Spoofing é uma técnica que envolve a falsificação de identidade, onde um invasor mascara seu endereço IP, e-mail ou outros identificadores para parecer que estão vindo de uma fonte confiável. Isso pode ser usado para enganar os usuários e ganhar acesso não autorizado a sistemas.

Botnets

Uma botnet é uma rede de dispositivos comprometidos (como computadores, servidores e dispositivos IoT) que são controlados remotamente por um invasor. Esses dispositivos comprometidos podem ser usados em conjunto para realizar ataques coordenados, como ataques DDoS.

Ataques baseados em identidade

Os ataques baseados em identidade visam comprometer as credenciais de usuários legítimos, como nome de usuário e senha, para obter acesso não autorizado a sistemas ou informações confidenciais.

Ataques de injeção de código

Os ataques de injeção de código envolvem a inserção de código malicioso em um aplicativo ou sistema através de inputs de dados. Isso pode levar à execução não autorizada de comandos ou à exploração de vulnerabilidades.

Ataque DMA (Direct Memory Access)

Ataques DMA exploram a capacidade de dispositivos periféricos de acessar diretamente a memória de um sistema sem a intervenção da CPU. Isso pode ser usado para extrair informações confidenciais da memória ou até mesmo injetar código malicioso no sistema. Esses ataques são frequentemente realizados em sistemas físicos por meio de dispositivos externos, como dispositivos USB especialmente preparados.

Casos de ataques cibernéticos

Inúmeros casos de ataques cibernéticos já aconteceram no Brasil e no mundo. Abaixo trouxemos uma lista com alguns exemplos das violações mais recentes e quais prejuízos elas trouxeram. Confira:

Serasa Experian (Brasil)

Em janeiro, ocorreu um vazamento de dados inicialmente atribuído à Serasa Experian, uma das maiores empresas de análise de crédito no Brasil. Mais de 200 milhões de brasileiros tiveram suas informações comprometidas.

O incidente expôs dados pessoais, como nomes completos, CPFs e endereços. A empresa trabalhou para conter o vazamento e melhorar sua segurança cibernética.

Lojas Renner (Brasil)

Em agosto, a varejista de moda Lojas Renner enfrentou um ataque de ransomware. Seus sistemas foram criptografados, deixando-os inoperantes por várias horas. As operações dos centros de distribuição e backoffice foram restabelecidas rapidamente, mas as operações de e-commerce nos sites e aplicativos levaram alguns dias para normalização.

Não houve vazamento de dados, mas o incidente destacou a importância da segurança cibernética para empresas.

Porto Seguro (Brasil)

Em outubro, a seguradora Porto Seguro sofreu um ataque cibernético que afetou suas operações. A empresa informou que restaurou gradativamente seus sistemas. Detalhes específicos sobre o ataque não foram divulgados publicamente, mas a Porto Seguro reforçou suas medidas de segurança.

Facebook (Global)

Em abril, o Facebook, a maior rede social do mundo, enfrentou um incidente de vazamento de dados. Os dados de 530 milhões de usuários foram expostos, incluindo pelo menos 8 milhões de brasileiros.

As informações vazadas incluíam nomes, números de telefone, endereços de e-mail e outras informações pessoais. O Facebook tomou medidas para proteger os usuários afetados e melhorar sua segurança.

Outros casos

Além desses exemplos específicos, houve inúmeros outros ataques cibernéticos em bancos, empresas e organizações em todo o mundo. Esses incidentes variam desde ataques de phishing até invasões de sistemas.

A conscientização sobre os riscos de exposição de dados na rede está aumentando, e é fundamental que empresas e usuários adotem medidas adequadas de governança de dados e segurança para proteger seus dados online.

Como proteger a empresa de um ciberataque?

A proteção da empresa contra ataques cibernéticos deve ser uma prioridade fundamental nas organizações hoje em dia. Isso porque, implementar medidas de segurança é crucial para garantir a integridade dos dados e a continuidade e sucesso dos negócios.

Veja a seguir algumas medidas que a sua empresa pode adotar para proteger a organização dessas violações:

Criptografia

A criptografia desempenha um papel essencial na proteção dos dados confidenciais da empresa. Ao criptografar dados em repouso e em trânsito, a empresa pode garantir que apenas as partes autorizadas tenham acesso aos mesmos.

Utilizar algoritmos de criptografia seguros e gerenciar adequadamente as chaves de criptografia são passos essenciais para fortalecer a segurança dos dados.

Segurança de Rede

A segurança da rede é vital para proteger os sistemas da empresa contra ameaças externas. Isso inclui a implementação de firewalls, detecção de intrusões e prevenção contra malware. Além disso, segmentar a rede em zonas de confiança pode ajudar a conter possíveis violações e minimizar os danos em caso de um ataque bem-sucedido.

Segurança de Aplicativos

Os aplicativos utilizados pela empresa devem ser desenvolvidos com segurança em mente desde o início. Isso envolve a aplicação de práticas de desenvolvimento seguro, como a validação de entrada de dados, a prevenção de injeção de código e a implementação de controle de acesso adequado. Além disso, é essencial manter os aplicativos atualizados regularmente para corrigir vulnerabilidades conhecidas.

Treinamento de Funcionários

Os funcionários são frequentemente considerados o elo mais fraco na segurança cibernética de uma empresa. Portanto, é crucial fornecer treinamento adequado sobre a importância da segurança cibernética e como identificar e relatar possíveis ameaças.

Isso inclui reconhecer phishing, proteger senhas, evitar o compartilhamento de informações confidenciais e estar ciente das melhores práticas de segurança ao lidar com dados sensíveis.

Ao implementar essas medidas de segurança e garantir que os funcionários estejam bem treinados, a empresa pode fortalecer significativamente sua postura de segurança cibernética e mitigar o risco de ataques cibernéticos.

Como a EUAX pode te ajudar?

A Euax pode ser uma excelente parceira na jornada de proteção da sua empresa contra ataques cibernéticos. Com uma gama de serviços especializados em cibersegurança, nós podemos fornecer soluções sob medida para as necessidades específicas da sua organização.

Contamos com uma abordagem integrada, focada em prevenir, detectar e responder a ameaças cibernéticas. Essa parceria não apenas fortalece a postura de segurança da organização, mas também contribui para a construção de uma base sólida e confiável no ambiente digital.

Se sua empresa busca fortalecer sua postura de segurança cibernética e garantir a proteção dos seus dados e sistemas, entre em contato conosco!

Avaliação de riscos na segurança da informação: o que é e como aplicar

A avaliação de risco na segurança da informação é um processo fundamental para identificar, estimar e priorizar os riscos associados às operações organizacionais e aos ativos resultantes dessas operações, incluindo o uso dos sistemas de informação.

Nesse contexto, a avaliação de risco transcende a mera análise técnica e se torna um conceito essencialmente empresarial, onde tudo se relaciona ao aspecto financeiro.

Antes de tudo, é crucial compreender como a organização gera receita, como seus funcionários e ativos afetam a rentabilidade do negócio e quais riscos poderiam resultar em grandes perdas monetárias. A partir dessa base, é possível aprimorar a infraestrutura de TI para reduzir os riscos que podem impactar significativamente a organização.

Quer saber mais sobre avaliação de riscos, seus principais benefícios e como aplicar no seu negócio? Então, siga a leitura!

O que é avaliação de riscos na Segurança da Informação?

Imagem explicando o que é avaliação de risco na segurança da informação
Conceito de avaliação de risco na segurança da informação

Esta prática envolve a análise detalhada dos seguintes elementos:

Ativos: Identificação dos ativos críticos da organização, como servidores, bancos de dados, redes, dados de clientes e propriedade intelectual.

Ameaças: Identificação das ameaças que podem afetar esses ativos, como ataques cibernéticos, desastres naturais,vazamento de dados da empresa, falhas de hardware ou erros humanos.

Vulnerabilidades: Avaliação das vulnerabilidades presentes nos sistemas e processos que podem ser exploradas pelas ameaças.

Sendo assim, podemos dizer que a avaliação de riscos na segurança da informação é uma prática contínua que ajuda as organizações a protegerem seus ativos e a tomarem medidas proativas para mitigar ameaças.

Benefícios do Assessment de Segurança da Informação

Assessment de Segurança da Informação oferece uma série de vantagens significativas para as organizações, permitindo uma abordagem proativa e eficaz para proteger seus ativos digitais. Confira abaixo alguns dos principais benefícios:

Identificação de falhas

Um dos principais benefícios do Assessment de Segurança da Informação reside na capacidade de identificar falhas e vulnerabilidades nos sistemas e redes da organização. Isso proporciona uma visão crítica sobre possíveis pontos fracos que poderiam ser explorados por ameaças cibernéticas.

Ao antecipar e corrigir essas vulnerabilidades, as organizações fortalecem significativamente sua postura de segurança, minimizando riscos e prevenindo potenciais ataques.

Leia também o post sobre gestão de riscos em TI

Especialização de profissionais

O processo de Assessment não apenas destaca lacunas em termos de segurança, mas também contribui para a especialização e capacitação contínua dos profissionais de segurança da informação.

Ao lidar com os resultados do Assessment, esses profissionais adquirem conhecimentos valiosos sobre as ameaças mais recentes, as melhores práticas de segurança e as tecnologias emergentes. Essa expertise é crucial para manter uma defesa eficaz contra ameaças em constante evolução.

Alvos alinhados com as necessidades da empresa

Ao conduzir um Assessment de Segurança da Informação, as metas e objetivos são alinhados estrategicamente com as necessidades específicas da empresa. Isso garante que os recursos sejam direcionados para as áreas mais críticas e sensíveis, maximizando a eficácia da segurança.

A personalização das estratégias de proteção de acordo com as características exclusivas da organização resulta em uma abordagem mais eficiente e adaptada ao ambiente operacional.

Evolução do ambiente de TI

O Assessment de Segurança da Informação atua como um catalisador para a evolução contínua do ambiente de TI. Ao identificar áreas de melhoria, a organização pode implementar atualizações e inovações tecnológicas que fortalecem a segurança global. Esse processo contínuo de aprimoramento garante que a infraestrutura de TI se mantenha resiliente e alinhada com os mais recentes padrões de segurança.

Diferencial competitivo

Adotar práticas de segurança proativas e eficientes por meio de Assessments confere às organizações um diferencial competitivo significativo. Demonstra o compromisso com a proteção de dados e a confiança do cliente, fatores cada vez mais valorizados em um cenário empresarial digital.

A reputação de uma organização como sendo segura e confiável pode influenciar positivamente parceiros comerciais, clientes e stakeholders, proporcionando uma vantagem estratégica no mercado.

Tipos de framework de segurança da informação

Os frameworks de segurança da informação são guias essenciais para proteger os dados e ativos das organizações contra ameaças cibernéticas. Eles fornecem diretrizes e melhores práticas para a implementação efetiva de controles de segurança. Vamos explorar os principais tipos:

ISO 27001

Esta norma internacionalmente reconhecida define os requisitos para um Sistema de Gestão de Segurança da Informação (SGSI). O ISO 27001 oferece uma estrutura completa para identificar, avaliar e tratar riscos de segurança em todas as áreas da organização. Sua flexibilidade o torna adequado para empresas de todos os tamanhos e setores.

NIST Cybersecurity Framework

Desenvolvido pelo National Institute of Standards and Technology (NIST) dos Estados Unidos, esse framework visa fortalecer a resiliência cibernética das organizações. Ele abrange cinco funções principais: Identificar, Proteger, Detectar, Responder e Recuperar.

CIS Controls

O Center for Internet Security (CIS) desenvolveu um conjunto de 20 controles que abordam as principais ameaças à segurança da informação. Esses controles são práticos e aplicáveis a organizações de todos os portes.

NYMITY

Nymity é uma ferramenta de gerenciamento de privacidade que ajuda as empresas a gerenciar e manter a conformidade com as leis de privacidade de dados.

MITRE ATT&CK

O Mitre att&ck é uma base de conhecimento globalmente conhecida por apresentar as táticas e técnicas de ataques, como uma forma de descrever e categorizar os comportamentos adversários com base em observações reais do cenário global.

CSA

Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos cujo propósito é promover o emprego das melhores práticas visando assegurar a integridade na computação em nuvem, além de fornecer educação sobre as aplicações dessa tecnologia, contribuindo para resguardar todas as demais formas de computação.

PCI DSS

O “Payment Card Industry Data Security Standard” (PCI DSS) é um conjunto de requisitos e diretrizes de segurança projetados para proteger informações de pagamento e dados de cartões de crédito.

SAMM

O Software Assurance Maturity Model (SAMM), é um framework para avaliar, medir e melhorar a segurança do software que desenvolvem. O SAMM é uma iniciativa de código aberto mantida pelo OWASP (Open Web Application Security Project), uma organização dedicada à segurança de aplicativos da web.

Acesse também o conteúdo sobre Gerenciamento de identidade e acesso

Quais são as fases do processo de avaliação de risco?

A análise de risco na segurança da informação é um processo crucial para identificar, avaliar e mitigar potenciais ameaças que possam comprometer a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos ativos de uma organização. Para realizar uma análise de risco eficaz, é essencial seguir algumas etapas fundamentais:

Identificação dos Ativos

Envolve a catalogação de todos os recursos de informação relevantes para a organização.

Objetivo: Ter uma compreensão abrangente dos ativos críticos, incluindo dados, sistemas, hardware e software, que precisam ser protegidos.

A primeira etapa consiste na identificação minuciosa dos ativos de informação de uma organização, incluindo dados, sistemas, redes e recursos críticos. Simultaneamente, é crucial identificar as ameaças potenciais que podem impactar esses ativos. Essas ameaças podem variar desde ataques cibernéticos até desastres naturais. Compreender a interação entre ativos e ameaças é essencial para formar uma base sólida para a análise de risco.

Identificação das Ameaças

Onde são identificadas as potenciais fontes de perigo que podem afetar os ativos de informação.

Objetivo: Reconhecer e listar todas as ameaças possíveis que podem impactar adversamente os ativos identificados na primeira fase.

Avaliação das Vulnerabilidades

Fase em que as fraquezas nos sistemas e processos são identificadas, permitindo uma compreensão clara de onde podem ocorrer falhas de segurança.

Objetivo: Identificar e analisar as vulnerabilidades presentes nos ativos, compreendendo as áreas suscetíveis a exploração por ameaças.

Uma vez identificados os ativos e ameaças, a próxima etapa envolve a avaliação da vulnerabilidade dos ativos a essas ameaças. Isso requer uma análise detalhada da segurança dos sistemas, das políticas de acesso, das práticas de codificação e de outros fatores que possam deixar os ativos suscetíveis a exploração.

A avaliação de vulnerabilidades ajuda a quantificar a probabilidade de uma ameaça explorar com sucesso um determinado ponto de vulnerabilidade.

Análise do Risco

Combina as informações coletadas nas fases anteriores para determinar a probabilidade de uma ameaça explorar uma vulnerabilidade específica e o impacto potencial dessa exploração.

Objetivo: Estimar o risco associado a cada combinação de ameaça e vulnerabilidade, fornecendo uma base sólida para a priorização e tomada de decisões.

Tratamento do Risco

Onde são desenvolvidas e implementadas estratégias para mitigar, transferir, aceitar ou evitar os riscos identificados, com o objetivo de proteger os ativos de informação da organização de forma eficaz.

Objetivo: Implementar medidas de segurança adequadas para lidar proativamente com os riscos, visando reduzir sua probabilidade ou impacto, garantindo uma postura mais resiliente e segura.

Uma análise de risco completa não está completa sem a estimativa do impacto que uma violação de segurança poderia causar. Isso envolve avaliar as consequências financeiras, operacionais e de reputação que podem surgir como resultado de uma ameaça concretizar-se.

Considerar o impacto não apenas nos ativos, mas também nas operações gerais e na confiança do cliente é essencial para priorizar adequadamente os riscos.

Essas etapas combinadas proporcionam uma visão abrangente dos riscos enfrentados por uma organização em relação à segurança da informação. O processo de análise de risco não é estático e deve ser revisitado periodicamente, especialmente diante de mudanças nos ativos, nas ameaças ou nas vulnerabilidades.

Implementar medidas de mitigação eficazes com base nos resultados da análise de risco contribui para a construção de uma postura de segurança mais robusta e adaptável às ameaças em constante evolução.

Como a Euax pode ajudar?

A EUAX destaca-se como uma parceira estratégica na implementação eficaz de análises de risco em segurança da informação, proporcionando suporte especializado em conformidade com diversos frameworks, incluindo ISO 27001 (SGI – Sistema de Segurança de Informação), ISO 27701 (Gestão de Privacidade), LGPD, entre outros.

Nossa abordagem abrangente e conhecimento especializado permite que as organizações enfrentem os desafios crescentes da segurança cibernética de maneira proativa.

Entre em contato e conheça os nossos serviços de segurança da informação e dê o primeiro passo para fortalecer a segurança digital de sua organização. Proatividade é a chave para um ambiente digital mais seguro!

Phishing: O que é, tipos e como proteger a sua empresa

Pishing é uma forma de fraude online que visa enganar os usuários para que revelem informações pessoais ou financeiras, como senhas, números de cartão de crédito ou dados bancários.

Os criminosos que praticam esse ataque usam e-mails, mensagens ou sites falsos que se parecem com os de organizações legítimas, como bancos, empresas ou órgãos governamentais.

Esse tipo de golpe é uma ameaça persistente e em constante evolução, que se adapta às mudanças tecnológicas, aos hábitos dos usuários e aos eventos atuais. Por isso, é preciso estar sempre atento e preparado para reconhecer e evitar esses golpes.

Neste artigo, vamos explicar como funciona o pishing, quais são os tipos mais comuns e como identificar e evitar esses golpes. Também vamos compartilhar algumas dicas e recursos para proteger sua segurança online e sua privacidade. Acompanhe!

O que é Phishing?

Phishing é uma técnica de engenharia social que consiste em enganar os usuários para que forneçam informações confidenciais ou executem ações indesejadas, como transferir dinheiro, instalar programas maliciosos ou acessar sites falsos.

Os atacantes que praticam phishing se aproveitam da confiança, da curiosidade ou do medo dos usuários para persuadi-los a clicar em links, abrir anexos ou responder a e-mails que parecem legítimos, mas que na verdade são armadilhas.

Phishing é uma das formas mais comuns e perigosas de ataque cibernético, que pode causar prejuízos financeiros, roubo de identidade, invasão de contas, vazamento de dados ou infecção por vírus.

Tipos de aplicação de Phishing

Imagem com os tipos de aplicações de phishing
Tipos de phishing mais comuns

Scam Phishing

Scam phishing é uma forma comum de fraude online, onde os hackers tentam enganar as vítimas fingindo ser uma entidade confiável. Isso pode ocorrer por meio de emails, mensagens de texto ou até mesmo em redes sociais.

Os criminosos geralmente criam histórias convincentes, como prêmios falsos, alertas de segurança ou ofertas enganosas para atrair as pessoas a revelarem informações pessoais, como senhas e números de cartão de crédito.

Como agem: Os atacantes usam táticas de persuasão e criam mensagens convincentes para induzir as vítimas a agirem impulsivamente, sem verificar a autenticidade das solicitações.

Alvos: Usuários online desavisados que podem ser atraídos por oportunidades aparentemente vantajosas.

Uso das informações: As informações coletadas são frequentemente usadas para roubo de identidade, fraude financeira ou distribuição de malware.

Blind Phishing

Blind phishing é uma abordagem mais generalizada, onde os hackers enviam mensagens em massa para um grande número de pessoas, sem segmentação específica. Essas mensagens geralmente incluem links maliciosos ou anexos para atrair as vítimas.

Como agem: Os atacantes não têm informações específicas sobre as vítimas; eles dependem da quantidade para maximizar as chances de sucesso.

Alvos: Qualquer pessoa que possa ser enganada pelas mensagens genéricas.

Uso das informações: Os hackers podem obter informações genéricas, como credenciais de login, que podem ser exploradas de várias maneiras.

Spear Phishing

No spear phishing, os hackers realizam ataques mais direcionados, personalizando as mensagens para alvos específicos. Eles coletam informações detalhadas sobre as vítimas, como seus interesses, relações profissionais e outras informações pessoais.

Como Agem: Os atacantes usam informações específicas para criar mensagens personalizadas, aumentando assim a probabilidade de sucesso.

Alvos: Geralmente, funcionários de empresas, indivíduos em posições-chave ou pessoas com acesso a informações valiosas.

Uso das Informações: Os hackers visam informações mais sensíveis, como dados corporativos confidenciais ou detalhes de contas bancárias.

Clone Phishing

Descrição: No clone phishing, os hackers criam réplicas de sites legítimos, como bancos ou serviços de e-mail, para enganar as vítimas. As páginas falsas são idênticas às originais, mas todas as informações inseridas são capturadas pelos criminosos.

Como Agem: Os hackers enviam links para as vítimas, direcionando-as para as páginas clonadas, onde são solicitadas a fornecer informações confidenciais.

Alvos: Qualquer pessoa que use os serviços online clonados.

Uso das Informações: As informações coletadas são usadas para acessar contas, realizar transações fraudulentas ou roubar identidades.

Whaling

O whaling é uma forma avançada de phishing direcionada a indivíduos de alto escalão, como executivos de empresas. Os hackers se passam por colegas de trabalho ou parceiros de negócios para obter informações sensíveis.

Como Agem: Os atacantes buscam informações específicas sobre a vítima e criam mensagens convincentes para enganá-la.

Alvos: Executivos, líderes de empresas e outras personalidades de destaque.

Uso das Informações: Os hackers podem visar informações corporativas críticas, realizar fraudes financeiras ou realizar ataques mais sofisticados.

Phishing de Email

O phishing de e-mail é uma forma comum de ataque, onde os hackers enviam mensagens fraudulentas por e-mail, muitas vezes imitando empresas conhecidas, instituições financeiras ou serviços online.

Como Agem: Os hackers usam táticas persuasivas para induzir as vítimas a clicarem em links maliciosos, baixarem anexos infectados ou fornecerem informações confidenciais.

Alvos: Usuários de e-mail em geral, sem uma segmentação específica.

Uso das Informações: As informações coletadas podem variar, desde credenciais de login até detalhes financeiros.

Phone Phishing

Phone phishing, ou vishing, envolve o uso de chamadas telefônicas fraudulentas para enganar as vítimas. Os hackers podem se passar por instituições financeiras, agências governamentais ou outras entidades confiáveis.

Como Agem: Os atacantes usam técnicas de engenharia social para convencer as vítimas a fornecerem informações pessoais por telefone.

Alvos: Qualquer pessoa que atenda chamadas telefônicas, especialmente aquelas menos familiarizadas com ameaças cibernéticas.

Uso das Informações: As informações obtidas podem ser usadas para fraudes financeiras, roubo de identidade ou ataques adicionais.

Pharming

No pharming, os hackers redirecionam o tráfego da web de uma vítima para um site falso, mesmo que ela insira corretamente o endereço na barra de endereços do navegador.

Como Agem: Os hackers manipulam os sistemas DNS (Domain Name System, ou Sistema de Nomes de Domínios é o sistema que converte os nomes de domínio de sites em valores numéricos, para que possam ser encontrados e carregados em um navegador da internet) ou utilizam malware para redirecionar o tráfego para sites fraudulentos.

Alvos: Usuários que digitam diretamente os endereços dos sites em vez de clicar em links.

Uso das Informações: As informações inseridas nos sites falsos podem ser capturadas e usadas para diversos fins maliciosos.

Casos reais de Phishing

Existem muitos casos reais e famosos de phishing que afetaram indivíduos, empresas e governos. Um deles aconteceu em 2016, onde hackers invadiram os computadores do Comitê Nacional Democrata (DNC) dos EUA e divulgaram documentos confidenciais que prejudicaram a campanha presidencial de Hillary Clinton.

Eles usaram um e-mail de phishing que parecia ser do Google, pedindo aos funcionários do DNC para redefinir suas senhas.

Já em 2017, um ataque global de ransomware chamado WannaCry infectou cerca de 200 mil computadores em 150 países, bloqueando seus arquivos e exigindo um resgate em bitcoins para liberá-los. O ataque se espalhou por meio de um e-mail de phishing que continha um anexo malicioso.

Outro caso aconteceu em 2018, na qual um vazamento de dados na rede hoteleira Marriott que expôs as informações pessoais de 383 milhões de hóspedes, incluindo nomes, endereços, números de passaporte e cartões de crédito. 

A violação começou em 2014, quando hackers acessaram o sistema de reservas da Starwood, uma empresa adquirida pela Marriott, usando credenciais roubadas por meio de phishing.

Veja também o post sobre Avaliação de riscos na segurança da informação

Como Proteger a Sua Empresa de Phishing: 5 Medidas Cruciais

O phishing representa uma ameaça constante para as empresas, mas adotar medidas proativas pode fortalecer a segurança da sua organização. Aqui estão cinco ações essenciais para proteger a sua empresa contra ataques de phishing:

Conscientização dos Colaboradores

Eduque sua equipe sobre os riscos associados ao phishing. Realize treinamentos regulares para reconhecimento de e-mails suspeitos, links maliciosos e solicitações de informações confidenciais. Destaque exemplos práticos e simulações de ataques para fortalecer a capacidade de discernimento dos colaboradores.

Implementação de Firewalls e Antivírus Atualizados

Garanta que seus sistemas estejam equipados com firewalls robustos e antivírus atualizados. Estabeleça políticas de segurança que bloqueiem automaticamente sites suspeitos e atualize regularmente as definições de antivírus para proteção contra as mais recentes ameaças.

Verificação de E-mails Suspeitos

Estabeleça procedimentos rigorosos para verificar e-mails suspeitos. Instrua os colaboradores a confirmar a autenticidade de remetentes desconhecidos antes de abrir links ou baixar anexos. Encoraje a prática de verificar endereços de e-mail, erros gramaticais e outras pistas que possam indicar um e-mail de phishing.

Utilização de Autenticação de Dois Fatores (2FA)

Reforce a segurança das contas dos seus colaboradores implementando a autenticação de dois fatores. Além de requerer uma senha, o 2FA solicita uma segunda forma de autenticação, como um código enviado para o celular. Isso adiciona uma camada extra de proteção, dificultando significativamente o acesso não autorizado mesmo se as credenciais forem comprometidas.

Atualizações Regulares de Software

Mantenha todos os softwares e sistemas atualizados. As atualizações frequentes corrigem vulnerabilidades conhecidas, fortalecendo a segurança geral da infraestrutura da sua empresa. Automatize processos de atualização sempre que possível e crie políticas internas para garantir que todos os dispositivos estejam sempre protegidos contra as últimas ameaças.

Aproveite para ler o texto sobre Gerenciamento de identidade e acessos

Campanha de Phishing

Imagine se todos soubessem identificar sinais de alerta, como erros de escrita, mensagens de remetentes desconhecidos e pedidos estranhos por informações pessoais. Isso faria uma grande diferença, certo?

Ensinar os funcionários sobre os perigos do phishing e como se proteger é como armar uma equipe contra os maus da internet. Campanhas educativas simples e regulares são a chave para garantir que todos estejam sempre prontos para enfrentar essas ameaças e manter nossos dados seguros.

A conscientização é o primeiro passo para fortalecer a segurança cibernética. Quando os colaboradores estão cientes dos riscos e sabem como identificar tentativas de phishing, eles se tornam escudos protetores para a organização. Além disso, treinamentos periódicos ajudam a manter todos atualizados sobre as últimas táticas usadas pelos cibercriminosos.

Veja também o post sobre Governança, Risco e Compliance (GRC)

Como a Euax pode ajudar?

A Euax oferece suporte abrangente na proteção contra ciberataques, proporcionando uma série de serviços especializados para fortalecer a segurança da informação em organizações, como: avaliação, implementação e adequação às legislações e ISOs específicos.

Ao escolher os serviços da Euax de segurança da informação, as empresas podem contar com uma abordagem integrada, focada em prevenir, detectar e responder a ameaças cibernéticas. Essa parceria não apenas fortalece a postura de segurança da organização, mas também contribui para a construção de uma base sólida e confiável no ambiente digital.

Entre em contato com a gente e descubra mais sobre como podemos ajudar a proteger os seus ativos digitais. Nossos profissionais altamente qualificados estão prontos para trabalhar em estreita colaboração com sua equipe, compreendendo as necessidades específicas do seu negócio e desenvolvendo soluções personalizadas!

O que é LGPD nas empresas: Do conceito à proteção 

Você sabe o que é LGPD e como ela afeta a sua vida? A LGPD é a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, uma legislação que visa garantir a segurança e a privacidade dos seus dados pessoais, tanto no ambiente online quanto offline.  

A LGPD entrou em vigor no Brasil em 2021 e trouxe uma série de mudanças e desafios para as empresas, os órgãos públicos e os cidadãos que lidam com dados pessoais.  

Neste artigo, vamos explicar o que é LGPD, quais são os seus princípios, direitos e deveres, como ela se relaciona com outras normas internacionais e quais são as consequências do seu descumprimento. Acompanhe! 

Lei de Proteção de Dados: O que é? 

A Lei de Proteção de Dados é uma legislação que visa regulamentar o tratamento de dados pessoais por organizações e garantir a privacidade e a segurança das informações dos indivíduos. Ela estabelece regras sobre como as empresas e entidades governamentais coletam, processam, armazenam e compartilham dados pessoais. 

A legislação tem como objetivo principal proteger a privacidade e os direitos dos titulares dos dados, dando-lhes maior controle sobre suas informações pessoais. A ideia é assegurar que as organizações processem dados de maneira transparente, justa e legal, além de promover a segurança e integridade dessas informações. 

A implementação de leis de proteção de dados geralmente é impulsionada por preocupações crescentes sobre a coleta indiscriminada de dados, a falta de controle por parte dos usuários e o potencial abuso de informações pessoais. Além disso, o avanço tecnológico e a digitalização crescente da sociedade aumentaram a necessidade de regulamentações para proteger a privacidade das pessoas. 

A mais conhecida e abrangente lei de proteção de dados é o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês), que foi implementado pela União Europeia e entrou em vigor em maio de 2018. O GDPR estabelece diretrizes detalhadas sobre a coleta e o processamento de dados pessoais e impõe penalidades significativas para organizações que não cumprem suas disposições. 

Por fim, vários países ao redor do mundo têm adotado ou estão considerando a implementação de leis de proteção de dados semelhantes, adaptando-as às suas realidades específicas.

Isso porque, essas leis têm impacto não apenas em empresas, mas também em entidades governamentais e organizações sem fins lucrativos que lidam com informações pessoais. 

Veja também o post sobre segurança digital

A quem a LGPD se aplica? 

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) tem uma abrangência extensiva, aplicando-se a todas as pessoas jurídicas, independentemente de serem de direito público ou privado. Além disso, abrange também todas as pessoas físicas que realizam o tratamento de dados pessoais, tanto em ambientes online quanto offline.

Essa regulamentação é aplicada sempre que essa atividade envolver dados de pessoas naturais localizadas no território brasileiro. 

Assim, é crucial destacar que a LGPD estabelece obrigações e responsabilidades para empresas de todos os setores, exigindo que elas estejam em conformidade com as normas estabelecidas. Portanto, a adaptação à legislação é uma exigência para todas as organizações que lidam com dados pessoais, independentemente do porte ou da natureza de suas operações.  

O não cumprimento das disposições da LGPD pode resultar em penalidades significativas, reforçando a importância da conformidade e da proteção efetiva dos dados pessoais no contexto brasileiro. 

Leia também o post sobre ISO 27.001

O que é LGPD nas empresas 

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) representa um marco legal fundamental no contexto empresarial, estabelecendo diretrizes claras para o tratamento de dados pessoais no Brasil. Sua principal finalidade é garantir a privacidade e a segurança das informações dos indivíduos, conferindo maior controle aos titulares dos dados sobre suas informações pessoais. 

Para as empresas, a LGPD implica a necessidade de adequação às novas normas, exigindo a implementação de medidas que assegurem a transparência, legalidade e segurança no tratamento de dados. A não conformidade pode resultar em penalidades substanciais, ressaltando a importância de práticas responsáveis em relação aos dados pessoais dos clientes, colaboradores e demais partes envolvidas. 

A LGPD não apenas fortalece a confiança entre empresas e clientes, mas também promove uma cultura de respeito à privacidade, contribuindo para a reputação e sustentabilidade a longo prazo das organizações. Em resumo, a LGPD representa um impulso para a modernização das práticas de governança de dados, garantindo uma abordagem ética e alinhada aos padrões internacionais de proteção de privacidade. 

O que a LGPD garante? 

Imagem com os pontos do que a LGPD garante
A transparência no tratamento de dados é uma das garantias da LGPD

Transparência no Tratamento de Dados 

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece a obrigatoriedade das empresas em fornecerem informações claras e transparentes sobre como os dados pessoais são coletados, utilizados, armazenados e compartilhados. Esse princípio visa garantir que os titulares dos dados compreendam e estejam cientes de como suas informações são tratadas. 

Leia também o post sobre DPO

Consentimento Informado 

A LGPD exige que o tratamento de dados pessoais seja realizado com o consentimento livre, informado e inequívoco do titular dos dados. Esse consentimento deve ser obtido de maneira específica para cada finalidade, assegurando que os indivíduos tenham controle sobre o uso de suas informações pessoais. 

Limitação do Tratamento dos Dados 

Destacando a importância da minimização de dados, a LGPD estabelece limites para o tratamento de dados pessoais. Isso significa que as empresas devem coletar e utilizar apenas os dados necessários para as finalidades específicas para as quais foram consentidos, evitando a coleta excessiva e não autorizada de informações. 

Segurança da Informação 

A LGPD impõe a obrigação às empresas de implementarem medidas de segurança da informação adequadas para proteger os dados pessoais. Isso inclui a adoção de práticas e tecnologias que garantam a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações, reduzindo o risco de vazamentos de dados e acessos não autorizados.

Essa medida visa resguardar a privacidade e a segurança dos titulares dos dados em conformidade com as normas estabelecidas pela legislação. 

Responsabilidade das empresas 

A LGPD estabelece a responsabilidade das empresas pelo tratamento de dados pessoais, exigindo que adotem medidas para garantir a conformidade com a lei e prevenir incidentes de segurança. Essa responsabilidade enfatiza a importância de práticas éticas e de conformidade por parte das organizações, contribuindo para a construção de um ambiente digital mais seguro e transparente. 

Leia também o post que fala sobre gestão de riscos em TI

O que são dados sensíveis na LGPD 

Na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), dados sensíveis referem-se a informações pessoais que têm um grau mais elevado de sensibilidade e, se mal utilizados, podem resultar em discriminação ou danos significativos aos titulares. Exemplos incluem dados relacionados à: 

  • Origem racial ou étnica; 
  • Convicções religiosas; 
  • Opiniões políticas; 
  • Dados genéticos; 
  • Biometria; 
  • Saúde ou vida sexual.  

A LGPD estabelece que o tratamento desses dados exige o consentimento explícito do titular, o que implica uma permissão clara e específica para cada finalidade de uso.  

Além disso, as organizações que manipulam dados sensíveis devem adotar medidas rigorosas de segurança e confidencialidade para proteger essas informações, visando prevenir qualquer forma de acesso não autorizado e garantir a integridade e privacidade dos dados sensíveis.

Essas precauções adicionais visam assegurar que o tratamento de dados sensíveis seja conduzido de maneira ética e responsável. 

Penalidades impostas pela LGPD às empresas 

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece diversas penalidades para empresas que não cumprem suas disposições, com o objetivo de garantir a conformidade e a proteção efetiva dos dados pessoais.  

As penalidades incluem multas administrativas, que podem chegar a até 2% do faturamento da empresa, limitadas a R$ 50 milhões por infração. Além das multas, a LGPD prevê outras medidas corretivas, como a publicização da infração, bloqueio ou eliminação dos dados pessoais relacionados à violação e a proibição parcial ou total do exercício das atividades de tratamento de dados pela empresa.

Essas penalidades têm o propósito de desencorajar práticas inadequadas no tratamento de dados pessoais e assegurar que as organizações adotem medidas efetivas para proteger a privacidade dos titulares dos dados.  

É importante que as empresas estejam cientes das consequências significativas de não estar em conformidade com a LGPD e adotem medidas proativas para evitar violações e garantir a segurança das informações pessoais sob sua responsabilidade. 

Como se adequar a LGPD 

Para garantir a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas podem adotar uma série de medidas estratégicas: 

Avaliação (Assessment) de Impacto à Privacidade (AIP) 

Em primeiro lugar, é importante realizar avaliações de Maturidade e de impacto à privacidade para identificar e mitigar os riscos associados ao tratamento de dados pessoais, considerando as práticas existentes e implementando medidas adequadas. 

Diagnóstico de Maturidade 

  • Aplicação de Framework; 
  • Apresentação de recomendações estruturantes; 
  • Treinamento de Privacidade. 

Diagnóstico de Conformidade 

  • Aplicação de Framework; 
  • Execução de ROPA – Mapa do Fluxo de dados pessoais e sensíveis; 
  • Sugestão de base legal; 
  • Execução de RIPD – Relatório de Impacto à Proteção de Dados Pessoais. Grau de Risco dos processos mapeados; 
  • Apresentação de recomendações estruturantes e departamentais; 
  • Treinamento de Privacidade. 

Projeto de Implantação do Programa de Privacidade

  • Aplicação de Framework; 
  • Execução de ROPA; 
  • Execução de RIPD; 
  • Estabelecimento de políticas e processos relevantes ao Programa de Privacidade; 
  • Padrões de cláusulas contratuais; 
  • Fluxos de processos de privacidade; 
  • Programa de Conscientização de Privacidade. 

Revisão e Atualização de Políticas Internas 

Posteriormente é necessário revisar e atualizar as políticas internas relacionadas ao tratamento de dados pessoais, assegurando que estejam alinhadas com os princípios e requisitos estabelecidos pela LGPD. 

Treinamento de Funcionários 

Promova treinamentos regulares para sensibilizar e capacitar os colaboradores sobre as práticas adequadas de tratamento de dados, destacando a importância da conformidade com a LGPD. 

Adoção de Medidas de Segurança da Informação 

Por fim, implemente medidas robustas de segurança da informação para proteger os dados pessoais, incluindo:

Para facilitar esse processo, a EUAX oferece serviços especializados em Governança, Risco e Conformidade (GRC). Nossa equipe qualificada pode auxiliar sua empresa na implementação de práticas eficazes de conformidade com a LGPD.  

Entre em contato conosco e conheça nossa consultoria em segurança da informação e veja como podemos ajudar a fortalecer a proteção dos dados pessoais em sua organização!  

Governança de TI: guia completo com o que é, objetivo, pilares e mais!


A tecnologia da informação é uma das áreas mais promissoras atualmente. Em tempos de revolução digital, não é exagero dizer que a TI é o futuro das organizações.

Por isso, se a TI da sua empresa ainda não está acompanhando as mudanças de mercado, esse é o momento certo para começar a se preparar. Para tal, você pode contar com a governança de TI: disciplina capaz de gerar valor aos negócios através da tecnologia.

Quer aprender a utilizar a governança de TI para tornar a TI mais estratégica e ativa no seu negócio? Siga com a leitura!

O que é governança de TI?

A governança de TI é um conjunto de normas, práticas e diretrizes desenvolvidas para alinhar as atividades do setor de tecnologia à estratégia da organização e, ao mesmo tempo, garantir a segurança e a eficácia do funcionamento dos processos internos.

A governança de TI é um desdobramento da governança corporativa que atua como um mecanismo de controle, estabelecendo políticas que direcionam as atividades do setor de tecnologia da informação.

Na prática, o principal foco da governança de TI é transformar o setor de tecnologia em um parceiro estratégico do negócio, a fim de:

  • Melhorar o desempenho dos serviços de TI;
  • Promover a transformação digital na empresa;
  • Elevar a satisfação dos usuários;
  • Contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos.

Desse modo, a TI é capaz de gerar diferencial competitivo aos negócios, pois traz novos resultados para a empresa através da tecnologia.

Qual o principal objetivo da Governança de TI?

O principal objetivo da governança de TI é assegurar que as estratégias e objetivos de uma organização sejam efetivamente alcançados por meio do uso otimizado e alinhado da tecnologia da informação.

Por que ter uma governança em TI?

A governança de TI é essencial para gerenciar os riscos que a TI oferece ao negócio e garantir segurança para a empresa! Ela atua como um mecanismo de controle que assegura a proteção das informações, diminui custos, otimiza recursos e dá suporte à tomada de decisões.

Logo, a responsabilidade não é apenas do CIO: ela deve ser elaborada em conjunto com a alta administração e os próprios usuários. Assim, garantimos que as expectativas estejam alinhadas e todas as vozes devidamente representadas.

A governança de TI também é um importante auxiliar na hora de mostrar para a organização como a TI agrega valor ao negócio, de acordo com o seu nível de maturidade. Mais do que uma prestadora de serviços, a TI deve ser uma área-chave da empresa. O gerente de TI precisa ser uma pessoa visionária, que consiga enxergar os elos que aproxima a TI do negócio.

Leia também o post que explica o que é LGPD nas empresas

Benefícios da governança de TI

  • Maior precisão e segurança das informações;
  • Crescimento no nível de maturidade da TI;
  • Otimização de custos;
  • Redução de riscos;
  • Melhoria na comunicação interna.

Mas, esses benefícios também não fazem parte da gestão de TI?

Por serem áreas próximas, a governança e a gestão de TI costumam ser bastante confundidas, mas, não são a mesma coisa. Entenda as diferenças:

Qual a diferença entre gestão de TI e governança de TI?

A governança de TI é responsável por desenvolver a estratégia do setor de tecnologia, enquanto a gestão pela execução das ações necessárias para atingir as metas estabelecidas.

Então, se a governança de TI estabelece objetivos para o setor tecnologia, a gestão de TI garante que eles serão executados com eficiência.

A imagem abaixo destaca outras diferenças entre governança e gestão de TI:

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Viu só como a governança de TI é fundamental para os negócios? Siga para descobrir quais aspectos considerar na hora de implantá-la na sua empresa:

Leia também o post sobre Governança de dados

Quais são os 5 pilares da governança de TI?

Podemos dizer que a função da governança de TI é alinhar o setor de tecnologia ao planejamento estratégico. Mas, como isso acontece?

O Instituto de Governança de TI (ITGI) aponta 5 aspectos que as equipes de governança de TI devem concentrar esforços para o sucesso da implantação:

1. Alinhamento estratégico:

O alinhamento estratégico é uma etapa importante para impulsionar o setor de tecnologia a desenvolver soluções eficientes para o alcance dos objetivos do negócio.

Para isso, você deve criar um planejamento estratégico de TI, que irá te ajudar a direcionar os serviços de tecnologia a favor de crescimento do negócio.

2. Entrega de valor:

A entrega de valor é resultado da eficiência dos serviços de TI. A equipe de governança deve garantir que as entregas do setor de tecnologia serão de qualidade, com baixo risco e alto retorno sobre investimento (ROI).

Uma boa prática para garantir a entrega de valor, é criar um acordo de nível de serviço (SLA), documento que formaliza as expectativas frente aos serviços de TI, garantindo que as entregas serão feitas de acordo com o combinado – nem mais, nem menos.

3. Gestão de recursos:

A governança de TI é responsável por definir e gerenciar o orçamento do setor de tecnologia, o que envolve:

  • Os recursos humanos (pessoas);
  • Os recursos físicos (infraestrutura).

Para isso, a equipe de governança de TI pode seguir os 6 processos básicos para os gerenciamentos de recursos definidos pelo Guia PMBOK.

4. Gestão de riscos:

A gestão de riscos em TI é fundamental para o sucesso da governança. Além de identificar e solucionar riscos, as equipes de governança devem comunicá-los a empresa e aos clientes. O ideal é seguir os normativos estabelecidos pela ISO 31000 (norma internacional de gestão de riscos).

Para saber mais sobre a ISO 3100 e como aplicá-la na gestão de riscos, leia: Gestão de riscos corporativos: como implementar e evitar surpresas (euax.com.br)

5. Avaliação de desempenho:

Para se certificar que a TI está entregando os benefícios esperados é fundamental ter indicadores de avaliação de desempenho que demonstrem os resultados de forma rápida e simples.

Com os indicadores, é possível monitorar a performance dos projetos de TI, analisando se é necessário reavaliar o planejamento estratégico para atingir melhorias futuras.

6. Bônus: utilize os melhores frameworks e ferramentas de TI

Com os ferramentas de TI e frameworks certos, a sua organização é capaz de aumentar a produtividade do setor de TI, pois essas soluções:

  • Possibilitam uma visão ponta a ponta do negócio;
  • Melhoram a comunicação;
  • Tornam o tráfego de informações mais seguro;
  • Possibilitam as equipes focar nas atividades que agregam valor ao negócio.

Leia também o post implantando a governança de ti

Principais padrões e frameworks para a governança de TI

Assim como na gestão de projetos existem normativos como o PMBOK, na governança de TI isso não é diferente.

Para te ajudar, separamos uma lista com os principais frameworks e padrões utilizados pela governança:

  • ITIL®: É um conjunto de boas práticas para governança de TI, com foco na gestão de serviços.
  • COBIT®: É o framework de gestão e governança de TI desenvolvido pela ISACA.
  • TOGAF®: Modelo de arquitetura corporativa criado pelo The Open Group.
  • SAFe®: Framework de processos que reúne os princípios do Scrum, Lean e Agile.
  • ISO/IEC 27001: Padrão para segurança da informação desenvolvido pela IEC.

Dessa lista, existem dois frameworks que se destacam quando se fala em governança de TI: o ITIL e o COBIT. Vamos entender um pouco mais sobre eles:

ITIL

O ITIL (Information Technology Infrastructure Library) é um conjunto de boas práticas para o gerenciamento de TI. Com o ITIL, é possível estruturar a gestão de serviços de TI, definindo quais regras e processos vão ser adotados para atender as demandas dá organização de forma efetiva.

Através desse framework, a área de tecnologia da informação pode medir seu desempenho e verificar se ele bate com aquilo que se espera da TI.

KIT de introdução ao ITIL

COBIT

O COBIT (Control Objectives for Information and Related Technologies) tem sua atenção voltada para o controle da gestão interna da área de TI, garantindo que as ações da TI estejam em conformidade com o planejamento estratégico da organização.

Então, se o ITIL é focado na gestão de serviços, o COBIT possui uma visão mais ampla da TI: enquanto o ITIL define “como” fazer, o COBIT aponta “o que fazer”.

Por isso, é comum que as empresas utilizem os dois frameworks juntos, embora isso não seja uma regra e também seja possível adotar apenas um dos modelos.

Agora que você já sabe o que é governança de TI e conhece suas boas práticas, pode estar se perguntando: como é o cotidiano de um profissional de governança de TI? Confira na sequência:

O que faz um profissional de governança de TI?

No dia a dia, um profissional de governança de TI é responsável por:

  • Mapear e avaliar o uso das soluções de TI dentro da empresa;
  • Incentivar a implantação da transformação digital no negócio;
  • Criar e monitorar políticas e normas que auxiliem a empresa a alcançar os objetivos de negócio por meio da TI;
  • Definir e padronizar processos que sejam adequados ao setor de tecnologia.

Quanto ganha um profissional de governança de TI?

Em média, um analista de TI R$ 4.062,00 por mês no Brasil. Já profissionais mais sêniores, podem receber até R$ 10 mil reais.

Conseguiu entender como a governança de TI é fundamental para o seu negócio?

Esperamos que essas dicas te ajudem a implantar uma governança de TI de forma rápida e prática. Mas, se ainda assim você tiver alguma dúvida ou precisar de uma mãozinha na implantação, baixe o nosso e-book e aprenda como elevar os resultados da TI!

Ebook Governança de TI


ITIL® é marca registrada da AXELOS LIMITED.
COBIT® é marca registrada da ISACA.
TOGAF® é marca registrada do The Open Group.
Guia PMBOK® é marca registrada do Project Management Institute.
BABOK® é marca registrada do IIBA.
BPM CBOK® é marca registrada da ABPMP.
SAFe® é marca registrada da Scaled Agile.
ISO® é marca registrada da International Organization for Standardization

Aproveite para conhecer também a Consultoria de GRC da Euax e veja como podemos ajudar a sua empresa.

Sustentação de sistemas: Guia completo sobre o tema

Os sistemas de informação são essenciais para o funcionamento de qualquer organização moderna, pois permitem automatizar processos, gerenciar dados, comunicar-se com clientes e fornecedores, entre outras funções. No entanto, esses sistemas não são estáticos, mas sim dinâmicos e complexos, que exigem cuidados constantes para se manterem atualizados, seguros e eficientes.

A sustentação de sistemas é o conjunto de atividades e processos que garantem o bom funcionamento, a disponibilidade e a qualidade dos sistemas de informação ao longo do tempo. Ela envolve desde a correção de erros e falhas, até a adaptação e a evolução dos sistemas para atender às novas demandas e necessidades da organização.

Neste texto, você vai entender melhor o que é a sustentação de sistemas, como ela funciona, quais são os seus benefícios e desafios, e como escolher o melhor modelo de sustentação para a sua empresa. Acompanhe!

O que é sustentação de sistemas?

A sustentação de sistema é uma atividade que visa garantir o funcionamento adequado, a disponibilidade e a qualidade dos sistemas de informação de uma organização. Ela tem como principais objetivos:

  • Garantir a estabilidade operacional dos sistemas: evitar que eles apresentem erros, falhas, lentidão ou interrupções que prejudiquem o desempenho da organização.
  • Minimizar as falhas dos sistemas: identificar, corrigir e prevenir os problemas que possam afetar o funcionamento dos sistemas, como bugs, vulnerabilidades, incompatibilidades ou ataques cibernéticos.
  • Suportar a evolução tecnológica dos sistemas: acompanhar as mudanças e as novidades do mercado de tecnologia, como novas ferramentas, plataformas, linguagens ou frameworks, e atualizar os sistemas para se manterem competitivos e eficientes.
  • Adaptar os sistemas às mudanças nos requisitos do negócio: entender as necessidades e as expectativas da organização, dos clientes e dos usuários, e modificar os sistemas para atender às novas demandas e funcionalidades.

Alguns exemplos de sustentação de sistema são, por exemplo, a manutenção de um sistema de gestão financeira, que envolve a correção de erros, a atualização de dados, a implementação de novas funcionalidades e a integração com outros sistemas.

Mas qual é realmente a importância da sustentação de sistemas? Isso é o que vamos ver no tópico a seguir! Confira:

Importância da sustentação de sistema

A sustentação de sistema é uma prática muito importante para as organizações que dependem dos sistemas de informação para realizar suas atividades. Ela desempenha um papel fundamental na manutenção da estabilidade e eficiência operacional dos sistemas, bem como na geração de benefícios para o negócio. Alguns desses benefícios são:

Redução de falhas

Ao realizar a sustentação de sistema, a organização consegue reduzir as chances de ocorrerem falhas nos sistemas, que podem causar prejuízos, insatisfação, perda de dados ou comprometimento da imagem da organização. A sustentação de sistema permite identificar e corrigir os problemas antes que eles se tornem críticos, além de prevenir as falhas através de testes, monitoramento e auditoria.

Minimização do tempo de inatividade

Outro benefício da sustentação de sistema é a minimização do tempo de inatividade dos sistemas, ou seja, o tempo em que eles ficam indisponíveis ou inoperantes por algum motivo. O tempo de inatividade pode afetar a produtividade, a qualidade e a rentabilidade da organização, além de gerar insatisfação nos clientes e usuários.

A sustentação de sistema permite manter os sistemas funcionando de forma contínua e confiável, evitando ou reduzindo as interrupções.

Adaptação contínua a mudanças tecnológicas

A sustentação de sistema também permite que a organização se adapte às mudanças tecnológicas que ocorrem no mercado, que podem trazer novas oportunidades, desafios ou ameaças.

Isso porque, com ela é possível atualizar os sistemas com as novas tecnologias, ferramentas, plataformas ou linguagens que possam melhorar o desempenho, a funcionalidade ou a segurança dos sistemas, ou que sejam exigidas pelos clientes ou usuários.

Suporte à inovação

A sustentação de sistema também é um suporte à inovação, pois permite que a organização crie, desenvolva e implemente novas soluções, produtos ou serviços que possam agregar valor ao negócio, aos clientes e aos usuários.

Também permite modificar os sistemas para incorporar novas funcionalidades, melhorias ou diferenciais que possam atender às necessidades e expectativas do mercado, ou que possam criar novas demandas ou vantagens competitivas.

Sustentação na segurança da informação

Por fim, a sustentação de sistema também é uma forma de sustentar a segurança da informação, que é um aspecto essencial para qualquer organização que lida com dados sensíveis, confidenciais ou estratégicos.

A sustentação de sistema permite proteger os sistemas contra ataques cibernéticos, invasões, vazamentos de dados da empresa, roubos ou perdas, que podem causar danos irreparáveis à organização, aos clientes e aos usuários.

Além disso, ela permite aplicar as melhores práticas, normas e políticas de segurança da informação, bem como utilizar as tecnologias mais avançadas e confiáveis para garantir a integridade, a disponibilidade e a confidencialidade dos dados.

O que é um projeto de sustentação?

Um projeto de sustentação é um tipo de projeto que visa garantir o bom funcionamento, a qualidade e a evolução de sistemas de software já em operação. Em outras palavras, é um conjunto de atividades que envolvem a manutenção corretiva, preventiva, adaptativa e evolutiva dos sistemas, bem como o suporte técnico aos usuários e clientes.

O objetivo de um projeto de sustentação é assegurar a estabilidade operacional dos sistemas, identificar e resolver proativamente os problemas que possam surgir, e adaptar os sistemas às mudanças de requisitos, tecnologias, legislação, mercado, etc. Dessa forma, um projeto de sustentação contribui para a satisfação dos usuários, a redução de custos, a melhoria contínua e a inovação dos sistemas.

Como funciona a sustentação de T.I?

A sustentação de TI se baseia em três pilares principais: o monitoramento contínuo, a manutenção preventiva e a manutenção corretiva. Veja a seguir:

Imagem com os pilares da sustentação de TI
Imagem mostrando os três pilares da sustentação de sistemas de T.I

Monitoramento contínuo

É a atividade de acompanhar o desempenho, a disponibilidade e a segurança dos sistemas, bem como os indicadores de qualidade e satisfação dos usuários. O monitoramento contínuo permite identificar e antecipar possíveis problemas, além de gerar dados para a tomada de decisão e a melhoria contínua.

Manutenção preventiva

É a atividade de realizar intervenções planejadas nos sistemas, com o objetivo de evitar ou reduzir a ocorrência de falhas, erros ou vulnerabilidades. A manutenção preventiva inclui a realização de testes, atualizações, backups, auditorias, entre outras ações.

Manutenção corretiva

É a atividade de solucionar os problemas que afetam o funcionamento dos sistemas, seja por demanda dos usuários ou por detecção do monitoramento. A manutenção corretiva inclui a análise, a correção e a validação das falhas, bem como a comunicação e o registro das soluções.

Níveis da sustentação de sistemas

A sustentação de sistemas se baseia em três níveis principais, que representam um grau de complexidade e especialização das atividades realizadas. Confira:

Nível básico

O nível básico é o primeiro ponto de contato entre os usuários e a equipe de sustentação. Neste nível, são tratadas as questões mais simples e rotineiras, como dúvidas, orientações, solicitações e reclamações. O nível básico também é responsável por registrar e categorizar os chamados, e direcionar os problemas mais complexos para os níveis subsequentes. O nível básico requer habilidades de comunicação, atendimento e conhecimento geral dos sistemas.

Segundo nível

O segundo nível é onde os problemas mais complexos são investigados e solucionados por especialistas. Neste nível, são realizadas as análises técnicas, as correções de código, as atualizações de versão, as migrações de banco de dados, entre outras ações. O segundo nível requer habilidades de programação, teste, documentação e conhecimento específico dos sistemas.

Terceiro nível

O terceiro nível é onde as questões mais profundas e desafiadoras são abordadas e resolvidas por profissionais altamente qualificados. Neste nível, são realizadas as atividades de arquitetura, design, desenvolvimento, integração, implantação, otimização, segurança, entre outras ações. O terceiro nível requer habilidades de engenharia, inovação, liderança e conhecimento avançado dos sistemas.

SLA na sustentação de sistemas

A sustentação de sistemas é uma atividade crítica para qualquer organização que depende de sistemas de informação para realizar seus processos de negócio.

Para realizar a sustentação de sistemas, é preciso definir um SLA (Service Level Agreement), que é um contrato entre o provedor do serviço e o cliente, estabelecendo os níveis de qualidade, eficiência e confiabilidade esperados. O SLA é essencial para assegurar que o serviço de sustentação seja realizado de forma satisfatória, evitando problemas como falhas, indisponibilidades, atrasos ou perda de dados.

Um SLA de sustentação de sistemas deve incluir os seguintes elementos:

  • Tempos de resposta: o tempo máximo que o provedor do serviço deve levar para responder a uma solicitação de manutenção, seja ela corretiva, preventiva ou evolutiva.
  • Prazos para resolução de problemas: o tempo máximo que o provedor do serviço deve levar para resolver um problema identificado no sistema, desde a sua abertura até o seu fechamento.
  • Métricas relacionadas à disponibilidade do sistema: o percentual de tempo que o sistema deve estar disponível para uso, considerando as possíveis interrupções planejadas ou não planejadas

Fazer internamente ou terceirizar?

Uma das decisões estratégicas que as organizações devem tomar é se devem fazer a sustentação de sistemas internamente ou terceirizar essa função para um parceiro externo.

Optar pela terceirização, especialmente com a EUAX, oferece benefícios significativos. Ao confiar na expertise da EUAX, as empresas podem focar em seu core business, aproveitar especialização constante, reduzir custos operacionais e ganhar flexibilidade para se adaptar rapidamente às demandas do mercado.

A consultoria de T.I da EUAX não é apenas uma solução eficiente, mas também uma estratégia para impulsionar a competitividade e o sucesso a longo prazo.

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