Por que é importante contratar uma Consultoria de Processos (BPM)?

Contratar uma consultoria de processos é a solução que muitas empresas encontram para aperfeiçoar sua gestão de processos (BPM). Normalmente essa vontade surge quando a empresa está com problemas de produtividade. Outros sintomas comuns são o desalinhamento entre as áreas de negócio e a insatisfação dos consumidores. Então, uma consultoria de processos pode ajudar a extrair resultados consistentes a partir dos processos.

A gestão de processos é essencial para que as pessoas consigam entender a dinâmica da organização. Dessa forma, elas podem visualizar melhor os impactos que as suas ações e decisões causam no todo. Assim, fica mais fácil compreender o desempenho dos processos e seus reflexos na estratégia e nos resultados do negócio. Criar essa perspectiva nas organizações não é tarefa fácil. Por isso, contratar uma consultoria de processos pode ser uma boa opção.

Neste post você vai ver:

Quer saber por que é importante contratar uma consultoria de processos na empresa? Confira o nosso post e descubra!

8 motivos para contratar uma Consultoria de Processos

1. Conhecimento de mercado

Um time de consultores é formado por profissionais altamente qualificados. Todos apresentam uma ampla capacitação em sua área de trabalho. Além disso, esses profissionais têm conhecimento e vivência sobre a dinâmica do mercado. Isso permite que eles ofereçam as melhores ferramentas, isto é, aquelas mais adequadas ao momento de cada organização.

Além de ajudar na identificação de tendências, uma consultoria de processos pode fazer um diagnóstico preciso da empresa. Em outras palavras, os consultores são capazes de oferecer soluções efetivas para a corporação, de forma isenta e com foco no resultado. Afinal, eles são treinados para trabalhar em equipe e construir conhecimento de forma colaborativa. Dessa forma, é possível desenvolver junto à empresa soluções adaptadas às condições de cada negócio.

2. Olhar diferenciado para o negócio

O olhar dos colaboradores pertencentes à companhia abre muitas possibilidades, mas também conta com limitações. Afinal, esses profissionais estão imersos na companhia e em sua rotina diária. Por mais capacitados que os colaboradores sejam, há certa parcialidade e miopia na visão das atividades do negócio. Assim, determinados problemas podem ser difíceis de enxergar. Existem muitos hábitos cristalizados dos quais não é fácil abrir mão.

Leia também: Por que você deveria contratar uma empresa de consultoria empresarial?

Os consultores são externos à organização. Então, o olhar que eles lançam para a gestão de processos é separado de hábitos e vícios corporativos. Eles oferecem uma visão imparcial do negócio, ligada a uma rede de conhecimentos estratégicos sobre o mercado. Dessa forma, a realização de um diagnóstico e a elaboração de soluções tornam-se muito mais efetivas.

3. Apoio nas tomadas de decisão

tomada de decisão no negócio é sempre uma ação complexa. Ela envolve uma série de variáveis, interesses e avaliações de custos e consequências. Os consultores não têm o papel de decidir pelo gestor da organização. Mas, eles podem oferecer amparo na realização de análises para a efetivação dos processos decisórios.

Por conhecerem tendências de mercado e contarem com saberes especializados, a contribuição dos profissionais da consultoria de processos é muito grande nessas ações. Eles podem ajudar em: efetivação de estudos de variáveis, planejamento, previsão de consequências e escolha de alternativas alinhadas às metas do negócio.

4. Padronização de processos

Padronizar processos é uma alternativa para trazer mais resultados positivos à organização. Essa prática aumenta a previsibilidade das ações e amplia o controle sobre os processos. Outros benefícios são: redução de erros, maior transparência, diminuição dos custos e adequação aos padrões de qualidade. A padronização também facilita a aprendizagem dos procedimentos, poupando, assim, recursos com treinamentos para novatos.

A consultoria de processos pode auxiliar a empresa a fazer o mapeamento de processos e outras ações necessárias para a padronização. Assim, ela possibilita que um dos principais ativos da empresa fique organizado e acessível. Ou seja, faz com que os processos sejam mantidos “vivos” e permaneçam abertos a atualizações, conforme a evolução cotidiana.

5. Aumento da eficiência e da produtividade

Uma consultoria de processos também pode ajudar a organizar e sistematizar os processos. Para fazer isso é necessário usar estratégias que conectem a sabedoria dos consultores à vivência diária dos colaboradores. Dessa forma, as tarefas serão bem divididas e gerenciadas de forma prática, ágil e efetiva. Outra consequência relevante é a resolução de problemas da cadeia produtiva.

Esse conjunto de fatores também culmina no aumento da capacidade produtiva do empreendimento. A otimização de processos faz com que os recursos sejam melhor aproveitados. Isso se reflete em melhores resultados e no aumento da qualidade, produtividade e eficiência dos processos. Como consequência há a ampliação dos resultados da organização e a satisfação dos clientes.

6. Aumento da motivação da equipe

O apoio dos especialistas da consultoria de processos gera efeitos positivos sistêmicos. O diagnóstico permite identificar os pontos fracos dos processos e promover alterações para solucionar essas questões. Com processos otimizados, os procedimentos também se tornam mais ágeis, facilitando o trabalho dos colaboradores.

Em pouco tempo os resultados positivos já aparecem, o time vê sua rotina refletida no processo e consegue atuar proativamente. Nesse contexto, a equipe fica mais motivada, pois percebe que o seu trabalho está sendo valorizado e bem aproveitado. Além disso, sente que seus esforços estão provocando resultados e que a equipe é parte fundamental desse crescimento.

7. Alinhamento estratégico

Muitas vezes os gestores da companhia possuem uma série de planos inteligentes para promover melhorias no negócio. Contudo, colocar todas essas propostas em prática pode não ser tão fácil. Se as alternativas de mudança não forem conduzidas de forma alinhada com os objetivos e estratégias da organização, certamente acontecerá perda de foco e desperdício de energia.

Com os serviços de uma consultoria de processos é possível encadear as melhorias de forma alinhada, com uma visão estratégica a longo prazo. As mentorias e transformações dos processos ocorrem de forma gradativa, organizada e, principalmente, sustentável.

como não fazer transformação de processos

8. Disponibilidade e agilidade

Outro benefício que se tem com a contratação de uma consultoria de processos é a ampliação da capacidade para promover mudanças. A alocação de pessoas com foco e disponibilidade para atuar nas mudanças traz uma grande agilidade para efetivar a transformação.

Para contratar uma consultoria de processos, é necessário que o gestor avalie algumas questões fundamentais. É preciso entender os reais motivos da busca por esse serviço e estar disposto a trabalhar com os consultores para promover mudanças positivas na empresa.

Além disso, o gestor deve conhecer a organização a ser contratada e verificar se ela tem uma boa reputação e experiência de mercado. Somente assim é possível realizar um trabalho efetivo e ter o apoio adequado na promoção de mudanças positivas.

Nós da Euax podemos te auxiliar a passar por todas as fases de gestão e melhoria de processos. Conheça nossos serviços:

Modelo de Execução Flexível

Como a Consultoria de Processos da Euax pode te ajudar

Melhoria de Performance de Processos

Nossa marca registrada é buscar resultados através da transformação de processos. Essa transformação é feita por meio da integração entre os departamentos. Assim a sua empresa vai dar saltos nos indicadores de performance de negócio!

Além de uma abordagem profunda e orientada à transformação, também podemos ajudar no mapeamento, documentação e padronização de processos. Isso é interessante se você deseja atender a normas e regulações e cumprir os primeiros passos na melhoria de performance.

Resgate no Valor da Gestão de Processos

No século passado, as ondas de padronização e de melhorias departamentalizadas dos processos construíram uma imagem de valor restrito da gestão de processos em muitas organizações.

Resgatar a real importância e construir um posicionamento em que a gestão de processos possa adicionar muito valor às organizações é nossa especialidade. Escritórios de processos, tecnologia, performance de processos e o uso de métodos contemporâneos para o aumento de performance estão entre as receitas para reconstruir este posicionamento.

Jornada do Cliente e a Visão de Fora para Dentro

O ambiente de competição se transformou muito nas últimas décadas. Hoje, o poder de escolha está nas mãos dos consumidores. Por isso, entender os processos do ponto de vista do cliente passou a ser a obrigação de qualquer empresa.

A eficiência não pode mais ser medida dentro de casa: é preciso enxergar fatores menos racionais dos clientes e outros stakeholders do processo. Emoções, sentimentos e sensações fazem parte do processo e podem ser determinantes para o posicionamento de uma organização. Somos especialistas em integrar essa visão externa com os processos de negócio, transformando os processos para promover uma experiência positiva para o cliente!

Integração da Gestão de Processos com TI

Muitas organizações mantêm estruturas independentes e isoladas para a Tecnologia da Informação (TI) e a Gestão de Processos. Mas será possível uma viver sem a outra? Existe uma magia em operar de forma sincronizada e harmônica com a TI e Processos, seja numa mesma estrutura, seja em departamentos diferentes.

A integração com o sistema de gestão empresarial (ERP), o atendimento de demandas utilizando o BPM como método ou mesmo a automação de pedidos por workflows fazem esta vida ser muito integrada. Temos esta fórmula de integração e construção de sinergia!

Como a Euax faz Consultoria de Processos

Após muitos anos gerenciando processos em grandes empresas brasileiras, nós desenvolvemos a metodologia “Euax Acelera”, que propõe uma gestão de processos com foco na performance. Temos consultores que possuem conhecimento e vivência na prática para alavancar os resultados do seu negócio.

A nossa metodologia é inspirada nas boas práticas internacionais e nós defendemos uma visão de processos ponta a ponta. No século passado, criou-se o entendimento de que o aumento da produtividade nas organizações estava ligado ao isolamento das atividades de cada departamento. Apesar de isso ter melhorado muito a produtividade na maioria das empresas, dificultou a melhoria da performance dos processos.

Então, é importante ressaltar que os processos passam por diversos setores dentro da empresa e, portanto, não estão exclusivamente vinculados a nenhum departamento. Por isso os chamamos de processos ponta a ponta.

Para resolver problemas nos processos e aumentar o desempenho da organização, nós entendemos que é preciso:

  1. Levantar o processo atual da empresa (AS IS) para entender em qual contexto a organização está inserida;
  2. Desenhar uma visão de processo melhorado (TO BE) e implantá-la para resolver as dificuldades existentes nos processos;
  3. Monitorar a performance do novo processo para garantir que ele está trazendo o resultado esperado.

O desejo da Euax é ajudar as empresas a entenderem mais facilmente em quais pontos estão errando. Essa é a grande força que nós conseguimos promover nas equipes.

Quer receber uma proposta para melhorar a Gestão de Processos na sua empresa?

Agende uma conversa com um de nossos consultores ou solicite um orçamento.


Se tiver um tempo, aproveite para assistir gratuitamente a uma das consultoras da Euax falando sobre melhoria de processos com foco em resultados.

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Governança Corporativa: o que é, para que serve e quais os benefícios

Governança corporativa é o conjunto de processos, costumes e leis que norteiam a forma como uma organização é administrada.

Não é à toa que muitos profissionais fogem desse conceito: o assunto é complexo, mas essencial para o sucesso das organizações. Ao contrário do que muita gente pensa, não se trata apenas de criar, registrar e documentar normas e procedimentos.

Neste post você vai aprender definitivamente o que é e para que serve governança corporativa. Por isso, pegue papel e caneta e vamos lá!

O que é governança corporativa?

A definição de governança corporativa segundo o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) é “o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”.

Em outras palavras, governança corporativa é um conjunto de práticas que uma empresa adota para fortalecer a organização e alinhar os interesses do negócio, dos sócios, dos diretores, acionistas e outros stakeholders, e conciliar esses interesses com os órgãos de fiscalização e regulamentação.

Podemos dizer que a governança mostra a direção que uma empresa deve seguir para alcançar os resultados esperados.

Pense o seguinte: quando uma empresa nasce, o dono da empresa concentra em si os principais papéis administrativos. Porém, conforme a empresa cresce, começam a ser inseridas mais pessoas nesse contexto, como sócios, diretores, acionistas e gerentes. A partir daí, a governança corporativa se faz necessária.

A governança corporativa tem suas bases fundamentadas na Teoria da Agência, que trata das questões associadas à relação entre principais e agentes.

E quem são essas pessoas?

Atribui-se a posição de principais aos donos da empresa. Já os agentes são as pessoas contratadas pelos donos para administrar o negócio e representar seus interesses. Contudo, nem sempre é isso o que acontece.

Os administradores também possuem suas próprias demandas e podem acabar cometendo deslizes, por diversos motivos. Mas, você sabia que dá para evitar e contornar esses deslizes?

Leia também o post sobre GRC

Para que serve a governança corporativa?

A governança corporativa assegura que os interesses dos administradores estejam alinhados aos interesses dos donos do negócio. Ela garante que os processos e as estratégias estão sendo corretamente seguidos, além de promover uma cultura de prestação de contas na empresa.

Afinal de contas, como as empresas dependem das pessoas para conduzir seus processos, é importante que haja um monitoramento para minimizar impactos em caso de deslizes. Veja como ela é útil:

Evita escândalos e conflitos

Hoje em dia, são comuns as notícias de empresas envolvidas em escândalos de corrupção ou falhas nos processos. Esses problemas são crises na governança corporativa, pois significam que os interesses de certos atores foram colocados acima dos interesses da organização.

Foi justamente para evitar esses problemas que surgiram os primeiros códigos de governança corporativa, que buscavam garantir a manutenção das boas práticas de gestão e do valor da marca.

Valoriza a imagem da empresa

Uma boa governança corporativa é capaz de valorizar a imagem da empresa por meio da ética e da promoção dos bons valores corporativos.

Uma empresa que não presta contas, está sempre envolvida em problemas e não se mostra confiável tem sua imagem ferida perante o público interno e externo. A governança corporativa, por sua vez, garante que a organização siga o caminho oposto se mostre confiável perante seus stakeholders.

Atrai investidores

Empresas cujo funcionamento não é reconhecido e que amargam uma reputação ruim não atraem investimentos. Pelo contrário: fica muito difícil ganhar a confiança dos investidores depois de protagonizar problemas de gestão.

Fortalecer a governança corporativa é uma forma de garantir que a empresa se manterá longe desses problemas.

Aumenta o valor de mercado da empresa

Investir em governança corporativa aumenta o valor de mercado e a competitividade de uma empresa.

Esse ponto é uma consequência dos pontos anteriores. Investir em governança corporativa valoriza a imagem da empresa, ajuda a atrair investidores, evita escândalos e ajuda a reter talentos. Esses benefícios podem ser sentidos no valor da marca e no balanço financeiro.

Compliance

Compliance e governança corporativa são termos que aparecem juntos frequentemente. Esse termo significa algo como “estar em conformidade”. Ou seja, é quando uma empresa adota práticas para estar de acordo com as leis, normas e códigos internos e externos aos quais está submetida. Ele está diretamente relacionado à governança corporativa, pois é uma das tarefas de uma boa governança garantir essa conformidade.

Para isso, leva em consideração:

  • Normas trabalhistas, ambientais, regulatórias, contábeis etc.;
  • A ISSO 9000
  • A Lei Anticorrupção
  • O código de conduta da empresa

Como funciona a governança corporativa?

A regulação da relação entre administradores e donos é feita de três formas: através de regras, auditorias e restrições de autonomia.

1. Regras

Estabelecer regras significa estipular normas para estruturar a organização e limitar o comportamento indesejável dos administradores, conduzindo as suas decisões.

2. Auditorias

Fazer auditorias é fundamental para checar se as regras estabelecidas previamente estão sendo cumpridas ou não, além de monitorar as ações dos administradores.

3. Restrições de autonomia

Impor restrições de autonomia se trata de limitar a atuação dos administradores e determinar ações que eles estão autorizados a fazer.

Vale lembrar que, dependendo da intensidade de como esse controle é feito, pode-se obter diferentes efeitos, como veremos mais adiante.

Os 4 princípios da governança corporativa

A governança corporativa tem suas bases em 4 princípios básicos. São eles: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Vamos ver um pouco mais sobre eles?

Transparência

Transparência consiste em disponibilizar dados e informações constantemente aos stakeholders. Também é importante que essas informações estejam disponíveis com fácil acesso.

Os stakeholders também precisam ter acesso não apenas a dados financeiros, mas também a dados sobre tomadas de decisão e saber como está o andamento dos processos. Isso ajuda a garantir que a empresa age com integridade e ética perante as partes interessadas.

Equidade

Todas as partes interessadas, independentemente do cargo que ocupam ou o nível de participação na empresa, devem ser tratadas de forma justa e equânime.

Prestação de contas (accountability)

A administração deve prestar contas periodicamente sobre toda movimentação econômico-financeira. A prestação de contas precisa ser clara e compreensível, e cabe à organização assumir as consequências de seus atos e omissões.

Responsabilidade corporativa

Esse princípio abrange o zelo por todo o ambiente e sistemas em que a empresa está incluída. Isso inclui responsabilidade financeira, ambiental, forma de tratamento com os colaboradores, e qualquer outro dos mais diversos capitais da empresa.

Como começar a investir em governança corporativa?

1. Defina papéis e responsabilidades

Não existe governança corporativa sem papéis e responsabilidades bem definidos. É preciso saber a quem cada pessoa responde e pelo que cada um é responsável.

2. Crie um Conselho Administrativo

O Conselho Administrativo é como um grupo de guardiões dos interesses organizacionais. Ele supervisiona o relacionamento da empresa com seus stakeholders, toma decisões estratégicas importantes e é um elo entre os sócios e o resto da organização.

É justamente por isso que o conselho é eleito pelos sócios. Geralmente, são necessários em média 5 membros para começar um conselho, que pode ficar maior, para garantir a diversidade de perfis. Além disso, recomenda-se um número ímpar de componentes no grupo.

3. Adote políticas de gestão de riscos

É necessário identificar e avaliar constantemente os riscos aos quais a empresa está exposta, sejam eles financeiros, operacionais, legais, ambientais ou outro tipo. A partir dessa identificação, é preciso criar planos de ação para mitigar os riscos ou resolver eventuais problemas.

4. Acompanhe

Há uma série de ações de controle que ajudam a garantir que tudo está nos trilhos. Reuniões que alinham a comunicação entre os stakeholders, criação de mecanismos de controle – como auditorias e outros processos de monitoramento – , criação de um código de conduta (e a garantia de que ele é cumprido), entre outros.

Esse acompanhamento ajuda a garantir que os processos da governança corporativa estão funcionando como deveriam.

Impactos da governança corporativa nas empresas

Você já parou para pensar o que acontece quando os donos do negócio impõem muitas regras e restrições? Ou pior, quando não estabelecem regras e restrições suficientes?

Em uma governança muito forte, o administrador não consegue fazer seu trabalho, pois não possui autonomia para isso. Ele está sempre “amarrado” à decisão de outras pessoas. Podemos observar esse tipo de governança na área pública e em grandes empresas.

Já em uma governança muito fraca, as chances do administrador usar de má-fé para buscar apenas seus próprios interesses aumentam significativamente. Ou, pode ser que ele não atue com a competência necessária. Esse tipo de governança pode ser observado em startups e em pequenas empresas.

Encontrar um ponto de equilíbrio é o grande dilema da governança corporativa ideal! Por isso, é preciso cuidar para que os instrumentos de controle não sejam mais caros que eventuais prejuízos dos administradores.

O conceito de governança também pode ser aplicado em outros campos de negócio, para além da esfera organizacional.

Planejamento Estratégico de TI: aprenda a criar e executar na sua empresa


Por acaso você já sentiu que a sua TI virou um corpo de bombeiros? Em muitas empresas é assim: a TI precisa se desdobrar para atender aos chamados, apagar os “incêndios”, e raramente sobra tempo para inovar, promover novas tecnologias ser proativa.

Esse cenário é o reflexo da falta de um Planejamento Estratégico de TI (PETI). O PETI ajuda a estruturar, sistematizar e organizar a TI. Quer saber mais sobre esse tema? Nesse texto, ensinamos tudo o que você precisa saber sobre a elaboração de um Planejamento Estratégico de TI. Siga a leitura e confira!

Neste post vamos abordar:

Continue lendo e vamos aprender juntos!

O que é Planejamento Estratégico de TI (PETI)?

Planejamento Estratégico de TI é o processo de elaborar uma estratégia para uso da tecnologia da informação em uma organização. É por meio do planejamento que a estratégia de TI é estruturada, organizada e sistematizada.

Contar com um Planejamento Estratégico de TI garante que a tecnologia da informação está sendo usada a favor do negócio, e não apenas da TI em si. Além disso, ajuda a criar valor para os clientes internos e externos

Para entender melhor a necessidade do PETI, precisamos voltar um pouco no tempo e entender como a TI se tornou o que é hoje. Veja:

A TI acompanha a evolução do mercado?

Até a década de 90, a TI era a promotora da tecnologia. Nessa época, os computadores se popularizavam, a internet se tornava uma realidade, e os primeiros ERPs surgiam. Era a TI quem desbravava esse mundo tecnológico e implementava sistemas inovadores.

O problema é que, com o tempo e com tantos sistemas, a TI perdeu seu poder inovador e começou a ser operacional, reativa. Ou seja, a TI se tornou uma resolvedora de problemas tecnológicos. É como se ela tivesse sido engolida pelo universo que ajudou a criar, perdendo a capacidade de inovar.

O negócio, por sua vez, continua a crescer sem a participação estratégica da TI. Nesse cenário, o setor se vê em meio ao caos sem saber quem atender primeiro: o CFO reclama que a TI está muito cara, os usuários reclamam que a TI não os atende, o CEO quer um crescimento mais rápido, as áreas de negócio querem mais produtividade, e assim por diante.

Complicado, não é? É aí que entra o Planejamento Estratégico de TI (PETI). Ele ajuda a organizar e sistematizar a TI de modo que ela possa atuar de forma estratégica a favor do crescimento do negócio, e não apenas como um “corpo de bombeiros”, apagando os incêndios tecnológicos que ocorrem na organização.

Empresas que buscam alta performance precisam se manter atualizadas tecnologicamente, afinal, quando a tecnologia é utilizada da forma certa para aprimorar a execução dos processos, há alta geração de valor para todos os stakeholders. Isso inclui gestores, conselho administrativo, colaboradores e, é claro, o cliente final.

O objetivo é entregar uma TI que garanta aos funcionários sistemas que funcionam e permitem maior produtividade, produtos e serviços melhores para os clientes com a ajuda da tecnologia, acionistas contentes com os custos da estrutura etc.

Mas lembre-se: para que isso seja possível, é preciso que a TI deixe de ser reativa, focada apenas em resolver incidentes, e passe a ser estratégica.

Como o PETI se relaciona com o Planejamento Estratégico da organização?

O Planejamento Estratégico de TI é um desdobramento do planejamento estratégico corporativo. Portanto, deve estar alinhado com os valores e objetivos estratégicos da organização.

Para entender melhor essa necessidade, imagine o seguinte: o negócio planeja fazer uma expansão geográfica, abrindo novas filiais. A TI precisa estar alinhada com essa estratégia, para que a estrutura tecnológica seja capaz de acompanhá-la. Logo, para fazer um planejamento estratégico de TI, é necessário definir antes a estratégia da empresa.

Isso significa elaborar uma visão de futuro e as principais metas a serem perseguidas pela organização durante um período específico.

Mesmo que a sua empresa ainda não tenha uma estratégia robusta, ainda assim o PETI precisa estar alinhado aos objetivos gerais da organização.

Vale lembrar que, uma vez que se transpõe os objetivos de negócio para o planejamento de TI, é necessário criar uma arquitetura de TI que atenda a esses objetivos. Isso inclui processos, pessoas, sistemas etc.

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Divulgando a estratégia de TI

Quando o Planejamento Estratégico de TI não está definido e alinhado com a estratégia organizacional, cada stakeholder tem uma ideia diferente de para onde a TI deveria ir. O presidente acha que a TI deveria seguir um caminho, o RH acha outro, o comercial prefere outro, setores operacionais preferem outro, e assim por diante.

Definir uma estratégia envolve discussão para chegar à síntese: fica estabelecido o caminho que a TI vai seguir conforme a estratégia organizacional. A partir disso, todos alinham suas expectativas e a forma de trabalhar.

Logo, a estratégia também precisa ser divulgada/comunicada. Não se trata de algo que vai ficar escondido, ou que vai ficar apenas na TI. Na verdade, ela deve ser de conhecimento de todas as outras partes envolvidas.

Mas afinal, como fazer todo esse planejamento funcionar corretamente? Bem, é necessário Governança de TI.

Governança de TI

Governança de TI é um desdobramento da Governança Corporativa. Ela atua como um mecanismo de controle, estabelecendo políticas e regras que direcionam os processos de tecnologia da informação.

Monitorar se essas normas são seguidas garante que a TI está fazendo aquilo que é necessário para alcançar os objetivos estratégicos da organização, diminuindo os riscos ao negócio.

Essa governança vai ajudar a garantir o alinhamento estratégico para aumento de resultados. Em outras palavras, ela vai garantir a segurança.

Princípios do planejamento estratégico

Ao pensar no seu Plano Estratégico de TI, os seguintes pilares precisam ser levados em conta:

  • O sucesso da empresa não pode acontecer pela sorte, é necessário estratégia.
  • A alta gestão precisa ser comprometida com a segurança, e a TI deve entregar segurança, transparência e gestão das informações para o negócio, do ponto de vista financeiro, legislativo etc.;
  • A estratégia impacta na estrutura e nos processos. É preciso agilidade para executar a estratégia, ou seja, capacidade de adaptar/alterar o plano conforme novos cenários surgem, sem perder o norte;
  • Gestão de performance dá retorno, sempre!

Planejamento estratégico de TI

Dito isso, vamos frisar alguns pontos importantes para um Plano Estratégico robusto:

TI como centro de serviços e custo distribuído

TIs de alta performance funcionam como um centro de serviços. Nesse modelo, a TI é um prestador de serviços interno dentro da empresa, conforme a demanda das diversas áreas.

Por consequência, as áreas do negócio passam a investir parte do seu orçamento para “comprar” os serviços da TI. Assim, áreas que utilizam mais a TI precisam pagar mais. A TI, por sua vez, passa a ter elasticidade para as demandas, atendendo conforme aquilo que foi contratado por cada área do negócio.

Isso é necessário porque, quando o orçamento é fixo, a capacidade da TI também é. O setor acaba tendo que escolher quais demandas vai atender ou não, algumas áreas de negócio são favorecidas em relação às outras, e serviços desnecessários são cobrados. Quando o custo é distribuído, esses problemas acabam.

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Projetos com ROI

Os projetos de TI precisam ter seu ROI medido. Vale lembrar que eles não apenas precisam gerar valor financeiro, mas também aos clientes, acionistas, colaboradores e todos os stakeholders envolvidos.

Entender antes de propor

Antes de propor e iniciar qualquer projeto, é preciso entender o problema. Às vezes, projetos são iniciados às pressas e acabam não surtindo o resultado esperado, porque o problema real não foi tratado.

Lembre-se: entender o problema não é uma etapa do projeto, mas sim algo que deve ocorrer antes de começar o projeto. Muitos projetos de TI atrasam porque o entendimento do problema é feito no início do projeto, atrasando as demais etapas.

Entender tem custo

Dito isso, podemos considerar “entender” como um projeto único, que tem seu próprio cronograma, escopo e, é claro, seu custo. O objetivo final desse projeto é entender o real problema que está sendo enfrentado e descobrir qual a solução ideal.

Otimize antes de automatizar

Quando você automatiza sem antes revisar os processos e corrigir falhas, você está automatizando o caos. Afinal, o sistema congela os processos do jeito que estão, e depois fica difícil de mudar. Ou seja, o sistema vai automatizar a geração de falhas e processos ineficientes.

É papel da TI entender de TI

A TI precisa estar por dentro das últimas tendências na área de tecnologia de informação, deve ser capaz de promover a inovação e ajudar a empresa a crescer com a ajuda dos sistemas adequados. Nesse sentido, o setor deve voltar a ser o que era anos 90, época em que levava as empresas para a inovação tecnológica.

Trabalho e compromissos sob controle

O trabalho que for prometido para as áreas de negócio precisa ser realizado no prazo e dentro do escopo definido.

Dito tudo isso, é ideal que você documente o que foi planejado em:

  • Um plano estratégico;
  • Um caderno de indicadores;
  • Um portfólio de iniciativas.

Criada a estratégia, você pode organizar tudo em um book que contenha os detalhes sobre a ela, incluindo objetivos, responsáveis, indicadores etc.

E então, conseguiu entender como criar e executar um Planejamento Estratégico de TI? Se você quer uma TI de alta performance na sua empresa, esse já um primeiro passo. Confira o conteúdo completo para ter uma TI de alta performance no nosso e-book:

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Produtividade no trabalho: 4 dicas para garantir um ambiente produtivo

Nos dias atuais, desafios e uma intensa competitividade são, invariavelmente, situações vividas por toda e qualquer empresa. Porém, esse cenário se torna ainda mais desafiador nos pequenos e médios negócios, em que o orçamento é mais enxuto, os recursos mais limitados e, consequentemente, as decisões devem ser tomadas com mais cautela. Nesse contexto, é fundamental imprimir uma boa eficiência nas operações, garantindo uma boa produtividade no trabalho em um ambiente produtivo e capaz de colocar a empresa em condições de competir com outras maiores.

Dada a importância do tema, neste post nos encarregamos de ajudar você a formular um ambiente produtivo. Acompanhe:

4 Dicas para garantir um ambiente produtivo no trabalho

1) Entenda o valor da liderança colaborativa

A velha postura do chefe autoritário e centralizador não condiz mais com a realidade e necessidade das empresas. Hoje, o perfil dos tomadores de decisão é de um verdadeiro líder, que não apenas emite ordens e fiscaliza as atividades, mas que participa ativamente dos processos, auxiliando e motivando os colaboradores.

A liderança colaborativa, como é chamada, pode impactar direta e positivamente a rotina da sua empresa. Por isso, a dica é adotar esse tipo de postura, aproximando-se das equipes, ajudando no trabalho e, sempre que possível, passando feedbacks.

Essa estratégia, além de melhorar o convívio, servirá de apoio para garantir a coesão das equipes, a motivação e, consequentemente, a produtividade no trabalho.

2) Trabalhe para que a comunicação seja efetiva

A comunicação é, de longe, uma das principais ferramentas para o trabalho dentro das empresas. Sabendo disso, é preciso que você adote as medidas necessárias para que ela seja sempre a mais assertiva. Assim, a orientação é sempre manter a interação das equipes e a integração dos setores. Para isso, ter um cronograma de reuniões pode ser uma medida interessante.

Nesses momentos é possível compartilhar experiências, alinhar processos e permitir que colaboradores de diferentes setores entendam o seu papel em cada projeto. Além disso, essa pode ser a hora de identificar falhas na comunicação, realizar o diagnóstico de performance, entre outras inconsistências que prejudicam a fluidez dos processos e a produtividade no trabalho.

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3) Coloque a motivação e a produtividade no trabalho como metas

Produtividade e motivação são dois valores essenciais para qualquer empresa, já que um é diretamente proporcional ao outro. O fato é que pessoas motivadas acabam sendo mais produtivas no que fazem, pois se sentem mais dispostas e valorizadas.

Desse modo, quando o assunto é produtividade empresarial, não há como deixar de adotar medidas para motivar os colaboradores. Por exemplo, a possibilidade de crescimento dentro da empresa, o recebimento de bônus no salário, entre outros benefícios, pode servir de estímulo para o trabalhador. A dica, então, é utilizar esse tipo de estratégia.

4) Invista na melhoria da infraestrutura do ambiente

Ambientes organizados, limpos e bem estruturados, sem dúvida, têm uma forte relação com a produtividade da empresa. Afinal, trabalhar em um local desagradável, desorganizado e sujo pode ser bastante desmotivador e desgastante.

Devemos considerar também a questão dos problemas posturais, um das grandes causas de afastamento do trabalho. É importante ter um ambiente com cadeiras adequadas e promover campanhas de conscientização sobre postura corporal, angiologistas alertam para os problemas causados em virtude da má postura, que prejudicam a circulação sanguínea e a oxigenação causando fadiga.

Por isso, investir na melhoria da infraestrutura da sua empresa é um dos caminhos para aumentar a produtividade. Nesse quesito, otimizações na climatização do ambiente, luminosidade e a adoção de novos equipamentos e ferramentas para facilitar o trabalho são alguns exemplos de medidas que podem contribuir para tornar o ambiente mais adequado.

Assim, a partir do momento que os membros da empresa sentem mais facilidade para executar as suas funções e percebem que o ambiente é mais agradável, o reflexo certamente será mais motivação e produtividade.

Produtividade otimiza resultados

Por fim, como vimos, construir um ambiente produtivo não exige nenhum tipo de esforço sobre-humano por parte dos líderes ou dos colaboradores, mas apenas algumas pequenas ações que, quando somadas, melhoram toda a rotina de trabalho e otimizam os resultados.

O tempo é um fator crucial para a produtividade. Por isso, não deixe de assistir ao nosso webinar gratuito com dicas para manter o foco e gerir melhor o seu tempo.

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Convergência da automação e gestão de processos: como aplicar na empresa?

Muito se fala em inovação. O termo praticamente virou moda no mundo corporativo, mas, na prática, o que fazer para sua empresa inovar de verdade? Como se manter competitiva em um mercado altamente globalizado? A resposta para esses questionamentos não é simples, mas certamente passa pela gestão de processos e convergência da automação.

O que você precisa ter em mente é que a tecnologia é hoje uma grande aliada na transformação das companhias. Por meio dela, é possível convergir os processos e promover grandes ganhos de produtividade a um custo relativamente baixo. Saiba agora como implantar esses benefícios na empresa.

O que é convergência de automação?

Certamente você já viveu situações nas quais os setores de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia de Automação (TA) não falavam a mesma língua. Isso causa um desgaste e atraso na produtividade. A convergência de automação nada mais é do que pôr fim a esses gargalos de comunicação e informação, por meio de softwares.

Nesse caso, convergir é juntar os níveis corporativo e produtivo das empresas, mediante sistemas de gerenciamento integrados, cujo objetivo maior é melhorar os programas, expandir novos projetos e extrair o máximo desempenho dos ativos da corporação.

Se você ainda vê a TI e a TA como áreas colaborativas, porém independentes, está na hora de inovar e entender que elas precisam convergir para fazer com que sua empresa cresça exponencialmente e alcance resultados incríveis.

Como aplicar a convergência da automação?

Faça um mapeamento

A melhor maneira para começar a implantação da convergência de automação é fazer um mapeamento dos processos. Por intermédio dele, você identificará todos os passos para o bom funcionamento da companhia. É preciso ter todas as etapas bem definidas para uma análise séria e comprometida.

Identifique indicadores de desempenho

Depois de fazer o mapeamento dos processos, você também será capaz de mensurar os indicadores da sua produção. Isso significa saber quais são as ferramentas cuja atuação é primordial para elevar o nível da performance da sua empresa, sempre de acordo com os objetivos do planejamento estratégico.

Defina as melhorias

Com o mapeamento e os indicadores de desempenho em mãos, você terá uma análise segura sobre os processos e um entendimento sobre aqueles que realmente funcionam e os que seguram a produção. Diante disso, é partir imediatamente para estabelecer as melhorias necessárias a fim de aproveitar completamente os recursos automatizados, humanos e estratégicos disponíveis na empresa.

Invista em tecnologia

A convergência da automação inclui as etapas de mapeamento e definição dos próximos passos, porém ela só se completa com recursos tecnológicos indispensáveis para fazer com que a gestão de processos realmente funcione. É aí que entram as soluções em softwares específicos, que vão cruzar informações dos setores, gerar relatórios e fazer análises confiáveis.

Prepare a equipe

Apesar de toda a tecnologia envolvida, o homem é o grande responsável por operar, gerenciar e controlar os recursos mais modernos. Por isso, é crucial que a sua equipe esteja preparada para inovar por meio da convergência da automação. Promova reuniões, treinamentos e encontros para discutir uma gestão de processos eficaz.

Conte com expertises

Se você quer segurança na aplicação da convergência da automação, pode contar com expertises nesse tipo de processo. É relevante usar abordagens práticas e inovadoras sem perder muito tempo e dinheiro. Desse modo, você pode conduzir os trabalhos sob orientação de uma consultoria especialista no desenvolvimento de planos estratégicos para tecnologia da Informação e automação.

Mesmo que a sua empresa esteja bem no mercado e economicamente confortável, não hesite em buscar soluções para otimizar o funcionamento do sistema de gestão e de cuidar da segurança dos processos de produção.

As maiores corporações nunca perdem a inovação de vista e a convergência da automação é uma maneira prática e tenaz para conquistar e se manter no topo.

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4 dicas para Modelar Processos empresariais ao implementar novas ferramentas

Na busca por maior competitividade do negócio, com aumento dos resultados e também do grau de automatização, que garantem processos empresariais mais rápidos, a utilização de novas ferramentas de gestão é muito importante.

Porém, é comum haver dificuldade quando se procura trocar ou implementar uma nova solução em uma empresa onde a operação já está em andamento.

Para que se possa, então, reorganizar os processos empresariais ao mesmo tempo em que são adotados um novo CRM ou ERP, ou outras ferramentas, é preciso atenção para evitar retrabalhos e garantir uma boa aderência ao novo modelo. Nesse momento, algumas boas práticas de mercado podem ser adotadas. Confira:

4 dicas para Modelar Processos empresariais ao implementar novas ferramentas

1. Fazer o correto modelamento do processo

Ao partir para a implementação de um novo sistema, faz-se necessário um bom mapeamento das operações em andamento, de forma que o impacto da utilização da ferramenta não seja muito grande no momento da virada.

Para que tudo corra da melhor maneira, é necessário tomar algumas providências. Dentre elas, estão a correta identificação de todas as entradas e saídas, dos recursos utilizados e das atividades envolvidas nas rotinas.

Tendo em mãos essa lista de itens, o mapeamento vai ser muito mais fácil e também detalhado, o que permitirá mais chances de sucesso na implementação.

O uso de metodologias para modelagem e gestão de processos de negócios, assim como definição de uma notação padrão e ferramenta de modelagem, são essenciais nessa etapa.

2. Escolher a ferramenta a partir dos processos da empresa

A cultura da empresa deve ser bem avaliada no momento da adoção de novos sistemas. Como uma ferramenta de gestão impacta diretamente nas rotinas de trabalho de todas as áreas envolvidas, é bom ter certeza quanto ao que pode ou não ser modificado.

Alterações na gestão estratégica da empresa e mudanças que envolvam governança corporativa podem se valer de uma troca de sistemas, mas é recomendável que tudo seja feito com muito critério. Quanto mais se puder garantir a estabilidade das atividades que já andam funcionando bem, assim como a cultura organizacional que as abrange, melhor será para a empresa.

Um processo para realizar a gestão das mudanças organizacionais (GMO) também pode ser necessário.

3. Envolver a equipe antes das mudanças

Todas os times de colaboradores de uma organização devem ser levados em consideração antes da implementação de novos sistemas e rotinas de trabalho.

O objetivo é conseguir fazer com que essas pessoas sejam apoiadoras da ideia e não criem resistências. Ao integrarem o processo desde o início, de alguma forma elas terão a possibilidade de se sentirem também responsáveis por ele e, assim, tenderão a apoiá-lo e não sabotá-lo.

Para que tudo corra bem, os colaboradores envolvidos na mudança precisam ser ouvidos e ter seus questionamentos respondidos sempre que possível.

4. Planejar e acompanhar a implantação

A gestão de projetos indica que o controle deve ser feito do início ao fim e que tudo seja bem documentado. Por isso, ao passar pela implantação de um novo sistema que cuidará dos processos empresariais, é bom que se acompanhe de perto cada etapa.

Seguindo um cronograma previamente estabelecido, os gestores responsáveis devem ter dedicação e muita responsabilidade, validando cada passo do processo e ajudando na sua homologação.

Quanto melhores forem o planejamento e o controle, maior a probabilidade de que o novo sistema comece logo a oferecer resultados consistentes.

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Entenda definitivamente o que é e o que faz um Gerente de Qualidade

Contar com um bom gerente de qualidade significa garantir que toda a parte de controle de produtos esteja conforme a expectativa da indústria ou da empresa e, principalmente, dos clientes. Pensando na importância desse profissional, preparamos o post de hoje para auxiliar e explicar melhor sobre as principais atribuições e competências dele.

Ficou curioso e quer saber mais sobre o assunto? Então, não deixe de ler até o final para não perder nenhum detalhe!

Qual o papel do Gestor de Qualidade?

De maneira geral, o profissional de gestão de qualidade trabalha em uma empresa de fabricação onde acontece o estágio final de manufatura do produto. Nesse momento, é necessária uma análise do nível da qualidade para garantir que as mercadorias atendam aos padrões legais e garantam a satisfação dos clientes.

Portanto, é de responsabilidade do gestor de qualidade:

  1. Definir métodos de padrões de qualidade;
  2. Aprovar e analisar testes e relatórios de aprovação do produto final;
  3. Atuar no suporte técnico do time de engenharia da empresa;
  4. Realizar auditoria;
  5. Coordenar reclamações de clientes sobre o produto;
  6. Identificar gaps de produção; e
  7. Implementar e administrar os requisitos das normas de gestão de qualidade.

São inúmeras as atribuições do profissional, pois ela integra toda a cadeia de suprimentos de uma empresa, e quaisquer implicações no baixo padrão do gerenciamento de qualidade pode ser crucial para o sucesso da organização. Tudo isso exige, portanto, uma alta demanda e responsabilidade para esse profissional.

Os aspectos essenciais de um Gestor de Qualidade

Para que alguém possa assumir o cargo de gerência de qualidade, o mercado exige, geralmente, uma das seguintes experiências:

  • Já ter trabalhado com controle de qualidade;
  • Possuir graduação na área de engenharia;
  • Comprovar experiência com gestão de projetos.

Entretanto, para ser um profissional competente na área, somente preencher as qualificações acima citadas não é o suficiente. Um gerente de qualidade deve apresentar determinadas habilidades para conseguir atuar com eficiência, tais como:

  • Capacidade analítica;
  • Profundos conhecimentos matemáticos e clareza para interpretar dados estatísticos;
  • Excelente capacidade de comunicação, liderança e gestão;
  • Facilidade em realizar pesquisa de mercado;
  • Competência para enxergar falhas e propor soluções.

A importância do Gerente de Qualidade na empresa

Em um cenário competitivo, a necessidade de fornecer resultados de alta qualidade, tanto do produto quanto do serviço, é primordial para o sucesso comercial. Nesse ponto, surge a importância do gerente de qualidade, pois ele é a figura vital que garante a qualidade e o desempenho do produto, bem como seu constante aperfeiçoamento — entregando, mercadorias líderes de qualidade.

Por isso, é preciso que esse profissional tenha um alto nível de percepção de mercado e saiba os principais aspectos dos produtos que impactam na escolha dos clientes. Assim, garante, ao mesmo tempo, que o processo na cadeia de suprimentos evolua e flua com qualidade dentro do orçamento do negócio.

Saiba mais sobre qualidade e melhorias de processos assistindo ao nosso webinar gratuito.

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Certificação CBPP: Aprenda como se preparar para ser um profissional CBPP

As certificações profissionais estão cada vez mais valorizadas em distintos setores do mercado, sobretudo naqueles ligados às áreas de tecnologia da informação e gestão de projetos. Por isso, quando o assunto é BPM, um profissional com certificação CBPP é extremamente cobiçado pelas empresas e respeitado pela comunidade internacional.

Para que você tenha uma ideia, de acordo com a Pesquisa Nacional em Gerenciamento de Processos de Negócio no Brasil, 77% das instituições consultadas avaliaram que a certificação CBPP é um diferencial importante na hora de contratar profissionais para as suas equipes.

Quer saber tudo sobre essa certificação e garantir o progresso de sua carreira? Veja como preparar-se para ser um profissional CBPP!

  1. O que é certificação CBPP
  2. A quem se destina a certificação CBPP
  3. De que forma ela é obtida
  4. Como a certificação é vista no Brasil
  5. A certificação CBPP é vitalícia?
  6. Principais vantagens
  7. Como se preparar

O que é certificação CBPP?

O CBPP (Certified Business Process Professional) é a principal certificação em BPM no mundo todo. Ela tem como objetivo atestar as competências, os conhecimentos, a experiência e a prática em gerenciamento de processos de negócio e certifica unicamente profissionais que trabalham com processos — organizações empresariais não podem obter o certificado.

O órgão responsável pela emissão é a ABPMP Internacional, entidade sem fins lucrativos que realiza um programa de testes reconhecido mundialmente. Seu objetivo principal é promover a disciplina e elevar os padrões dos profissionais de BPM.

No teste para a certificação é verificada a capacidade do candidato de articular os princípios e as práticas contidas no chamado BPM CBOK da ABPMP. Esse livro é um guia para o gerenciamento de processos de negócio e contempla uma gama de conhecimentos promovida e compilada por diversos especialistas da associação.

Apesar de o guia ser essencial, o exame de certificação CBPP avalia também a prática profissional e o acúmulo de experiência no setor para aprovar o candidato.

A quem se destina a certificação CBPP?

A certificação CBPP é destinada a todos os profissionais que trabalham diretamente com o gerenciamento de processos de negócio, independentemente do cargo ocupado.

Assim, se você possui experiência com o controle, a melhoria, a análise, a modelagem, a automação e a transformação dos processos, essa certificação será de grande importância na hora de comprovar sua expertise em qualquer lugar do mundo.

De que forma a certificação CBPP é obtida?

Para obter a certificação, o candidato é analisado por uma comissão da ABPMP que define se ele é elegível ou não para prosseguir para as outras etapas do processo. Nesse ponto, alguns pré-requisitos são exigidos.

O profissional deve ter experiência de, no mínimo, quatro anos em melhorias ou transformação de BPM. Todas as suas qualificações devem estar devidamente comprovadas e documentadas. Caso o aspirante possua graduação, a experiência exigida cai para três anos e meio.

No Brasil, ao ser considerado apto para o exame, o candidato pode realizar um curso com duração de três dias no chamado “Boot Camp”. Ele ocorre anualmente nas principais cidades brasileiras e funciona como um nivelamento do conhecimento. O calendário pode ser consultado no site da ABPMP Brasil.

Após o curso, o candidato realiza uma prova com duração de três horas e composta por 135 questões, todas elas em português. O nível de exigência da avaliação é bastante alto e, para conseguir a proficiência, deve-se atingir um mínimo de 70% de acertos.

O teste é feito no computador e o resultado é imediato.

Como a certificação CBPP é vista no Brasil?

A certificação CBPP é muito valorizada pelas instituições brasileiras e uma das que mais cresce em termos de BPM — graças à iniciativa da ABPMP, que criou uma página na web inteiramente dedicada ao Brasil.

Nela, é possível obter informações e novidades em português sobre o setor de gestão de processos, bem como se associar à entidade. Além disso, como a associação é muito respeitada, sua certificação é considerada como um grande diferencial profissional.

A certificação CBPP é vitalícia?

Como a ABPMP preza pela atualização e a melhoria constante no campo da BPM, a certificação ofertada por ela deve ser renovada a cada três anos. Isso garante que o profissional certificado esteja alinhado às principais tendências e transformações no setor.

Além disso, com a atualização da certificação, comprova-se que o candidato continua trabalhando na prática de gerenciamento de processos. No entanto, caso o profissional CBPP comprove ter realizado treinamentos periódicos ao longo dos três anos — e que totalizem 60 horas —, não será exigido que ele se submeta novamente ao teste.

Quais as principais vantagens em ser um profissional CBPP?

A principal vantagem da certificação CBPP é que ela concede ao profissional uma distinção de alto nível internacional — ela atesta que ele possui os conhecimentos e que domina as práticas mais avançadas em BPM em todo o mundo.

Esse nível de excelência comprovado é muito importante para buscar promoções na empresa e representa um grande diferencial em seleções para vagas em outras instituições.

Além disso, as próprias empresas se beneficiam das certificações, pois podem contratar profissionais realmente capacitados e que reúnem as qualificações técnicas para trabalhar no gerenciamento de processos de negócio.

Por fim, como um profissional CBPP você contribuirá para o próprio desenvolvimento e para o progresso dessa área, criando soluções dinâmicas e criativas que podem ser absorvidas pela associação. Conheça mais vantagens em ser um profissional certificado.

Como preparar-se para a certificação CBPP?

A preparação para a certificação CBPP envolve a comprovação de experiência junto à ABPMP é uma exaustiva rotina de estudos. Para preparar-se bem, estude o BPM CBOK como uma bibliografia obrigatória, mas também esteja atento a outros importantes livros publicados sobre a área.

O livro Business Process Management: Practical Guidelines to Successful Implementations, de John Jeston e Nelis Noan, e o Fundamentals of Process Management: Best Practices in Optimizing Cross-Functional Business Processes, de Robert Curtice, também serão excelentes aliados.

Você pode, ainda, inscrever-se em cursos preparatórios exclusivos para esse fim. Os treinamentos em grupo e individuais certamente ajudarão você a entender melhor os processos que compõem o caminho até a certificação. Isso te preparará de forma adequada para o exame e te deixará mais focado e tranquilo.

Viu como ser um profissional CBPP é de extrema importância para alavancar sua carreira e garantir o sucesso no setor de BPM? Aperfeiçoe-se ainda mais lendo o nosso e-book Gestão de Processos: da arquitetura ao controle. E-book Gestão de processos

Capacidade dinâmica: sua empresa está pronta para mudanças?

Capacidade dinâmica é a habilidade que uma empresa tem de sobreviver, prosperar ao longo do tempo e adaptar processos de acordo com as mudanças do mercado de negócios.

A inovação é o elemento propulsor das mudanças que influenciam no desenvolvimento das empresas e, consequentemente, da economia como um todo. Assim, o processo que visa a inovação precisa ser constante e envolve elementos empresariais baseados no direcionamento estratégico, o que otimiza a competitividade mercadológica.

A teoria da capacidade dinâmica fornece uma estrutura intelectual para os empresários começarem a pensar sistematicamente sobre porque as empresas têm sucesso ou falham. No entanto, ter esse entendimento não é tão fácil, e é por isso que fizemos este post para te ajudar a saber se sua empresa está pronta ou não para mudanças — e se não estiver, quais as melhores formas de conseguir essas capacidades dinâmicas. Confira!

Capacidade dinâmica: o caso Nokia X Apple

A Nokia perdeu a revolução do smartphone porque não estava bem equipada, especialmente em comparação com a Apple, para detectar que estava inserida em um ambiente que favorecia a próxima geração de celulares inteligentes.

Enquanto isso, Steve Jobs sentiu o que os clientes queriam e soube viabilizar técnica e mercadologicamente as demandas de evolução em telefonia. Ainda mais importante, ele desenvolveu passo a passo as capacidades que a Apple precisava — para fazer o iPod funcionar, por exemplo, a empresa desenvolveu capacidades em gestão de direitos digitais e design de dispositivos portáteis. Jobs e sua equipe aprenderam a cortar acordos com estúdios e empresas de gravação, além de reunirem tecnologia amigável de forma muito atraente.

A Nokia tinha um laboratório de pesquisa em Berkeley, nos Estados Unidos, mas sua base de operações estava muito longe, na Finlândia, e eles confiavam muito em sua própria pesquisa e desenvolvimento. Eles aproveitaram a ciência, mas perderam o estado de espírito.

Diante desse caso, você pensa: mas como eu posso desenvolver a competência interna de resposta ao mercado utilizando os conceitos de capacidade dinâmica?

8 dicas que vão ajudar a sua empresa a se tornar mais competitiva

1. Tenha uma equipe eficiente e delegue tarefas

O desafio aqui é abrir mão do controle total das rotinas para adotar uma gestão profissional bem estruturada — atitude nem sempre fácil, especialmente para quem tem perfil profissional centralizador. Livre-se desse apego: para gerenciar um negócio em expansão, você precisa estar preparado para tomar decisões mais estratégicas do que operacionais, e o ego não pode atrapalhar.

2. Contrate especialistas em diferentes áreas

Contratar pessoas especializadas em áreas nas quais você não possui conhecimento ajuda o negócio a se desenvolver de forma profissional e sustentável. Assim, para evitar erros, o mais recomendado é não economizar e contratar os melhores especialistas para atuar em setores como o de Controladoria, Financeiro e Marketing.

Se você estiver preocupado em “gastar demais” com esses setores, lembre-se de que o gasto para consertar eventuais problemas causados por profissionais não qualificados pode ser ainda maior.

3. Reestruture para crescer

Caso o seu negócio tenha ultrapassado os desafios de conquistar clientes e conseguir relevância no segmento e conseguiu estabilidade, é hora de reestruturar para dar o próximo passo e crescer. Assim, você não corre o risco de estagnar nem de ficar na zona de conforto, o que é bom tanto para a saúde da empresa quanto para sua percepção entre os públicos — considerando a importância da inovação em qualquer mercado competitivo.

4. Tenha indicadores de resultados mais elaborados

Ao dar início a um negócio, geralmente o empreendedor consegue acompanhar de perto os resultados e investimentos aplicados na empresa. No entanto, quando esse acompanhamento se torna mais difícil, é sinal de que a operação está crescendo mais rápido e precisa de cuidados para que tudo ocorra da melhor forma possível.

Um deles é transformar os resultados em indicadores para decisões futuras. Se essa não é sua especialidade, contrate pessoas capacitadas para auxiliá-lo a acompanhar tudo, afinal, ter controle do crescimento e dos investimentos é imprescindível para o sucesso em qualquer área.

5. Amplie sua atuação sem perder a qualidade

A expansão da empresa não pode se tornar uma dor de cabeça que influencie na qualidade do produto ou serviço oferecido. Assim, analise quais os limites em cada etapa dessa ampliação e tome medidas para estruturar melhor a operação. Com esse cuidado, sua empresa conseguirá sustentar com eficiência o aumento de demanda.

6. Monitore a concorrência

Identifique os concorrentes de segmento e porte semelhante ao seu para fazer comparações. Equipare os valores dos produtos e serviços sem comprometer a sua margem de lucro. Para isso, você precisará de um bom levantamento de todo o custo de operação do seu negócio.

Se você for dono de um marketplace, por exemplo, faça um levantamento de dados para monitorar seu mix de produtos — isso pode trazer uma série de vantagens e boas ideias. Você tem produtos exclusivos? Falta algum item para completar determinado set? Verifique o que tem mais aceitação no mercado e o que está fazendo mais sucesso entre seus concorrentes para rentabilizar melhor o portfólio da sua empresa.

7. Amplifique sua visão dos recursos internos

A visão macro dos recursos internos permite às organizações a visualização completa da dinâmica corporativa. Essa visão é o que possibilita que as organizações se adaptem com mais facilidade a novos contextos de negócios e identifiquem os recursos e competências necessárias para promover a criação de riquezas e gerar mais vantagem competitiva e sustentável.

Portanto, procure ampliar sua visão dos recursos internos da empresa para que sua capacidade dinâmica seja mais bem desenvolvida e seu negócio esteja cada vez mais preparado para o sucesso e o crescimento.

8. Não tenha medo de mudar

Inovação é a principal palavra que acompanha o conceito de capacidades dinâmicas. Por isso, não tenho medo de mudar, experimente!

Conclusão

As empresas atuam em um ambiente de constante transformação, e isso exige mudanças para que elas possam se manter e crescer no mercado. Então, não há como elas se adaptarem dinamicamente às mutações do ambiente sem a capacidade de perceber o que pode ser benéfico ou prejudicial ao negócio. É preciso saber aproveitar as oportunidades, driblar as ameaças e estar sempre a postos para reconfigurar os recursos internos.

Nessa hora, os colaboradores podem ser uma fonte valiosa de insight. Assista ao webinar e aprenda a usar a experiência deles para promover mudanças significativas nas sua empresa.

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Transformação de Processos: o que é, porque fazer e quais métodos usar

Diferente do que muitos pensam, transformar processos não é gerar pilhas de documentos e diagramas que ficam abandonados no fundo da gaveta. Como muitos gestores possuem concepções equivocadas sobre transformação de processos, eles acabam tendo esse tipo de experiência ruim e abandonam a ideia. Na verdade, trata-se de um procedimento que utiliza ferramentas colaborativas para melhorar a performance da organização como um todo.

Nesse post, vamos ensinar tudo sobre transformação de processos do jeito que fazemos aqui na Euax. Siga a leitura para conferir:

O que é Transformação de Processos?

Transformação de processos é o desenvolvimento de mudanças em processos para melhorar a performance da organização. O objetivo é que as operações agreguem mais valor ao cliente e, consequentemente, à empresa.

Quando tratamos desse tema, é preciso ter em mente que há vários níveis de transformação. Esses níveis vão desde fazer reparos incrementais, até mudanças totais na forma como a empresa trabalha. Vamos entender melhor como isso funciona no tópico a seguir:

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Níveis de transformação de processos

Melhoria de processos (BPI)

Melhoria de processos é o reparo incremental dos processos de uma organização. Ela também pode ser chamada de Business Process Improvement (BPI). Nesse nível, são feitos pequenos ajustes graduais para melhorar a performance das operações.

Redesenho de processos

Redesenhar processos significa reestruturar a visão de um processo a partir de uma abordagem ponta a ponta (interdepartamental).

Diferente da melhoria de processos, este nível propõe uma visão integral das atividades. Além disso, as mudanças são feitas com base no processo já existente, o que faz o redesenho ser considerado um meio-termo entre a melhoria e a reengenharia de processos.

Reengenharia de processos

Reengenharia de processos é uma mudança radical nos processos, na qual eles são mapeados do zero. O objetivo é obter melhorias dramáticas no negócio.

Mudança de paradigma

A mudança de paradigma em processos serve para posicionar o negócio como a única opção do mercado, sem concorrentes. Ela propõe uma ruptura total com a competição através de um diferencial inovador e preço baixo: chamamos isso de estratégia do oceano azul.

Na tabela abaixo, você pode conferir de forma resumida a diferença entre os níveis de transformação de processos que explicamos:

Níveis de transformação de processos

4 pilares da transformação de processos ideal


Na Euax Consulting, consideramos que há 4 pilares fundamentais para fazer transformação de processos do jeito certo. Chamamos eles de 4 Ps: processos ponta a ponta, pessoas, plataformas e performance. Vamos entender melhor cada um desses pontos?

1. Processo ponta a ponta

Geralmente, as empresas enxergam os processos por departamento, mas isso é um problema. Se a avaliação for feita por setores, não é possível ter uma visão do todo para encontrar a causa raiz dos problemas. Vamos ver um exemplo para entender melhor?

Imagine que você sente aquela vontade de comer pizza na sexta feira, e resolve pedir um delivery. A pizzaria informa que a entrega vai demorar em torno de 40 minutos, mas você acaba tendo que esperar uma hora e meia. Situação bem chata do ponto de vista de satisfação do cliente, não é mesmo?

Se analisarmos a operação de forma superficial, podemos pensar que o problema está no setor de entrega. Mas, ao analisar o processo ponta a ponta, percebemos que a oportunidade de melhoria está na produção, que enfrenta dificuldades para montar e assar as pizzas a tempo.

Imagine também que cada departamento da pizzaria diz ter uma taxa de sucesso de 9 a cada 10 pedidos. Parece bom, não é? Mas se formos olhar o processo ponta a ponta, acabamos descobrindo que nenhuma entrega é feita com sucesso, porque sempre ocorre falha em algum departamento, como visualizamos abaixo:

Processo de ponta a ponta

Do ponto de vista departamental, houve falha em apenas um setor em cada entrega. Do ponto de vista do cliente, quem falhou foi a pizzaria como um todo. Daí a importância de adotar a visão ponta a ponta, que considera que o processo atravessa as barreiras departamentais!

Portanto, entregar a pizza não é um processo, mas uma etapa dentro de um processo ponta a ponta que começa no atendimento e termina na entrega.

2. Pessoas

As pessoas que vivenciam os processos no dia a dia são muito importantes para a transformação. Por isso, é preciso utilizar métodos colaborativos – como o Design Thinking – para que todos os envolvidos possam colaborar com seus conhecimentos e suas visões sobre os processos.

3. Plataformas

Um processo é muito mais do que um fluxograma. Isso é muito fácil de entender quando pensamos na planta de uma casa: toda casa tem uma planta, mas ninguém mora na planta, as pessoas moram na casa.

Da mesma forma, o processo pode ter um fluxograma, mas ninguém trabalha no fluxograma, as pessoas trabalham nas plataformas, que são os softwares, workflows, BIs etc. Por isso, as plataformas são um pilar fundamental na transformação de processos.

4. Performance

Nas palavras de Kaplan & Norton, “o que não é medido não é gerenciado”. Para mensurar a performance dos processos, é preciso utilizar indicadores que demonstram em números o desempenho das operações.

Agora que você entendeu todas as boas práticas, vamos ver passo a passo como funciona um projeto de transformação de processos. Siga a leitura para conferir!

5 fases da transformação de processos

  1. AS-IS

    Primeiramente, precisamos analisar e mapear os processos do jeito que são hoje, para identificar possíveis falhas. O ideal é que esse momento seja colaborativo, todos os envolvidos possam expor suas visões e reconhecer qual parte do processo causa mais dor à empresa.

  2. TO-BE

    Depois da análise dos processos atuais, começamos a trabalhar na transformação. Com base nos problemas identificados no AS-IS, desenhamos os processos já com as melhorias que devem ser implementadas.

  3. Implementação

    Na fase de implementação, vamos apresentar a nova visão dos processos aos colaboradores e colocar em prática tudo o que foi desenhado no TO-BE.

    Essa etapa pode até parecer simples, mas é importante tomar alguns cuidados. Investir em gestão de mudanças organizacionais (GMO) e boas práticas de gestão de projetos é essencial para que a implementação seja bem-sucedida.

  4. Monitoramento

    Agora que os processos foram implementados, precisamos conferir se eles estão funcionando como planejado, não é mesmo? Por isso, é preciso monitorá-los e fazer ajustes quando necessário.

  5. Gestão da performance

    Também é preciso mensurar a performance dos processos, considerando a visão do cliente e as expectativas da empresa. Assim, você garante que a organização está obtendo os resultados esperados e cria uma cultura de melhoria contínua, na qual o negócio segue aprimorando as operações para melhorar os números.

    O ideal é montar um painel de indicadores relacionados, que demonstra o impacto de cada indicador no negócio como um todo.

E então, conseguiu entender como funciona? Para garantir que você não vai errar, separamos a seguir os 3 erros mais comuns que as empresas cometem na hora de transformar processos. Confira:

4 erros mais comuns na transformação de processos

1. Falta de clareza sobre os donos dos processos

Os donos do processo prestam contas pela performance do processo, integram todos os envolvidos e promovem mudanças. É comum que as empresas enxerguem apenas os responsáveis por partes do processo dentro de um departamento, o que não é o ideal.

2. Não considerar novas tecnologias e ferramentas

Transformar processos e não utilizar a tecnologia para otimizar as operações é um erro comum. Isso faz com que o trabalho da equipe seja mais oneroso, acarreta demora nas entregas e não permite reduzir FTEs. A tecnologia é uma aliada importante: automatize para otimizar o trabalho!

3. Priorizar notações e não a mudança real

Como falamos no início, muitos gestores acham que transformar processos é criar pilhas de fluxogramas e dedicar intermináveis horas a entrevistas e mapeamento. A prioridade, porém, deve ser a mudança real: invista mais tempo para mudar a mentalidade e a forma de trabalhar das pessoas. O objetivo principal é melhorar a performance da organização, e não desenhar caixinhas, ok?

4. Tentar transformar todos os processos

Outro equívoco cometido pelos gestores é tentar transformar todos os processos da organização e acabar, mais uma vez, perdido em uma pilha de documentos de um projeto que se torna interminável.

Para evitar isso, use a Regra de Pareto: 80% dos problemas organizacionais podem ser resolvidos com a transformação de apenas 30% dos processos, aqueles que realmente são responsáveis por quase todas as dores do negócio.

Quais são os métodos de Transformação de Processos?

Existem 4 métodos principais para mapear os processos da empresa. São eles:

  1. Entrevista: conversa direta com todos os envolvidos no processo que está sendo mapeado. É o método menos aconselhado, pois as entrevistas individuais não permitem a visão global do processo.
  2. Observação: acompanhamento lado a lado de cada etapa do processo. Leva mais tempo, mas certamente traz maior possibilidade de detalhamento.
  3. Questionário: envio de formulários aos responsáveis por cada etapa do processo. É um método menos eficiente do que a observação, mas é mais ágil.
  4. Reunião JAD (Joint Application Development): reunião de todos os responsáveis pelo processo em um mesmo ambiente, para o compartilhamento das informações que ficam com cada um. É o método mais indicado por ser rápido e muito detalhado.

A importância de contar com especialistas

Transformar processos é um projeto complexo, e contar com especialistas no assunto é fundamental para garantir que tudo dê certo. A Euax Consulting é especialista em Gestão de Processos (BPM) e nossos consultores são certificados nas melhores práticas internacionais. Utilizamos uma metodologia única: Euax Acelera, que é baseada em Design Thinking e torna o processo muito mais fluído e colaborativo.

Entre em contato conosco! Será um prazer ajudar a sua empresa a dar um salto de performance.

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