10 dicas para melhorar a gestão de processos na sua empresa

Tempos difíceis podem abrir espaço para inovações e mudanças para as empresas, visto que aquelas que não se adaptam ao novo cenário acabam correndo o risco de ser ultrapassadas pelos concorrentes. Devido ao cenário de instabilidade econômica em que se encontra o país, os empreendimentos precisam se manter atentos e preparados para os novos desafios, principalmente no que diz respeito à gestão de processos.

Por isso, preparamos este artigo para lhe mostrar 10 dicas incríveis para melhorar a gestão de processos em sua empresa de forma dinâmica e assertiva. Continue lendo e fique por dentro do assunto.

10 dicas incríveis para melhorar a gestão de processos em sua empresa

1. Identifique os processos e mapeie os fluxos

A primeira coisa que deve ser feita para melhorar a gestão de processos é identificá-los. Nós, da Euax, trabalhamos com o conceito de Processos Ponta-a-Ponta. Quando for definir o futuro dos processos, é necessário que todos os envolvidos opinem.

Todo processo possui saídas e entradas, e muitas vezes, durante uma troca de informações entre os setores (handoffs), algumas informações podem se perder. Isso faz com que práticas desnecessárias se perpetuem e aumenta bastante o tempo do processo. Por isso, construir fluxos de trabalho é uma ótima maneira para identificar as alterações necessárias e garantir a melhoria desejada. Isso fará com que a sequência de atividades seja mais fluída, e atenderá melhor às necessidades dos envolvidos.

2. Invista em tecnologia adequada

Os sistemas tecnológicos de gestão empresarial servem para automatizar atividades da empresa e simplificar processos. Com um bom sistema, é possível reduzir os erros operacionais, perdas de insumos e até o número de acidentes.

Pensando nisso, é essencial que se invista em tecnologia adequada para o perfil da empresa para elevar a produtividade dos funcionários e substituir os sistemas obsoletos, que gastam muito tempo nas operações. No final, toda a empresa será beneficiada.

Panorama Geral da Gestão de Processos

3. Implemente novos canais de comunicação

comunicação tem uma  função indispensável durante a execução dos processos: ela contribui para a qualidade e celeridade dos resultados. Mas é preciso planejar o diálogo interno, identificando e implementando canais que facilitem a comunicação entre os profissionais.

Dentre os principais canais, é possível destacar os murais de recados, aplicativos mobile, sistemas especializados e intranet. Também existem metodologias que facilitam essa atividade, como o Kanban, que são cartões que sinalizam o fluxo de produção.

4. Dinamize as atividades do dia a dia

Com o uso frequente de aparelhos conectados como smartphones e tablets, é essencial que a empresa pense em maneiras de dinamizar as atividades dos funcionários, tornando-as mais flexíveis. Para isso, plataformas em nuvem (e responsivas) podem ser ótimas soluções.

Contando com as informações on-line, os profissionais poderão ter dinamismo para trabalhar remotamente em seus aparelhos tecnológicos em qualquer hora do dia e em qualquer lugar. Um vendedor, por exemplo, pode entrar em contato com o cliente de forma on-line, economizando tempo e dinheiro com o deslocamento para visitas.

5. Prepare sua equipe conforme os novos tempos

É fundamental que os funcionários estejam cientes da necessidade de se ter novos padrões de excelência para atingir maiores resultados. Uma das mudanças mais essenciais está na própria gestão de pessoas: todos os profissionais devem estar qualificados e alinhados.

Para tal fim, é necessário que haja treinamento constante dos funcionários, tanto para os novos quanto para os mais antigos na sua empresa, visto que com o passar do tempo algumas práticas perdem o ritmo no cotidiano.

6.Invista no ciclo P.D.C.A. para melhoria contínua

Atualmente, a melhoria não deve ser apenas um processo com data e horário marcado, mas pensada de forma contínua. Isso significa que é preciso planejar e implementar constantes mudanças, mesmo em períodos de bonança, para garantir a sustentabilidade do negócio.

Nesse sentido, o ciclo P.D.C.A. é uma das ferramentas mais importantes. Ela divide o processo de melhoria em 4 principais etapas: o planejamento (Plan), a execução (Do), a avaliação e a ação com base nos resultados finais.

E-book Gestão de processos

7. Tenha um bom monitoramento dos resultados

Uma ótima forma de saber se a mudança de processos está trazendo resultados positivos é monitorar os indicadores do desempenho da empresa (KPIs). Dessa forma, é recomendável que se realize um panorama antes da implementação dos novos processos e outro após.

É importante mensurar o número de quebras, nível de produção, taxa de conversão das vendas e muitos outros resultados. Assim, é possível comparar os indicadores setoriais e analisar o que pode ser aprimorado ou eliminado, acomodando melhores resultados no futuro elevando a performance.

8. Defina metas inteligentes e desafiadoras

Outro ponto importante é definir boas metas. Elas funcionam como um guia para toda a equipe, apontando resultados específicos que devem ser alcançados. Mas ainda há muitos gestores que não sabem definir metas, por isso não alcançam os objetivos esperados.

Um segredo é apostar no padrão SMART, acrônimo de cinco palavras do inglês. Nesse sentido, as metas devem ser: específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com tempo bem-definido. Comunique as metas, cobre resultados e gere constantes feedbacks.

9. Defina um mapa do processo ideal

Na maioria das vezes, as pessoas respondem com mais eficiência aos aspectos visuais. Por esse motivo, uma ótima ferramenta é o desenho do fluxo do processo, que consiste na representação gráfica de um processo, por meio de símbolos geométricos (retângulos, círculos etc.), linhas e palavras.

O diagrama pode ser criado das mais diversas formas, padronizados como no BPMN ou em programas específicos. Alguns sistemas de gerenciamento de processos também possuem essa função, tornando-a muito mais simples mesmo para quem já tem afinidade com o assunto.

10. Conte com uma consultoria especializada

Para finalizar, é importante falar sobre o papel de uma consultoria especializada. Ela contribui para identificar as entradas e saídas dos processos, eliminar gargalos, construir diagramas de fluxo, capacitar as pessoas envolvidas e diversas outras coisas. Uma ajuda e tanto!

Então, na medida do possível, busque um especialista que possa contribuir para o aprimoramento dos processos do seu negócio. Porém, é necessário contar com alguém que tenha boas indicações, experiência e especialização no assunto.

Com essas dicas de gestão de processos e um bom planejamento, será possível enfrentar as mudanças do mercado e se destacar entre os concorrentes! No final, todo o seu negócio, nos mais diversos níveis e áreas, atuará com mais eficiência, fluidez e solidez.

Gostou do nosso conteúdo? Conseguiu compreender como cada uma das dicas apresentadas pode melhorar a gestão de processos dentro da sua empresa? Então aproveite para entrar em contato conosco e ver as soluções que separamos especialmente para você.

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O que é BPM (Business Process Management): o guia para implantar a Gestão de Processos na sua empresa!

Quando os processos não funcionam bem, a organização perde em diversos pontos, inclusive nos custos de manutenção do negócio. É pensando nisso que cada vez mais as empresas têm investido no BPM (Business Process Management).

Quando os processos estão em constante aprimoramento, ganha-se competitividade. Afinal, a eficiência de uma empresa está diretamente ligada à qualidade de seus processos e à sua capacidade de gerar valor para o negócio.

Quer entender melhor o assunto? Neste post você encontrará TUDO o que você precisa saber sobre BPM.

Se você preferir, pode baixar o conteúdo em formato de e-book para ler quando e onde quiser!

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Confira o índice:

Você pode navegar pelo menu acima e ir direto a um assunto de seu interesse ou continuar acompanhando a leitura na sequência! Vamos lá?

O que é BPM?

BPM (sigla para Business Process Management, ou Gestão de Processos de Negócio, em português) é o conjunto de práticas focadas na melhoria contínua dos processos de uma empresa.

Seu objetivo é integrar a estratégia da organização às expectativas e necessidades dos clientes. Com a gestão de processos, a organização é capaz de analisar, definir, executar, monitorar e gerenciar os processos com mais efetividade, ganhando competitividade no mercado.

O BPM CBOK® – corpo de conhecimento elaborado pela Association of Business Process Management Professionals (ABPMP), principal referência em gestão de processos do mundo – trata o BPM como uma disciplina gerencial, isto é, um conjunto de práticas e princípios de gestão que são aplicados aos processos.

Portanto, o BPM não é:

  • Uma metodologia;
  • Uma estrutura de negócio;
  • Um conjunto de ferramentas.

BPM é uma capacidade da organização!

Neste vídeo, explico um pouco melhor o conceito de BPM, dê uma olhada:

Nesse sentido, existem alguns conceitos que fazem parte do Business Process Management e que são importantes para compreendê-lo. Descubra quais são eles a seguir.

Confira também o post do nosso blog sobre Outsourcing

1. Mapeamento de Processos

O Mapeamento de Processos é uma ferramenta gerencial que tem o objetivo de compreender e melhorar os processos de uma empresa. Esse mapeamento busca descobrir todos os detalhes sobre o funcionamento do negócio e materializá-los em forma de documentação organizada e coesa. Assim, é possível reunir todo o conhecimento coletado sobre os processos estudados.

O mapeamento de processos é importante porque possibilita conhecer a fundo o processo, perceber seus problemas e agir sobre eles. Essa prática ajuda a identificar gargalos, delimitar funções e papéis, prever recursos, estimar custos e alcançar a performance ideal do processo.

Seis etapas são fundamentais na hora de mapear os processos:

  1. Envolver as pessoas em uma construção colaborativa;
  2. Identificar e listar os processos atuais (AS-IS);
  3. Avaliar os processos atuais e propor melhorias;
  4. Focar nos processos futuros (TO-BE);
  5. Estabelecer prioridades e automações;
  6. Monitorar o andamento dos processos.


Conheça cada uma dessas etapas a fundo no nosso post sobre mapeamento de processos.

2. Padronização de Processos

Padronização de Processosé o ato de organizar e formalizar os processos, desenvolvendo um padrão a ser seguido por todos os colaboradores

Afinal, uma vez que os processos de negócio de uma organização são executados por várias pessoas, é necessário que elas entendam o que é esperado delas em cada atividade, e sigam um mesmo modelo.

Normalmente as empresas padronizam seus processos para obter uma visão única do trabalho e garantir a melhor forma de executá-lo. 

Isso não significa engessar o processo, mas sim proporcionar repetibilidade, até que se perceba que aquele processo precisa ser readequado e os controles revistos conforme amadurecimento da equipe ou mudanças na organização. Dessa forma, as organizações alcançam a tão sonhada excelência operacional.

Portanto, padronizar processos é importante para:

  • Garantir um modelo de trabalho;
  • Ter um caminho bem-definido para a execução das atividades;
  • Conferir previsibilidade ao processo;
  • Evitar a variação nos processos;
  • Atender a diversas regulações;
  • Delegar atividades sem responsáveis;
  • Melhorar os resultados;
  • Conhecer os processos.

Quer saber mais sobre padronização de processos? Recomendamos que você leia post completo sobre padronização de processos e escute o webinar Benefícios da Padronização de Processos, disponibilizado abaixo em formato de podcast.

3. Melhoria de Processos (Business Process Improvement/BPI)

A Melhoria de Processos, também chamada de Business ProcessImprovement (BPI), é o reparo incremental dos processos de uma organização. Essa prática tem como objetivo garantir que os processos atendam às expectativas do negócio e dos clientes e, desta forma, tragam os resultados esperados.

A melhoria de processos precisa:

  • Analisar o processo atual para compreender como ele pode ser melhorado;
  • Montar o fluxo de trabalho do processo para que ele entregue valor ao cliente.

Organizações que praticam a melhoria de processos costumam experimentar muitos benefícios, como: redução de custos, otimização de tempo e, claro, aumento de resultados.

Consideramos que 5 etapas são essenciais para a melhoria de processos:

  1. Identificação de processos;
  2. Priorização de processos;
  3. Preparação para a melhoria de processos;
  4. Redesenho de processos;
  5. Implementação das melhorias.

Caso tenha interesse, detalhamos cada uma das etapas no nosso post completo sobre melhoria de processos. Lá você também vai encontrar uma lista com as principais abordagens e ferramentas que podem ser utilizadas nessa prática.

4. Otimização de Processos

Otimização de Processos é o conjunto de ações que uma organização faz para aumentar o desempenho de seus processos de negócio.

Trocando em miúdos, a otimização de processos identifica oportunidades de melhorias, encontra maneiras de aperfeiçoar os processos e busca melhores resultados. 

Essa prática apresenta muitas vantagens, como redução de riscos de negócio e de custos, aumento da eficiência, melhoria nos resultados e aumento da capacidade de resolução de problemas.

Neste vídeo falo um pouco sobre transformação de processos usando BPM, assista!

Mas, como otimizar processos? Leia nosso post sobre otimização de processos e descubra como!

Quer saber como anda o BPM nas empresas brasileiras? Confira a pesquisa Panorama Geral da Gestão de Processos nas Empresas Brasileiras!

Panorama da Gestão de Processo em empresas brasileiras

Esses conceitos que abordamos são essenciais para aplicar o BPM, porém a gestão de processos impacta e é impactada por diversos aspectos da dinâmica organizacional. Vamos conhecer esses aspectos com mais detalhes?

Aspectos do BPM

1. Estratégias

Para que uma empresa consiga atingir a visão de futuro desejada, é preciso que os processos estejam alinhados ao planejamento estratégico. Ter uma operação adequada é uma parte fundamental na conquista das estratégias definidas no plano de execução, porque coloca em prática as ações necessárias para o cumprimento do que foi planejado.

2. Objetivos

Atingir os objetivos organizacionais é o sonho de toda empresa. Muitas vezes, esses objetivos não conseguem ser alcançados porque a organização não possui uma definição clara de seus processos.

Algumas até possuem, mas não conseguem gerenciar os processos de forma adequada, para que eles consigam performar melhor e entregar valor ao cliente. Também pode acontecer de a organização não ter objetivos estratégicos bem definidos e, assim, fica difícil destinar recursos para os processos certos.

3. Cultura

Implantar as boas práticas de BPM em uma empresa exige, muitas vezes, uma mudança na cultura organizacional. É preciso ter em mente que os colaboradores – incluindo líderes e a alta direção – estão acostumados a “tocar” os processos de uma forma singular, que nem sempre está de acordo com o que as boas práticas de BPM pregam.

Também existem empresas que nem sequer possuem uma cultura orientada aos processos: os processos ficam limitados às tarefas do departamento, sem criar uma visão ponta a ponta. 

Leia também o texto sobre Gestão da Mudança Organizacional (GMO)

4. Estruturas organizacionais

A forma como uma organização está estruturada também influencia na gestão de processos. Normalmente as organizações dividem seus processos por setores, mas é importante lembrar que o BPM trata de processos ponta a ponta, isto é, aqueles que adotam uma visão holística das funções de negócio, buscando atender o objetivo final do processo, independentemente dos setores que participam da execução deste processo. 

Se você quiser entender mais sobre como controlar seus processos utilizando o BPM e em uma estrutura ponta a ponta, assista esse vídeo que fiz sobre o assunto:

Importante: Para que os processos atinjam o resultado que se espera deles, são necessárias a integração e a colaboração entre todos os departamentos. Então adote processos ponta a ponta! 

Este é um exemplo de um processo ponta a ponta: 

exemplo de processo ponta a ponta

5. Papéis

Durante o fluxo de processo é comum que várias pessoas participem das atividades que colaboram para chegar ao resultado do processo. No BPM cada processo ponta a ponta possui um “dono”, que vai ser o responsável pela performance desse processo. Isso inclui cobrar que outras pessoas que participam do processo (mas não são donas) façam a sua parte para que o desempenho não seja prejudicado. 

No fluxo do processo temos vários passos que são executados por vários papéis. Esses papéis podem ser “representados” por uma ou mais pessoas, desde que elas tenham as competências necessárias. É importante dizer que uma pessoa pode exercer mais que um papel no processo. O que importa é que ela esteja apta para tal. 

6. Políticas

O BPM demanda a existência de alguns controles sobre a gestão de processos. É preciso ter uma governança de processos que estabeleça políticas, normas e diretrizes que limitem a execução dos processos. Dessa forma, garante a segurança da organização, pois define o que pode e o que não pode ser feito dentro da empresa, alinhando os desejos dos acionistas e a conduta dos funcionários.

7. Método

Um método nada mais é do que um jeito de fazer alguma coisa. Por exemplo: quando estudantes em etapas finais da graduação vão fazer seu trabalho de conclusão de curso, eles devem escolher os instrumentos de pesquisa a serem utilizados – como entrevistas, pesquisa de campo, análise de documentos etc.

Também é assim no BPM, que deve contar com métodos próprios para gerenciar os processos. Ter umescritório de processos pode ajudar na perpetuação da metodologia e também na condução das otimizações e melhorias de processo.

8. Tecnologias

Processos não precisam necessariamente ser realizados por pessoas. É possível utilizar tecnologias para dar suporte aos processos e automatizar algumas funções. O importante é que o uso da tecnologia da informação traduza a visão estratégica do negócio. 

Sobre as tecnologias aplicadas especificamente à gestão de processos, o BPM CBOK menciona: 

  • Business Process Analysis (BPA);
  • Enterprise Architecture (EA);
  • Business Rules Management Systems (BRMS);
  • Business Process Management Suite (BPMS);
  • Business Activity Monitoring (BAM);
  • Service Oriented Architecture e Enterprise Application Integration (SOA/EAI);
  • Enterprise Repository.

De forma geral, essas tecnologias permitem a análise, modelagem e arquitetura de processos, o gerenciamento de dados, o desenho e armazenamento das regras de negócio, o monitoramento e gerenciamento de arquitetura de informações, hardware e aplicações, a execução dos processos e das regras de negócio, entre outras funcionalidades.


Aqui escolhemos falar de apenas uma dessas tecnologias, o BPMS, pois entendemos que compreender esse conceito vai te ajudar a avançar com rapidez nos estudos sobre BPM. Confira a seguir:

BPM, BPMS E BPMN: qual a diferença?

BPM

É o mesmo que gerenciamento/gestão de processos. Se trata do conjunto de conhecimentos (práticas e princípios) que regem os processos de uma organização, como te contamos lá no começo desse texto. A gestão de processospossibilita que as empresas conheçam seus processos, identifiquem melhorias e padronizem as atividades dos colaboradores.

BPMS

BPMS é uma sigla para Sistemas de Gestão de Processos de Negócio. Como o próprio nome sugere, BPMS se refere às tecnologias que possibilitam a modelagem e a automação de processos.

Usar esse tipo de ferramenta aumenta a eficiência da gestão, especialmente quando esta envolve muitos documentos e informações. Outros benefícios são a redução de custos, a diminuição do tempo para tomar decisões e o gerenciamento da performance em tempo real. 

Saiba mais lendo nosso texto a relação entre BPM e BPMS e o que você tem a ganhar com ela.

BPMN

Sigla para Business Process Model and Notation. É uma notação para modelagem de processos, considerada a mais moderna. Ela estabelece um conjunto de símbolos, sendo que cada um deles tem sua regra de comportamento e indica uma reação diferente dentro do processo. 

Entenda os Elementos de BPMN:

  • Gateways: representam um ponto onde o fluxo precisa ser controlado: os gateways separam e juntam o fluxo.
  • Swimlanes: organizam as atividades em categorias visuais separadas, que agem de forma semelhante a um contêiner para os objetos de fluxos. Elas se dividem em Pools (piscinas) e Lanes (raias).
  • Artefatos: agregam informações adicionais ao processo que está sendo desenvolvido. Existem três tipos comuns de artefatos: objetos de dados, grupos e anotações.
  • Atividades: trabalho que precisa ser executado dentro do processo.
  • Eventos: referem-se a alguma situação que acontece e vai interferir no fluxo do processo.

Exemplo:

Notação BPMN

Se você se interessou pelo assunto, acesse nosso Guia Reduzido de Notação BPMN e conheça os principais símbolos para modelagem de processos.

Notação BPMN paleta reduzida

Confira agora alguns benefícios que o BPM pode trazer para a sua empresa:

8 vantagens do BPM

A gestão de processos é contínua e deve ser acompanhada periodicamente para que haja melhorias ao longo do caminho, levando a empresa a aprimorar a gestão de processos e, com isso, gerar novos benefícios. Quando o BPM é implantado corretamente, a empresa observa diversas melhorias internas, como: 

1. Transparência nos processos

Todos os funcionários ficam cientes dos processos e podem executar suas atividades com mais qualidade e aderência aos objetivos da empresa. Isso melhora a comunicação interna entre os colaboradores e cria uma cultura de empatia: as pessoas passam a enxergar o reflexo do trabalho delas no trabalho de outras pessoas e, assim, se sentem mais motivadas para trabalhar.

2. Maior controle

O BPM prevê o estabelecimento de indicadores de desempenho que mostram a performance da empresa em relação aos seus processos, promovendo maior controle sobre a qualidade. Esses indicadores são uma forma simples e direta de acompanhar a performance dos processos e controlar o andamento das atividades da empresa. Dessa maneira, você vai saber a hora certa de agir.

3. Aumento da produtividade

A eliminação de barreiras, facilitação dos fluxos de trabalho e conscientização dos funcionários contribui para o aumento da produtividade da equipe. Ter processos padronizados e reconhecidos por todos na organização é um passo importante para fazer as coisas da forma correta já na primeira vez, evitando retrabalhos e desvios na comunicação. 

Por isso, é muito interessante ter um sistema de performance para o processo utilizando um diagrama causal. Esse sistema mostrará a visão de como cada parte vai contribuir para o atingimento do indicador resultante do processo, demonstrando a saúde do indicador.

4. Automação

A automação de processos repetitivos traz mais agilidade para os processos, pois prioriza e direciona o trabalho de forma automática. Isso faz com que as pessoas tomem melhores decisões e dá visibilidade para os processos, tornando-os conhecidos e proporcionando maior alinhamento com a organização.

5. Resultados rápidos

Com fluxos de trabalho mais fluídos, os processos da empresa se tornam mais ágeis. Organizações com BPM conseguem entregar mais em menos tempo, aumentando a satisfação e gerando valor para o cliente.

6. Eficiência

A informatização de processos e o melhor entendimento sobre como eles devem ser conduzidos leva a uma equipe mais eficiente e, consequentemente, a uma empresa mais eficiente diante dos desafios do mercado.

7. Redução de custos

Os custos operacionais são reduzidos à medida que os processos se tornam mais eficientes e os resultados passam a ser melhores. A empresa que conhecer bem seus processos vai ter mais insights sobre as formas de reduzir custos e obter ganhos reais através da operação de negócio, o que vai torna-la mais competitiva.

8. Segurança

Com a automação de processos, a segurança da informação é maior. A tecnologia já atingiu um nível de inovação em que a proteção e a criptografia de dados se tornaram a melhor maneira de guardar as informações da empresa. Assim é possível tomar decisões mais assertivas ao negócio e evitar distorções de dados. 
 
Agora que você já sabe o que é BPM, suas vantagens e características e a diferença entre esse conceito e outras siglas parecidas, chegou o momento de entender como fazer gestão de processos na prática:

Como fazer Gestão de Processos (BPM)

A Gestão de Processos pode ser dividida em 5 etapas:

1. AS IS

Consiste em levantar e mapear os processos da organização. O ideal é que esse momento seja colaborativo e traga todas as pessoas para uma roda de conversa, viabilizando a troca de experiências que só um contato olho no olho pode proporcionar. Fazer um mapeamento da situação atual dos processos proporciona o reconhecimento de qual parte do processo “causa dor” à empresa, por isso, vai ser fundamental na etapa seguinte.

2. TO BE

É o momento de fazer uma transformação nos processos da empresa. Com base nos processos identificados anteriormente na fase do AS-IS, é feito o desenho dos processos já com as melhorias que deverão ser implementadas. Assim os processos vão elevar seu nível de desempenho e trazer muitos resultados para a organização!

Para saber mais sobre as fases da melhoria e gestão de processos, leia o artigo sobre AS-IS/TO-BE.

3. Implementação

A fase da implementação é pôr em prática aquilo que foi desenhado no TO-BE. Para isso é necessário ter conhecimentos em gestão de projetos, que deem todo o suporte necessário à implantação dos novos processos. Isso inclui fazer a gestão da mudança organizacional e o gerenciamento de stakeholders. Assim é possível diminuir os riscos ao negócio.

4. Monitoramento

Monitorar é acompanhar o desempenho dos processos para verificar se eles estão performando como esperado ou precisam de revisões.

Se ao transformar seus processos você adotou uma visão ponta a ponta, como recomendamos no início desse texto, muito provavelmente você vai sentir a necessidade de ter um sistema de indicadores de performance (KPIs).

Esse sistema demonstrará a contribuição de cada parte do processo com o todo, através do diagrama causal.

5. Gestão da Performance

Já diziam Kaplan e Norton, autores da metodologia BSC, “o que não é medido não é gerenciado”. Como falávamos anteriormente, ter um sistema de indicadores de performance vai possibilitar a medição do desempenho de forma mais rápida e simples.

Isso ocorre porque esse sistema demonstra as relações causais temporais entre os indicadores, dando sentido a eles e não apenas fazendo uma lista de métricas.

Resumindo: o que é BPM?

(Clique para ampliar)
Infografico BPM (Business Process Management)


Agora que você já sabe o que é BPM, aproveite para conhecer também o BPM Ágil: uma metodologia de gerenciamento de processos efetiva, guiada por um conjunto de práticas e valores.  No nosso webinar BPM Ágil: Projetos de Transformação e Rotinas Ágeis, explicamos como ter agilidade no BPM através dessa metodologia. Assista:

BPM CBOK® é marca registrada da ABPMP.

Avaliação de investimentos em projetos de transformação de processos

Num projeto de transformação de processos, existe um gateway que determina o final da etapa de planejamento. Neste, os gestores avaliam a continuidade da execução das ações programadas com base na viabilidade financeira da solução. Apesar de extremamente importante, este assunto invariavelmente não é suficientemente enfatizado pelas organizações. As consequências dessa atitude são bastante impactantes.

Em primeiro lugar, ela afeta o processo de seleção e priorização das ações relacionadas ao portfólio de processos. A escolha das ações, sejam estas de melhoria, redesenho ou reengenharia de processos, depende de uma estimativa, mesmo que inicial, da relação custo/benefício da ação.

Se esta não ocorre, o processo de seleção será baseado unicamente em informações técnicas e qualitativas, tornando-a pobre e desacoplada do orçamento e do planejamento financeiro. Além disso, esta avaliação proporciona subsídios para a elaboração de estratégias no aproveitamento de benefícios fiscais.

As barreiras

As razões desta ausência podem residir em dois pilares: o primeiro é a falta de uma cultura de análise de investimentos na organização (seja para investimentos em projetos de transformação ou outros).  Neste caso, refletida pela falta de conhecimento e disseminação da disciplina entre colaboradores e principalmente entre os gestores.

A ausência de sua aplicação sistemática é reforçada pela falta de incentivos em capacitação e no desenvolvimento de mecanismos de governança e de sua operacionalização através de procedimentos formais. O segundo, reside na separação funcional entre as responsabilidades da área responsável pela condução de projetos de processos e da área de investimentos.

Neste caso, os silos funcionais restringem a comunicação e a disseminação do conhecimento entre os participantes do processo, dificultando a troca de informações e a operacionalização da avaliação do investimento.

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As técnicas para investimentos em projetos de transformação

No caso da existência de um processo formal de avaliação de investimentos, a dúvida entre gestores de projetos de processos é selecionar qual das técnicas existentes é a mais adequada. Existem quatro alternativas normalmente utilizadas: Payback, ROI (Return On Investment), TIR (Taxa Interna de Retorno) e VPL (Valor Presente Líquido).

Payback

A técnica de payback é uma técnica simples e mede a velocidade de recuperação do investimento, fornecendo um prazo para o seu retorno. Entretanto, possui uma grande desvantagem pois desconsidera todos os fluxos de entrada de benefícios após o retorno ter sido alcançado.

Desta forma, não considera o montante do benefício e dois investimentos com benefícios bastante distintos podem ter iguais períodos de payback. Uma variação desta técnica é o payback descontado que é uma alternativa que leva em conta a o valor do dinheiro no tempo.

ROI

O retorno sobre o investimento (ROI) mede o retorno relativo ao investimento. Como reflete uma porcentagem, o problema ocorre com valores de investimentos bem distintos que podem apresentar os mesmos retornos de ROI.

TIR

A taxa interna de retorno (TIR) possui um cálculo relativamente mais complexo para seu entendimento e resulta num valor que é facilmente comparável com uma taxa de oportunidade. Porém, pode possuir uma restrição técnica para fluxos de caixa que apresentam mais de uma inversão de sinais podendo resultar em uma raiz negativa.

Uma observação e premissa a serem considerados é que os fluxos de benefícios líquidos são reinvestidos sempre à taxa da própria TIR.

VPL

A técnica de valor presente líquido (VPL), mostra por sua vez, o montante líquido do retorno refletido em um valor do dinheiro no momento atual. O desafio é selecionar a taxa mínima de atratividade (TMA) ou custo de capital mais adequados para o cálculo.

Neste caso, recomenda-se utilizar-se de cenários que contemplam as várias taxas estimadas conforme a expectativa do mercado. Diferentemente da TIR, o benefício líquido é reinvestido utilizando a TMA ou taxa de custo de capital.

Além da utilização das técnicas, outros procedimentos complementares fazem parte desta avaliação. O primeiro deles é a possibilidade de correção do fluxo de benefícios pela taxa de inflação estimada que pode afetar o cálculo para grandes valores, principalmente quando o período de avaliação for muito longo. O segundo procedimento engloba a consideração do benefício fiscal pela ação da redução de lucro da organização em decorrência das despesas incorridas durante o projeto.

O terceiro é a possibilidade de ativação das despesas envolvidas no projeto.  Esta estratégia pode ser adotada pela organização quando se deseja compatibilizar o timing de recebimento de benefícios com a incidência das despesas. Desta forma, as despesas são ativadas durante a execução do projeto e são posteriormente depreciadas logo após a implantação do projeto. O quarto é a identificação de projetos de inovação que contemplam, por exemplo a Lei do Bem, obtendo um benefício fiscal extremamente significativo.

Conclusão

Para uma plena implantação e utilização do processo de avaliação de investimentos em projetos de transformação, alguns pontos devem ser contemplados. Verifica-se que, além do conhecimento das técnicas de avaliação de investimentos, é importante a implantação de uma cultura onde o apoio e conhecimento dos gestores é fundamental.

A existência de procedimentos formais e investimentos em capacitação são essenciais neste sentido, cujo assunto deve ser encarado não como um modismo, mas deve ser tratado como parte de uma rotina de trabalho. Outro grande entrave para o cálculo de benefícios é fazer esta estimativa logo no início do projeto, porém sem abrir mão do seu refinamento que é feito ao longo do tempo até a sua implantação.

Apesar da técnica de VPL ser bastante difundida, uma combinação de técnicas sempre é recomendável para a visualização dos retornos nos investimentos em projetos de transformação, onde o desafio é entender cada uma de suas limitações. Definir claramente o tipo de projeto ou ação e as suas variáveis determinantes como a taxa mínima de atratividade (TMA) que refletirá no nível de incerteza e risco dos cenários e o período de apropriação do benefício são igualmente decisivos.

Finalmente, é necessário desenvolver ou adaptar a estrutura de governança de projetos existente, onde a avaliação de investimentos é uma das etapas obrigatórias do processo. Deve ser obrigatório não somente durante as fases de estimativa inicial e refinamento durante o desenvolvimento, mas principalmente na apuração do benefício após implantação do projeto. Neste ponto, será verificada a eficácia das ações além de realimentar o processo de avaliação de investimentos num processo de melhoria contínua da governança.

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A implementação do Lean e seus desafios

Lean nada mais é do que uma filosofia conhecida como “mentalidade enxuta”, e que tem por objetivo eliminar desperdícios na cadeia de produção, assim maximizando o valor agregado dos produtos acabados na visão do cliente.

A implementação do Lean se dá através do mapeamento do fluxo de valor e posterior ajuste em processos, procedimentos e aplicação de um conjunto de ferramentas relativamente simples, focadas na gestão visual, padronização e operações à prova de erros.

Legal, então se as ferramentas são simples, a implementação também será, certo?

Depende! Com certeza essa não era a resposta que você estava esperando, mas é isto mesmo: o sucesso da implementação dependerá não só das ferramentas ou dos novos processos mapeados, mas sim, de o quanto a organização estará disposta a passar por uma mudança cultural.

Lean prega a eliminação de desperdícios em toda a cadeia de produção, ou seja, precisará envolver as áreas de marketing, manufatura, comercial, logística, recursos humanos, etc. Existem várias formas de se iniciar a implementação do Lean, seja partindo de uma consultoria externa, de iniciativa interna ou mesmo motivada por um cliente ou fornecedor que já aplica o Lean e acaba expandindo para a sua cadeia de produção.

Independentemente da origem, uma prática de mercado para a implementação do Lean passa pela criação de um “grupo Lean” dentro da empresa, responsável por mapear o fluxo de valor e implementar melhorias em conjunto com as áreas da organização. Portanto, o “grupo Lean” se torna o agente de mudança nas áreas da empresa.

Leia mais: Conheça o Lean IT e como implementar na sua empresa

A complexidade em implementar o Lean

Nesse ponto é que começa a aparecer a complexidade da implementação. Lembra do que falei no começo do post? A complexidade dependerá da disposição da organização para as mudanças.

Isso porque esse “grupo Lean” terá que promover mudanças com o envolvimento de muitas pessoas, dos mais variados níveis hierárquicos e com interesses conflitantes relacionados ao sucesso da implementação.

Em geral, o primeiro sentimento é de que postos de trabalho deixarão de existir, e realmente deixarão! Porém existem maneiras diferentes de enxergar essa mensagem, e é neste momento que o “grupo Lean” deverá ter o apoio da alta administração para transmitir à equipe que os postos de trabalho não deixarão de existir, mas sim serão reposicionados.

Esse reposicionamento visará otimizar a produção, gerar competitividade no mercado e conseqüentemente garantir o posto de trabalho. Se a empresa “produz desperdícios”, ela não se manterá no mercado, aí sim, os postos de trabalho deixarão de existir. Esta é a mensagem que deve ser transmitida e compreendida pelos envolvidos.

A melhor forma de contornar isto, é que essa mensagem seja originada no topo do nível hierárquico, e não que se espere que o “grupo Lean” consiga isto através do trabalho de formiguinha, de pessoa em pessoa convencendo-as aos poucos.

Claro que o grupo terá um papel importantíssimo em manter isto na cabeça das pessoas, mas sem o apoio da alta administração, dificilmente conseguirão atingir os objetivos. Esse alinhamento deve ser responsável por gerar o comprometimento de todos os envolvidos, assim evitando que o ouvido das equipes seja seletivo, ouvindo somente que “o posto de trabalho deixará de existir”.

Se isso ocorrer, a implementação correrá sérios riscos de alcançar o fracasso.

Leia também sobre Lean Manufacturing e entenda tudo sobre eliminação de desperdícios!

O Lean precisa estar no planejamento

Trocando em miúdos, tudo o que falamos até aqui não lhe parece familiar? Veja bem, falamos em dificuldades de comunicação e falta de apoio da alta administração. A propósito, não são estes os fatores que estão dentre as principais causas de falhas em projetos?

Ou seja, muitas implementações do Lean falham porque não são tratadas como projetos. Portanto, como todo bom projeto, o Lean precisa estar no planejamento estratégico da organização e as pessoas precisam ser envolvidas de forma planejada para que se alcance o comprometimento das equipes dentro dos objetivos do projeto. Mas isso não é tudo, pois existe outro fator importante e que precisa estar alinhado dentro da organização, que é contextualizar a melhoria contínua dentro de um projeto.

De acordo com a estratégia da empresa, podemos ter um projeto para cada fase da implementação ou apenas um projeto tratado em ondas sucessivas, porém o que precisa ficar bem claro neste contexto é que a cada melhoria implementada, os benefícios percebidos serão cada vez menores.

Isso quer dizer que em uma primeira fase, o ganho em produtividade pode ser de 50%. Na segunda fase será de 20%. Na terceira 5%. A cada fase fica mais difícil obter e demonstrar ganhos, pois é aí que muitas implementações do Lean também pecam.

Enquanto os ganhos são visíveis aos olhos, a alta administração compra a ideia. Porém, quando as melhorias começam a gerar baixos percentuais de ganho, a alta administração abandona a iniciativa.

Relembrando o caso da Toyota, se eles pensassem assim, talvez em 1970 o TPS tivesse sido abandonado e esse case de sucesso jamais seria “copiado” e aplicado de forma revolucionária na maneira de se enxergar a produção.

Lembre-se: o sucesso da implementação do Lean, depende da maneira que você enxergará a filosofia dentro do contexto da sua empresa. A dica é que o Lean seja um projeto desmembrado do planejamento estratégico da organização, que tenha apoio total da alta administração e que as pessoas estejam motivadas e abertas à mudança cultural.

Se você não enxerga algum destes fatores dentro da sua organização, é bom repensar se esse é o momento certo para dar os primeiros passos rumo à sua aplicação.

Aprimore os processos da sua empresa! Assista ao nosso webinar gratuito sobre BPM e Lean e veja como essas metodologias se complementam para aumentar a performance da sua organização.

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O BPM CBOK: matriz de áreas de conhecimento e o ciclo de vida

OBPM CBOK tem um propósito similar aos demais BOKs do mercado: uma compilação de boas práticas percebidas nas organizações, reportadas pelos profissionais que compõem a entidade e outros voluntários convidados, como autores e consultores.

Então, assim como nos demais, não espere criação de conceitos, este não é o propósito de um BOK. Você encontrará criação nos livros de autores inovadores, mas raramente num BOK. Durante a leitura veremos conceitos já propostos há mais de 20 anos, como por exemplo as contribuições de Michael Hammer, incluindo a reengenharia, o processo de ponta a ponta, etc.

Juntando correntes de pensamento

Mas antes de subestimar a força do CBOK, precisamos reconhecer o bravo feito de juntar as várias correntes e pensamentos e preparar uma redação coesa, extraindo o que há de melhor em cada prática, reunindo todas de forma relativamente harmônica. Quando avaliamos este feito, facilmente conseguimos contemplar o CBOK como uma ótima obra para profissionais de processos e todos aqueles que se envolvem e se interessam por melhorar processos.

Não é uma leitura fácil, seja pela estrutura, seja pela própria redação, as vezes confusa, mesmo para quem já trabalha com isto. Mas o futuro é promissor: este ano (2011) ainda será publicada a terceira edição e aparentemente a ABPMP mantêm um ciclo de revisão mais curto que os quatro anos do Guia PMBOK® do PMI®.

O CBOK foi estruturado em áreas de conhecimento, como vemos em outros BOKs. Isto criou alguma confusão de estrutura. Assuntos gerais como Gerenciamento de Processos de Negócio viraram áreas de conhecimento, assim como tecnologias e questões organizacionais, que poderiam ser estruturados como capítulos introdutórios, ao invés de áreas de conhecimento.

No caso de tecnologia, a lógica do CBOK permitiria facilmente que “automação de processos” fosse uma área, mas “tecnologia”, que envolve todas demais áreas, também como um capítulo inicial.

Enfatizo que não estou criticando o CBOK, são comentários que podem ajudar numa primeira leitura, especialmente para aqueles acostumados com outros BOKs.

Ciclo de Vida BPM CBOK

Um ciclo de vida padrão para uma iniciativa de BPM é descrito no começo do guia. Fiz uma ilustração para tentar ajudar a compreender as relações mais relevantes das áreas de conhecimento num projeto de BPM:

Ciclo de vida BPM CBOK

Agradeço aos colegas @GartCapote @leandrosjesus @mbitencourt  pelos sólidos palpites nesta matriz.

O artigo do Gart “BPM CBOK e as 9 áreas de Conhecimento” ajuda com uma definição rápida de cada área do CBOK. O blog dele tem bastante informação para os interessados. Futuramente publicarei mais detalhes sobre cada uma áreas também.

Ao se associar a ABPMP você receberá acesso ao CBOK eletrônico, em inglês e português.

Associe-se a ABPMP, leia o BPM CBOK, participe da comunidade brasileira e internacional. Tenho certeza que vai encontrar um conteúdo que vai ajuda-lo muito na melhoria da sua organização e no seu próprio crescimento profissional.

Observação final – vamos acertar a grafia e escrita: Está escrito  BOK e não BoK. Muita gente gosta de fazer isto por parecer mais bonitinho, mas está errado. E sobre leitura, alguns acham que por ser um livro se lê Book (“buk”), não é, lê-se BOK, como na cerveja escura (se ajudar a comparação).

Aproveite e aprofunde seus conhecimentos sobre o BPM baixando o nosso e-book BPM: guia para implantar a gestão de processos na sua empresa.

Ebook BPM Business Process Management

PMI®, PMP® e Guia PMBOK® são marcas registradas do Project Management Institute.

CBOK®, ABPMP® e CBPP® são marcas registradas do Association of Business Process Management Professionals
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