Modelo de SLA: como essa ferramenta vai ajudar a sua área de TI a fechar acordos melhores com os clientes

Definir um modelo de SLA é o primeiro passo para começar a trabalhar com gestão de serviços. Para quem não sabe, um SLA (Service Level Agreement) ou ANS (Acordo de Nível de Serviço) é um contrato firmado entre um fornecedor e seus clientes, que detalha as condições para a prestação de um serviço. Embora tenha diversas aplicações, essa ferramenta é amplamente utilizada na área de tecnologia da informação das empresas e visa garantir a satisfação dos clientes.

Neste post você vai entender quais os dois modelos de SLA existentes e quais os benefícios de implantá-los, além de conferir um passo a passo de como montar cada SLA que vai compor seu catálogo de serviços. Acompanhe!

Escolhendo um modelo de SLA

Modelo de SLA focado no cliente

No modelo de SLA focado no cliente, os níveis de serviço acordados variam de cliente para cliente, buscando atender às necessidades específicas do contratante do serviço. Esse modelo de SLA normalmente é adotado em pequenas e médias empresas e em áreas de TI com baixa maturidade. Com uma carteira menor de clientes, a área de TI consegue pensar em diferentes possibilidades de serviço sem que a rotina do departamento seja comprometida.

No entanto, se esse modelo de SLA for aplicado em grandes empresas, com o tempo pode se tornar muito difícil de ser gerenciado, criando gargalos nos processos da TI. Embora muitos contratantes dos serviços da TI prefiram um modelo de SLA focado no cliente, é importante que o responsável pela área e pela gestão de serviços analise cuidadosamente se essa realmente é a melhor opção para a empresa.

ebook estruturação do trabalho da TI

Modelo de SLA focado no serviço

No modelo de SLA focado no serviço, não há muito espaço para variações nos níveis de serviço acordados, afinal, aqui o foco é o próprio serviço. Dessa forma, incluir diferentes especificações para vários clientes não faz muito sentido. Apesar disso, até mesmo o modelo de SLA focado no serviço pode, por vezes, incluir algumas condições especiais para a disponibilização (e precificação, é claro) dos serviços.

Todavia, não é porque o serviço é padronizado para todos (ou quase todos) os clientes que ele é ruim. É preciso fazer um estudo aprofundado com base em critérios e informações consolidadas para identificar quais as melhores condições para a maioria dos clientes. Esse modelo de SLA focado no serviço é comumente encontrado em grandes empresas, especialmente em áreas de TI que possuem alto nível de maturidade.

Também é possível utilizar modelos híbridos de SLA, por serviço e por usuário. Independentemente do modelo de SLA que você escolher implantar na sua organização, certamente ele te trará muitos benefícios. Confira abaixo os principais deles!

Benefícios de implantar SLAs na sua organização

1. Transparência na prestação dos serviços

A escolha de um modelo de SLA e a consolidação dos acordos possibilita que tanto a área de TI como seus clientes tenham mais clareza sobre os serviços que serão prestados e em quais condições. Dessa forma, com o alinhamento das expectativas entre as partes interessadas, é natural que haja uma melhora na relação entre a área de TI e as demais áreas de negócio.

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2. Segurança para as partes interessadas

SLAs também ajudam a dar proteção para a área de TI e, logicamente, para os próprios clientes. Afinal, com um acordo fechado e transparente, a TI terá um amparo documental e não poderá ser cobrada por entregas absurdas ou indevidas. Por outro lado, os clientes terão a garantia de que os serviços contratados estarão disponíveis com a qualidade necessária.

3. Aumento da qualidade dos serviços

Estabelecer SLAs ajuda a aumentar a qualidade dos serviços porque, a partir deles, podemos estipular uma série de indicadores que ajudam a medir se os serviços estão performando corretamente. Caso não estejam, ter informações confiáveis e disponíveis é o primeiro passo na hora de identificar falhas e lacunas nos serviços, além de definir ações de melhorias que trarão as mudanças necessárias para que as falhas sejam corrigidas.

4. Priorização de demandas

Com um acordo de nível de serviço, a TI irá deixar claro quais são as demandas que exigem prioridade no atendimento. Isso evita situações conflituosas e as áreas de interesse já sabem o que esperar dos atendimentos.

5. Aumento da satisfação dos clientes

Esse benefício é uma consequência dos anteriores. A partir do momento em que as condições para prestação de serviços são conhecidas e esclarecidas entre as partes interessadas, que existem indicadores para medir o desempenho desses serviços e que são feitas ações de melhoria contínua para solucionar pontos de atenção, a tendência é que os clientes fiquem mais satisfeitos. Afinal, as melhorias no serviço serão feitas a partir de dores reais dos clientes, não meras suposições da empresa.

Comece a obter já esses benefícios com nosso passo a passo para implantar SLAs na sua organização!

Como implantar SLAs na sua organização em 5 passos

1. Entenda as necessidades do negócio

Nesta primeira etapa, você precisará levantar e analisar quais as reais necessidades da empresa em relação à tecnologia da informação. Um bom começo é identificar quais os processos críticos para o negócio e listar quais os sistemas e serviços que apoiam esses processos e, portanto, não podem ser interrompidos.

2. Defina o que precisa ser medido

Agora chegou o momento de efetivamente desenhar o serviço. Para isso você deve levar em consideração os seguintes pontos:

2.1 O que é o serviço e como ele será oferecido

Nesta etapa você vai dar um nome ao serviço, descrevê-lo, especificar o tipo de serviço, quem são os clientes e usuários do serviço, como solicitar o serviço, definir o representante da TI que ficará responsável pelo serviço em nome da área etc. Se você estiver trabalhando com um catálogo de serviços, também poderá indicar se o serviço está ativo, em construção ou inativo.

É importante ser bastante objetivo e prático nessa definição, utilizando uma linguagem compreensível por pessoas que não possuem formação técnica em TI. Por exemplo, imagine um serviço de e-mail ativo em uma organização, que é considerado um dos principais serviços de TI. Poderíamos descrevê-lo como uma ferramenta que permite o envio e recebimento de mensagens através da internet e provê uma caixa postal individualizada para o armazenamento do histórico de envio e recebimento.

Além disso, poderíamos dizer que esse serviço de e-mail tem como clientes as áreas de negócio e que os usuários são os colaboradores e terceiros com contrato ativo, sendo que o coordenador de infraestrutura de TI é quem responde pelo serviço. Pronto! Primeira parte do SLA concluída.

2.2 Quando o serviço deverá estar disponível

Um segundo passo na hora de montar SLAs é determinar as condições de disponibilidade, qualidade e atendimento com que os serviços deverão ser prestados. É importante ressaltar que, em relação à disponibilidade, é possível estabelecer diferentes níveis: aceitável, limítrofe e inadequado.

No nosso exemplo do e-mail, poderíamos determinar que esse serviço deve ser entregue com 99% de disponibilidade para os membros considerados VIP (como diretores e gestores, por exemplo) e 85% de disponibilidade para demais colaboradores. Esse seria o nível de disponibilidade de serviço aceitável. Já o nível de serviço limítrofe poderia ser de 95% para membros VIP e 80% para demais colaboradores. Números inferiores a esses estariam dentro do nível de disponibilidade inadequado.

Em relação à qualidade, poderíamos estabelecer que o serviço deve possibilitar o envio de e-mail com até 10 MB, além de oferecer espaço de armazenamento de 200 MB e realizar backups diários.

Já falando do atendimento, em caso de interrupção do serviço, poderíamos determinar que a área de TI tem até 1 hora para responder a um chamado relatando a suspensão do serviço e até 3 horas para resolver o problema efetivamente.

2.3 Metas de serviço que devem ser atingidas

Com base nos critérios estabelecidos anteriormente, podemos elencar algumas metas e indicadores, como o MTBF e o MTTF, para mensurar o nível de serviço. O MTBF (Mean Time Between Failures) ou tempo médio entre falhas determina o intervalo médio entre uma falha e outra. Assim, é possível perceber o grau de confiabilidade do serviço. Já o MTTR (Mean Time to Repair) ou tempo médio para reparo determina o tempo médio que a área de TI possui para restaurar o serviço.

Os custos do serviço são uma parte importante para o fechamento do acordo e variam conforme os níveis de serviço prestados. No exemplo do e-mail, o SLA poderia indicar o custo em relação a cada usuário ativo por categoria. Então, para disponibilizar o serviço de e-mail para usuários VIP, a TI poderia cobrar R$ 250 por usuário, enquanto para disponibilizar o serviço para os demais usuários a TI poderia cobrar R$ 150. Os repasses de custo seriam feitos por transferência entre centros de custo no quinto dia útil de cada mês.

A TI precisa fazer as pazes com as áreas de negócio

3. Entenda quem mais precisa ser envolvido

Alguns serviços de TI precisam do comprometimento de outras áreas de negócio ou mesmo de fornecedores externos para funcionarem da forma esperada. Ainda que a área de TI se comprometa a entregar determinado serviço em um prazo específico, se os demais agentes que contribuem para a entrega do serviço não estiverem conectados, o SLA passará a ser apenas um documento vazio, impossível de ser cumprido.

E é para garantir que todas as partes estão cientes que criamos os ANOs e os CAs. O Acordo de Nível Operacional (ANO) é estabelecido entre a área de TI e uma área de negócio parceira. Já o Contrato de Apoio (CA) é estabelecido entre a área de TI e um fornecedor externo.

4. Feche acordos com as áreas usuárias

Não basta apenas montar um SLA se as condições estipuladas não forem favoráveis para seus clientes. Um acordo precisa ser bom para todas as partes envolvidas. Por isso, depois de fazer um esboço do seu SLA, de preferência em conjunto com alguns de seus clientes, você precisará validar a versão final com os contratantes e, se for preciso, realizar algumas mudanças.

Uma vez consolidado, basta divulgar o SLA para todas as pessoas que podem ser clientes do serviço, comunicando as condições estabelecidas. Outros itens que o seu SLA pode conter são condições para o encerramento do serviço e protocolos em caso de quebra de contrato.

5. Monitore os acordos

É preciso monitorar os indicadores continuamente para ter certeza que eles estão sendo cumpridos. Trata-se de uma forma de prestar contas às áreas usuárias sobre o desempenho da TI.

Existem muitos indicadores para medir a TI e variam conforme o contexto do seu setor de tecnologia da informação e as metas definidas nos acordos, mas alguns KPIs comuns são:

  • Disponibilidade
  • Tempo médio entre falhas
  • Tempo médio para reparo
  • Tempo de resposta
  • Volume da sprint
  • Time to market
  • NPS

Se você verificar que algumas condições de nível de serviço não estão sendo alcançadas, é hora de rever o contrato firmado e trabalhar em possíveis pontos de melhorias. Essas são as chamadas correções de rota. Ao contrário do que muita gente pensa, SLAs podem e devem ser revistos ao longo do tempo.

Está pronto para implantar SLAs na sua área de TI? Inscreva-se no nosso webinar gratuito e entenda como implantar acordos de nível de serviço vai te ajudar a melhorar a gestão de serviços na sua organização!

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Gestão de TI: como tornar a tecnologia um diferencial competitivo do negócio

Como desfazer aquela imagem de que a TI é apenas uma prestadora de serviços ou, pior, vive apagando incêndios no negócio? É simples: você precisa investir na gestão de TI.

A gestão de TI permite direcionar e otimizar os recursos tecnológicos de maneira dinâmica e econômica, gerando assim uma vantagem competitiva para a sua empresa.

Mas, para atingir esse resultado, a gestão de TI precisa ser feita de forma estratégica. Por isso, nesse post preparamos para você algumas dicas de como aumentar os resultados através da tecnologia. Confira a seguir!

O que é gestão de TI?

Gestão da TI é a administração de todos os processos, equipes e recursos relacionados a tecnologia da informação dentro de uma empresa. O seu principal objetivo é facilitar o dia a dia da operação, através de soluções pensadas para aquele ambiente organizacional.

Por exemplo, em um e-commerce, cabe a TI desenvolver a interface do site, testar a navegabilidade, escolher um sistema de pagamento, etc. Assim, podemos dizer que a gestão de TI administra softwares, sites, sistemas e computadores da sua empresa, garantindo que eles funcionem adequadamente.

Mas, é claro que a gestão de TI não está restrita aos computadores.

A TI é essencial no dia a dia da empresa e, por isso, cada vez mais ela vem sendo envolvida no planejamento estratégico dos negócios. Isso porque, ela aplica metodologias e ferramentas que ajudam a organização a alcançar seus objetivos estratégicos.

Diferença entre governança de TI e gestão de TI

Por fazerem parte do mesmo ambiente, a governança e a gestão de TI são funções bastantes confundidas. Entenda as principais diferenças:

Governança de TI

A governança de TI atua como um sistema de proteção ao negócio. Ela estabelece políticas e regulações que direcionam e fiscalizam as atividades da tecnologia da informação em uma empresa.

Além de que, a governança garante que a TI está agindo corretamente e fazendo uma boa aplicação dos recursos organizacionais.

Isso diminui as chances de o negócio correr riscos que poderiam ser evitados, trazendo segurança para a empresa.

Gestão de TI

Por outro lado, a gestão de TI está relacionada ao cotidiano do setor de tecnologia da informação. Seu objetivo é entregar os bons serviços para elevar o desempenho do negócio.

Assim, o papel da gestão inclui estabelecer processos, mobilizar equipes, construir relacionamentos e monitorar indicadores para que as coisas funcionem bem.

Agora que você já sabe a diferença entre esses dois conceitos, que tal descobrir os principais benefícios da gestão da TI? Dá uma olhadinha:

Quais os benefícios da gestão de TI?

Como você viu, o principal objetivo da gestão de TI é facilitar o cotidiano da empresa para melhorar a performance dos resultados. Por isso, a TI gera uma série de benefícios, como:

1) Otimização dos processos

Um dos grandes pilares de uma empresa são os processos e quando estes são manuais e demorados, a performance do negócio pode ser comprometida.

Diante disso, a TI tem um papel essencial na automatização de processos, pois é capaz de aplicar softwares e sistemas que podem:

  • Melhorar o desempenho;
  • Gerar economia de tempo;
  • Aumentar a produtividade.

2) Proteção de dados

A proteção de dados é crucial para todas as empresas. Por isso, se na sua empresa não houver segurança da informação, você fica vulnerável a invasões e vazamentos de dados, tanto da própria empresa quanto de clientes.

Garantir essa segurança também é função da gestão de TI, pois os profissionais dessa área têm a expertise técnica para evitar esses tipos de problemas e com isso, trazer estabilidade ao negócio.

3) Transformação digital

Mais do que garantir a digitalização da empresa, a gestão de TI pode te ajudar a implementar a cultura digital no seu negócio.

Aderir à transformação digital é uma ótima opção para empresas que buscam se destacar através da tecnologia, melhorar processos e aumentar a performance.

E, é claro que não há ninguém melhor do que a TI para te ajudar nesse processo.

4) Comunicação mais eficiente

A gestão de TI facilita a comunicação nas organizações pelo simples fato de suportar sistemas que integram as pessoas e os setores.

Pense bem: se todos têm acesso a uma mesma plataforma e às mesmas informações, fica muito mais simples fazer planejamentos, cobrar resultados, visualizar o desempenho e muitas outras ações.

No entanto, esses e outros benefícios serão mais facilmente alcançados se você tiver um profissional capacitado para liderar iniciativas, engajar equipes e entregas resultados.

Estamos falando do gestor de TI.

Conheça um pouco mais das principais funções na sequência:

O que faz um gestor de TI?

O gestor de TI ou CIO (Chief Information Officer) é o responsável por estar à frente da equipe de TI, conduzindo o trabalho do grupo da melhor forma possível. Em seu dia a dia, ele executa atividades como:

  • Elaborar o planejamento estratégico de TI;
  • Planejar e administrar os processos da área;
  • Assegurar que a TI apoie os processos de negócio;
  • Gerenciar a equipe de TI;
  • Priorizar e dar suporte aos projetos;
  • Garantir a continuidade dos serviços;
  • Monitorar e apresentar os indicadores;
  • Garantir a segurança da informação;
  • Solicitar e distribuir os recursos de TI.

Leia também o post que fala como funciona uma consultoria em TI

Habilidades indispensáveis para um bom gerente de TI

Ter conhecimento do negócio:

Mais do que conhecimento técnico, é importante que o gerente de TI conheça muito bem a área de atuação da empresa.

Dessa forma, ele terá uma melhor percepção das necessidades específicas do negócio, sendo mais assertivo na hora de propor soluções.

Por exemplo: um gerente de TI que trabalha em um negócio que comercializa um software jurídico, para que ele possa propor melhorias no sistema, ele precisa estar antenado de como funciona essa área, quais atividades podem ser automatizadas, etc.

Colaboração:

Para trabalhar em equipes, é essencial que o gerente de TI tenha a capacidade de colaboração, o que envolve:

  • Boa comunicação;
  • Capacidade de resolver conflitos;
  • Ser mediador entre a equipe e a alta gestão da empresa.

Capacidade de entrega:

Por fim, todas essas habilidades só trarão resultados se juntas, forem capazes de gerar uma entrega.

Assim, profissionais capazes de cumprir objetivos dentro do prazo e custo, entregando resultados satisfatórios são bem quistos no mercado.

Confira outras habilidades na imagem abaixo:

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Mas, para aprimorar essas habilidades e desenvolver-se dentro da área da tecnologia, os profissionais de TI podem contar com alguns frameworks e metodologias de gestão. Entenda:

Principais frameworks para a gestão de TI

ITIL

ITIL (Information Technology Infrastructure Library ou Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação, em tradução livre) é um conjunto de boas práticas para o gerenciamento de serviços de TI (ITSM).

O ITIL, é um framework de TI reconhecido mundialmente, com o objetivo de melhorar os processos de TI e alinhar as soluções desenvolvidas com a necessidade do negócio.

Quando se trata de gestão de TI, a prática de desenho de serviços do ITIL é um fundamental para esse modelo de gestão. Com ela, é possível:

  • Estruturar processos de TI;
  • Coordenar novas iniciativas;
  • Aprimorar os itens que compõe um serviço de TI.
KIT de introdução ao ITIL

COBIT

O COBIT é uma metodologia que auxilia na gestão de recursos e ferramentas da Governança de TI.

Atualmente, a COBIT é um modelo utilizado para garantir a integridade do sistema de informação, podendos ser aplicado em qualquer organização.

O COBIT é uma estrutura criada pela ISACA (Associação de Auditoria e Controle de Sistemas de Informação) e se baseia em 5 passos:

  1. Identificação das necessidades da empresa;
  2. Implementação de uma solução completa;
  3. Aplicação de uma estrutura simples e integrada;
  4. Comunicação e entendimentos integrados;
  5. Separação entre governança e gestão.

Ao final desse passo a passo, você terá uma melhora na utilização de recursos, apoio nas tomadas de decisão, o que garante a melhoria dos processos.

SCRUM

O Scrum é um framework que contém um conjunto de conceitos, práticas e ferramentas para gerenciar projetos de forma ágil.

No Scrum, a gestão de um projeto é dividida em sprints, que são ciclos curtos que podem variar de 2 a 6 semanas, mas são geralmente mensais. As sprints também podem ser chamadas de iterações.

Cada ciclo gera uma ou mais entregas que acrescentam um incremento, isto é, uma nova funcionalidade ao produto. É importante dizer que toda sprint é uma timebox, ou seja, um evento com duração fixa.

PMBOK

O PMBOK (Project Management Body of Knowledge) é um guia com diretrizes para gestão de projetos em qualquer ambiente.

Embora o seu principal foco não seja a TI, as práticas presentes no PMBOK ajudam os gestores a aumentar a eficiência e a geração de valor, elevando a satisfação dos clientes.

Além disso, o PMBOK disponibiliza práticas para melhor aproveitamento dos recursos humanos, capitais e tecnológicos à disposição da liderança.

E aí? Conseguiu tirar suas principais dúvidas sobre gestão de TI? Se você está buscando dar o primeiro passo para transformar o seu setor de tecnologia, saiba que você pode começar pela transformação digital!

Quer saber como fazer isso?

Assista o webinar abaixo e descubra como melhorar os resultados da sua TI e atuar como um parceiro estratégico do negócio.

Catálogo de Serviços de TI (CSTI): descubra o que é e como montar o seu ainda hoje


Sabe quando um usuário fica constantemente cobrando alguma coisa porque não entende quais os acordos que a TI têm com as áreas contratantes para priorização e resolução de chamados? Organizar e divulgar de forma eficiente os serviços que a TI presta para as áreas contratantes e quais os processos e acordos existentes para contratação é um desafio e tanto. Nesse sentido, ter um Catálogo de Serviços de TI pode ajudar muito.

Neste post nós vamos te contar:


Continue lendo para entender!

O que é Catálogo de Serviços de TI?

Um Catálogo de Serviços de TI é uma ferramenta que reúne todos os serviços que a área de tecnologia da informação oferece e as principais informações sobre eles. Esse catálogo geralmente contém:

  • Descrição do serviço;
  • Quem pode solicitar;
  • Como solicitar (processos e ferramentas);
  • Níveis de qualidade e disponibilidade acordados (SLAs);
  • Prazo para o reestabelecimento do serviço;
  • Custos;
  • Entre outras informações relevantes.

Quando você vai a um restaurante, por exemplo, certamente consulta o cardápio disponibilizado para conhecer as opções disponíveis, a maneira que o prato é entregue e o seu preço. O catálogo de serviços de TI funciona da mesma forma, pois fornece uma visão geral de tudo o que está disponível para atender às principais necessidades das áreas contratantes.

Implantar um catálogo de serviços de TI é uma das boas práticas recomendadas pela ITIL, uma biblioteca sobre gerenciamento de serviços de TI. Esse catálogo dá suporte para a governança de TI, pois deixa claro os processos e as condições envolvidas na requisição de serviços, permitindo melhores entregas.

Gestão de serviços de TI: como utilizar indicadores de desempenho para ter uma TI estratégica

O catálogo de serviços de TI pode possuir duas versões diferentes, de acordo com o público que se pretende atingir. São elas: o catálogo de negócios e o catálogo técnico.

Catálogo de Negócios

É o catálogo destinado aos clientes e usuários da TI, que traz informações relevantes para a contratação do serviço, como forma de solicitar, custos envolvidos etc.

Catálogo Técnico

É o catálogo destinado ao time de TI, que traz informações relevantes sobre a execução do serviço. Isso pode incluir, por exemplo, complexidade, itens da base de conhecimento que podem ser úteis, métricas relacionadas etc.

Também é interessante ressaltar que um catálogo de serviços de TI é um item dentro do portfólio de serviços de TI.

Ainda não ficou claro para você como funciona o catálogo de serviços de TI? Vamos a um exemplo para clarear e materializar as ideias!

Exemplo de Catálogo de Serviços de TI

Um exemplo clássico de catálogo de serviços de TI é o catálogo fornecido pela Google aos seus usuários. Observe:

Catálogo de serviços de TI

A Google mostra, de forma simples e muito clara, quais serviços a empresa oferece e para que eles servem. Acrescenta, ainda, a opção de “Primeiros Passos”, para quem desejar conhecer mais sobre determinado serviço, e a opção “Suporte”, para quem precisar de uma ajudinha extra.

Também é interessante observar que os serviços estão organizados por “áreas” (Pesquisa e Conhecimento, Áudio, Vídeo e Jogos, Mensagens e Conversas etc.). Além disso, é importante levar em consideração que este é o catálogo disponibilizado aos usuários, mas existem catálogos direcionados a empresas e desenvolvedores, com serviços específicos para eles.

Ainda não está convencido de que montar um catálogo de serviços de TI é essencial para a sua organização e quer mais argumentos antes de implantar? Conheça algumas vantagens que essa ferramenta pode trazer para você e para seus clientes!

Benefícios do Catálogo de Serviços de TI

1. Alinhamento de Expectativas

Com um catálogo de serviços de TI os clientes e usuários saberão exatamente qual resultado esperar de um determinado serviço e em quais condições ele será entregue. Então, a partir do alinhamento das expectativas, a equipe de TI não precisará mais lidar com algumas situações desnecessárias, como a cobrança incessante por atendimento imediato.

2. Transparência na Prestação de Serviços

Outra situação frequente no departamento de TI, em especial na Central de Atendimento, é o cliente solicitar um serviço que a TI não oferece. Sem um catálogo de serviços de TI, o cliente não tem como saber que o serviço que ele está solicitando foge da responsabilidade da TI. Com este documento, tudo o que não tiver listado é subentendido como fora de alcance.

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3. Facilidade de Comunicação

Sabe quando os clientes e usuários não conseguem expressar aquilo que eles realmente desejam? Com um catálogo de serviços de TI é possível diminuir e até mesmo eliminar essa situação. Isso porque o catálogo estabelece uma linguagem comum, alinhando a comunicação entre o departamento de TI e as áreas contratantes. É como se um italiano e um japonês conseguissem finalmente se comunicar através do inglês.

4. Aumento da Credibilidade da TI

Quando a TI elabora um documento como o catálogo de serviços de TI ela está demonstrando que se preocupa com seus clientes e usuários. Essa imagem positiva conta pontos na credibilidade da TI, que passa a ser reconhecida e respeitada pelas demais áreas. Ou seja, não se trata de uma simples formalização, mas também de um compromisso firmado entre os departamentos e a área de TI.

5. Controle de Recursos

O catálogo de serviços de TI é uma peça importante na hora de administrar os recursos da área. O fato de a TI conhecer os requisitos necessários para atender cada serviço ajuda na alocação e distribuição de recursos, trazendo agilidade para o processo e redução de custos.

Saiba mais sobre Gestão de TI no nosso post completo Gestão de TI: tudo que você precisa saber sobre Gestão da Tecnologia da Informação!

Viu, só? Com todos esses benefícios não dá para simplesmente não ter um catálogo de serviços de TI. Quer aprender a montar o seu em apenas 3 passos? Continue lendo!

catálogo de serviços de TI

Como montar um Catálogo de Serviços de TI

Não existe uma regra escrita em pedra sobre como montar um catálogo de serviços de TI. Mas, alguns passos são básicos para conseguir cumprir essa missão com sucesso. São eles:

1. Fazer um esboço dos serviços

O primeiro passo para montar um catálogo de serviços de TI é rascunhar os principais serviços de TI a serem oferecidos. É importante também registrar os serviços que a TI definitivamente não pode e/ou não deseja ofertar. Você pode fazer isso usando post-its, flipcharts, lousa ou seu próprio computador. A forma não importa muito, então, faça aquilo que for melhor para você!

Depois, classifique os serviços em categorias, como: “Negócio”, “Segurança”, “Rede e internet” etc. Você também pode dividir os serviços por setores: “Financeiro”, “RH” etc.

2. Conversar com os clientes

Troque uma ideia com seus clientes antes de sair por aí batendo o martelo no catálogo. Ter essa conversa certamente será muito benéfico para as duas partes. A participação dos clientes na construção do catálogo ajuda a diminuir a resistência deles na adoção dessa nova ferramenta. Além disso, é sempre legal ter o feedback “do outro lado”, que pode saber de informações que a TI não possui. Assim você também já valida o seu catálogo.

3. Compilar e disponibilizar o documento

Nessa fase você vai efetivamente escrever o seu catálogo de serviços de TI. A ideia aqui é evitar o exagero e usar uma linguagem acessível, que fuja dos tecnicismos. Por isso, tenha em mente: a quantidade de informações a ser disponibilizada no catálogo vai depender do tipo de serviço.

Se faltar informações, o usuário ainda continuará com dúvidas e precisará recorrer à Central de Serviços. Então, exercite um pouco a empatia e se pergunte: que dúvidas eu teria se estivesse no lugar do usuário desse serviço? No caso do serviço de e-mail, por exemplo, uma das principais dúvidas provavelmente seria “qual o prazo para reestabelecer o serviço?”. Então, certifique-se de que isso consta no seu catálogo de forma clara.

Se sobrar informações, o usuário pode se confundir e também precisará recorrer à Central de Serviços. Então, elimine as informações que não influenciam na vida do usuário e deixe-as bem guardadinhas no catálogo técnico.

Depois de compilar as informações, é hora de disponibilizá-las. Você pode montar tudo em um canvas, planilha ou apresentação e mostrar para seus clientes. Também dá para disponibilizar na intranet, se a sua empresa tiver, ou então enviar por e-mail.

Importante: o catálogo de serviços de TI é um documento vivo e, por isso, deve ser atualizado conforme as necessidades do negócio e o surgimento de novos serviços. Então, é bastante interessante eleger uma pessoa responsável pela revisão do catálogo e também estabelecer o período em que a revisão deve ser feita.

Implantar um catálogo de serviços de TI não é um bicho de sete cabeças, mas se você precisar de ajuda com a governança da sua TI, pode contar com a nossa ajuda.

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Controle de Chamados: como organizar e aumentar a produtividade da sua empresa

O controle de chamados é uma prática crucial para equipes de T.I que desejam manter a eficiência e produtividade no atendimento aos usuários.

Com essa ferramenta, é possível otimizar o tempo de resposta, reduzir erros, aumentar a eficácia do time e melhorar a satisfação do cliente!

Isso porque, um sistema de controle de chamados permite registrar e acompanhar todos os chamados da equipe de T.I, podendo definir as prioridades de acordo com o impacto que cada solicitação tem nas atividades da empresa.

Quer saber mais sobre controle de chamados, quais os benefícios e o passo a passo para você ter um controle de chamados eficiente? Então, siga a leitura!

Neste post você vai ver:

Acompanhe!

O que é Controle de Chamados?

O controle de chamados é um sistema que organiza e centraliza todas as demandas direcionadas à equipe de TI.

Ele geralmente é realizado por meio de uma ferramenta de software, conhecida como sistema de gestão de chamados ou software de helpdesk, que permite que as solicitações sejam registradas, priorizadas e atribuídas a um responsável pelo atendimento.

Com o controle de chamados, a gestão de TI tem mais facilidade para distribuir as atividades entre a equipe, tornando o atendimento mais ágil e eficiente. Além disso, o controle de chamados permite que a empresa tenha um acompanhamento:

  • Do tempo de resposta;
  • Da solução do problema;
  • Do desempenho do atendimento;
  • Da satisfação do usuário.

Mas, você sabe por que é tão importante utilizar um sistema de controle de chamados na prática? Confira seus benefícios no tópico a seguir:

Benefícios do controle de chamados para a TI

Investir em um bom sistema de controle de chamados impacta diretamente na fluidez do atendimento de suporte de TI. Além disso, essa ferramenta traz outros benefícios, como:

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1. Centralização de Informações

A equipe de TI recebe diariamente uma quantidade razoável de solicitações com problemas, clientes e urgências diferentes. Por isso, é preciso organizar todas essas informações sem comprometer a produtividade.

Com o controle de chamados, é possível classificar as solicitações de acordo com os critérios estabelecidos, o que facilita o acesso a cada solicitação.

2. Cumprimento de Prazos

Com o sistema de chamados, você poderá gerenciar melhor o tempo de atendimento. Isso porque é possível aplicar filtros e ter uma visão diária, semanal, mensal e anual dos chamados, além de ativar lembretes para os analistas de suporte.

3. Eficiência da Equipe

Um sistema de chamados torna a equipe de TI mais eficiente na medida que automatiza os processos de atendimento desse setor.

Dessa forma, o time de TI consegue atingir os resultados que são esperados para a área e, assim, dar o primeiro passo para aumentar o seu nível de maturidade.

4. Padronização do Atendimento

Quando o processo de atendimento é padronizado, os usuários e clientes passam a conhecer o passo a passo de resolução das suas demandas, ficando mais tranquilos em relação aos prazos estabelecidos pela TI.

5. Aumento da Satisfação de Clientes

O sistema de chamados eleva a qualidade do atendimento, o que consequentemente causa impactos diretos no nível de satisfação dos clientes. Afinal, com processos mais rápidos e transparentes, o atendimento de suporte tende a ser mais preciso e eficaz.

Agora que você já conhece os benefícios do controle de chamados, siga para entender um pouco mais sobre como funciona esse sistema.

Como funciona um sistema de controle de chamados?

Geralmente, esse processo é dividido em 5 etapas:

  1. Abertura de chamados;
  2. Análise técnica;
  3. Categorização;
  4. Atendimento;
  5. Relatório do chamado.

Vamos falar mais sobre como cada um desses aspectos:

1. Abertura de chamados

Uma vez que um problema é identificado, o usuário prontamente abre um chamado para a TI. Nesse momento, é importante ser assertivo na descrição do problema, facilitando o atendimento da equipe de suporte.

No sistema de chamados, o usuário encontrará campos personalizados para descrever o problema, além de disponibilizar informações como:

  • Nome;
  • Área de negócio;
  • Telefone;
  • E-mail;
  • Ativo de TI;
  • Tipo da solicitação;
  • Descrição da solicitação;
  • E outras formas de contato.

2. Análise técnica

Com o chamado aberto, a equipe de TI irá analisar o nível de dificuldade para a sua resolução. Dessa forma, é possível determinar o grau de urgência daquele chamado.

Por exemplo, um chamado de reparo na operação é mais urgente que uma atualização de sistema, a depender do caso.

3. Categorização

Quando analisados, os chamados podem ser classificados pelo grau de gravidade e urgência. Depois, basta criar uma lista com a ordem de atendimento, dos mais complexos aos mais simples.

Você também pode utilizar uma matriz de priorização: ferramenta que ajuda a ordenar projetos, processos, chamados e qualquer outra tarefa, identificando o que é mais importante com base em critérios claros e objetivos.

Matriz GUT Excel

4. Atendimento

Seguindo a ordem estabelecida na etapa anterior, os chamados serão atendidos e resolvidos. O atendimento pode ocorrer de forma remota ou local, a depender da gravidade do problema.

5. Relatório do chamado

Com os chamados atendidos, é possível criar um relatório com as informações mais relevantes sobre:

  • Os principais problemas;
  • A forma de resolução;
  • O nível de satisfação obtido pelo cliente ao final do atendimento.

Assim, para algumas demandas já haverá soluções pré-estabelecidas, agilizando o tempo de resposta.

Atenção!

Antes de implantar o sistema de controle de chamados, é ideal desenvolver um processo de gestão para os chamados de TI.

Isso ajuda as equipes a padronizar os chamados e desenvolver as metodologias certas para resolvê-los.

Entendeu como funciona esse sistema? Então, siga para conferir alguns passos que vão te ajudar na hora de utilizá-lo!

4 passos para um controle de chamados eficiente

1. Avalie o desempenho do sistema com indicadores (KPIs)

Escolher bons indicadores de TI é fundamental para avaliar o desempenho dessa ferramenta. Isso irá te ajudar a identificar oportunidades de melhorias no sistema de controle de chamados e no processo de gestão.

Entre os indicadores mais comuns, estão:

  • Tempo médio entre falhas (MTBF);
  • Tempo médio de atendimento (TMA);
  • Tempo médio de reparo;

2. Aplique pesquisas de satisfação

A satisfação é um fator importante tanto para os clientes, quanto para as empresas. Isso porque ela pode afetar diretamente a imagem e a reputação de uma organização, além de influenciar na decisão de compra dos clientes.

Sendo assim, as pesquisas de satisfação são fundamentais para avaliar a experiência do cliente com o negócio. Por isso, ao final de cada atendimento você pode realizar uma pesquisa tipo NPS e desenvolver estratégias de fidelização a partir dos resultados.

3. Automatize processos

Com um sistema de chamados, algumas atividades que antes eram feitas de forma manual podem ser integradas ao sistema. Isso evita a perda de informações e retrabalhos, possibilitando que a equipe de T.I trabalhe de forma mais assertiva.

Além disso, a automatização de tarefas também garante uma maior satisfação dos clientes. Isso porque, com processos automatizados, a empresa pode atender às necessidades dos clientes de forma mais rápida e eficiente.

4. Gere potencial competitivo para o negócio

Já pensou em transformar a sua TI em uma parceira estratégica do negócio? Ter um sistema de controle de chamados te ajuda a agilizar o atendimento e elevar a satisfação dos clientes, mas esse é só o primeiro passo!

No vídeo abaixo, falamos um pouco mais sobre a participação da TI na estratégia do negócio, veja só:

E aí, quer saber como usar a TI como diferencial competitivo no negócio? Clique no link abaixo e confira o nosso E-book gratuito sobre como utilizar Gestão de TI de forma estratégica!

E-book Gestão de TI

Gerenciamento de Problemas: o que é e como fazer

Constantes interrupções nos serviços de TI podem indicar problemas maiores, que merecem ser examinados com tempo e cuidado. Quer entender melhor como fazer o Gerenciamento de Problemas que chegam na área de tecnologia da informação? Leia nosso post para aprender:


Vamos começar alinhando o conceito de problema:

Afinal, o que é um Problema?

Um problema é a causa-raiz de um ou mais incidentes. Por sua vez, um incidente é a interrupção ou redução não planejada de um serviço de TI. Dessa forma, os incidentes são sintomas que apontam para uma doença mais grave, chamada de problema.

Ter essa diferença entre problema e incidente bem clara é fundamental para entender o conceito de gerenciamento de problemas, que também se relaciona com o gerenciamento de incidentes e outros processos. Em linhas gerais, o incidente é o efeito e o problema é a causa-raiz.

Se a sua TI ainda não consegue fazer um gerenciamento de incidentes redondinho, é melhor trabalhar nisso primeiro antes de dar um passo adiante. Quando estiver tudo certo, aí sim, continue lendo esse texto!

Então, vamos ao ponto central do nosso post:

O que é Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas é o processo responsável por administrar o ciclo de vida de todos os problemas que chegam na TI. Ele tem o objetivo de prevenir incidentes e minimizar impactos de incidentes que não podem ser evitados. Essa é a definição trazida pelo ITIL®, uma biblioteca de boas práticas em gerenciamento de serviços de TI.

Continuando com a metáfora do tópico anterior, o gerenciamento de problemas é o processo em que o médico (analista de TI) aplica todos os seus conhecimentos para encontrar aquilo que está incomodando o paciente (cliente ou usuário). Para isso, ele vai considerar um sintoma muito grave ou um conjunto de sintomas (incidentes), que auxiliarão no diagnóstico da doença (problema).

Então, no gerenciamento de incidentes o objetivo é reestabelecer o serviço o mais rápido possível. Já no gerenciamento de problemas a preocupação está em garantir que um incidente realmente não vai mais se repetir, eliminando a sua causa-raiz.

Esses processos podem, inclusive, ser conflitantes. Algumas vezes ao resolver o incidente são apagados rastros e evidências que poderiam ser utilizadas para resolver o problema.

Quer mais motivos para implantar o gerenciamento de problemas na sua empresa? Confira 3 vantagens desse processo.

Vantagens do Gerenciamento de Problemas

1. Otimização do Tempo

É muito comum que a equipe de TI perca muito tempo resolvendo situações pontuais. Como a gestão de incidentes foca em reestabelecer o serviço o mais rápido possível, sem tratar suas causas, é comum que os incidentes voltem a acontecer em seguida.

Dependendo da frequência e do custo, vale mais a pena dispender um pouco mais de tempo para encontrar o problema do que continuar perdendo tempo em incidentes repetitivos. Assim sobra mais tempo para trabalhar em melhorias.

2. Redução de Custos

Além de consumir muito tempo, os incidentes repetitivos também dão muitos custos, não apenas para a TI, mas para o negócio.

Por exemplo: se a internet vive caindo, os colaboradores de diversas áreas ficam parados. Isso pode ocasionar gargalos e frustrações. Com um bom gerenciamento de problemas, provavelmente o cenário seria outro.

3. Aumento da Satisfação dos Usuários e Clientes

Embora o gerenciamento de problemas não seja percebido diretamente por usuários e clientes, esse processo impacta diretamente na satisfação dos stakeholders. Isso porque está ligado diretamente à capacidade da TI de demonstrar o seu valor através da entrega de soluções rápidas e proativas.

Agora que você já sabe o que é gerenciamento de problemas e quais as suas principais vantagens, é hora de colocar a mão na massa!

KIT de introdução ao ITIL

Como fazer Gerenciamento de Problemas em 6 etapas

O gerenciamento de problemas pode ser dividido em seis etapas. Vamos conhecer mais sobre cada uma delas?

1. Detecção de Problemas

Nessa fase os problemas são identificados. Eles podem vir da Central de Serviços, de um grupo de suporte técnico ou até mesmo a partir de ferramentas de monitoramento, que facilitam o trabalho da área de TI.

É interessante ter um sistema de chamados para gerenciar todas as solicitações, mas no caso de pequenas empresas, uma planilha bem-organizada também dá conta.

2. Registro de Problemas

Mesmo após solucionar um incidente com sucesso pode ser que a TI identifique a necessidade de investigar mais a fundo as causas desse incidente. Para isso é preciso abrir um novo chamado e registrar uma solicitação de problema, associando todas as informações necessárias para que a pessoa responsável consiga compreendê-lo.

Pode parecer óbvio, mas é muito comum que incidentes sejam “transformados” em problemas. Mas isso não é recomendado! Quando você simplesmente “reaproveita” um chamado, pode acabar distorcendo diversos indicadores, o que dificulta o monitoramento dos resultados.

Assim como os incidentes, os problemas também devem ser classificados e priorizados de acordo com o impacto e a urgência.

3. Investigação e Diagnóstico de Problemas

Essa é a etapa em que o problema é estudado a fundo e é iniciada a busca pela sua solução. Para isso podem ser utilizados métodos e ferramentas como: análise cronológica, brainstorming, observação, diagrama de Ishikawa, mapeamento por afinidade, entre outros.

Também é possível procurar saídas na base de conhecimento ou pedir ajuda para o fornecedor. A relação com o fornecedor está fora do processo de gerenciamento de problemas, sendo determinado pelo contrato firmado com a empresa.

4. Criar Registro de Erro Conhecido

Após identificar o problema e encontrar uma solução para ele, é preciso registrar um erro conhecido na base de conhecimento. Um erro conhecido é um problema que possui causa e solução documentadas.

Depois disso, é necessário fazer uma solicitação de mudança para poder aplicar a solução encontrada. Essa solicitação poderá ou não ser aprovada pelo comitê de gestão de mudanças.

5. Fornecer Solução Alternativa

Caso não seja possível identificar o problema, pode ser fornecida uma saída paliativa, que não resolverá o problema, mas dará conta de evitar os incidentes por mais tempo. Isso também se aplica quando for encontrada uma solução para o problema, mas ela é muito difícil de implantar.

6. Encerramento de Problemas

Fase em que a solicitação de problema é marcada como concluída no sistema de chamados, após a equipe de TI ter conferido que todas as informações estão registradas na base de conhecimento.

As etapas descritas anteriormente podem e devem ser adaptadas à realidade da sua empresa.

Embora o ITIL estruture as boas práticas de gestão de TI em processos, ele não é prescritivo e pode ser combinado também com outros frameworks e padrões para TI.

Cada organização tem a liberdade de adotar aquilo que for mais conveniente para o estágio de maturidade da sua área de TI.

Teste de maturidade de TI

Também é importante ter em mente que existem dois jeitos de gerenciar problemas: o reativo e o proativo. Esses “jeitos” são chamados de “subprocessos”, como veremos a seguir.

Subprocessos do Gerenciamento de Problemas

No gerenciamento de problemas reativo a área de TI apenas corrige os problemas e incidentes existentes, tentando minimizar as consequências através de soluções de contorno. Então, a TI investiga o problema depois que já aconteceu um incidente.

Já no gerenciamento de problemas proativo a TI consegue prevenir incidentes e problemas através da identificação de tendências e vulnerabilidades. Logo, a TI busca por oportunidades de melhorias com base nas informações disponíveis.

É interessante ter equipes separadas para gerenciar incidentes e problemas. Outra saída é estipular um tempo para que uma mesma equipe trabalhe nesses dois processos.

Por exemplo: 80% do tempo da equipe pode ser destinado ao gerenciamento de incidentes, enquanto os 20% restantes podem ser destinados ao gerenciamento de problemas.

Caso nenhuma dessas duas medidas sejam adotadas, corre-se o risco de perder muito tempo resolvendo incidentes sem realmente tratar suas causas. Vale ressaltar que nem todos os incidentes geram um problema, então é importante focar naquilo que realmente precisa ser averiguado.

Lembre-se: investigar problemas envolve tempo e dinheiro da organização.

Aproveite para aprofundar um pouco mais seus conhecimentos sobre gestão de TI fazendo download do nosso e-book:

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ITIL® é marca registrada da AXELOS LIMITED.

Gerenciamento de Incidentes: o que é e como fazer


Quando os usuários e clientes não têm seus sistemas e computadores disponíveis eles perdem a confiança no trabalho da área de TI. Uma forma de evitar a perda de credibilidade do departamento é estabelecer um bom processo de Gerenciamento de Incidentes. Neste post nós vamos te contar:


 Vamos começar?

O que é um Incidente?

Um incidente é a interrupção não planejada de um serviço de TI ou a redução da qualidade do serviço prestado. Essa definição é dada pelo ITIL, uma biblioteca de boas práticas em gerenciamento de serviços de TI (ITSM).

São exemplos de incidentes: falta de acesso à internet, servidor fora do ar, mau funcionamento de computadores etc. Eles podem ser identificados pela equipe de TI, por sistemas de monitoramento ou, então, relatados pelos usuários e clientes.

Também é importante ter em mente que incidentes, problemas e eventos são conceitos diferentes. Eles podem se sobrepor, mas não são iguais. Segundo o ITIL, um evento é uma mudança de estado significativa para a gestão de um serviço de TI ou outro item de configuração. Já um problema é a causa raiz de um ou mais incidentes.

Leia também o post sobre Gerenciamento de identidade e acessos

Para que essa diferença fique clara, vamos a um exemplo.

Imagine que você trabalha em uma grande empresa de metais. No meio da tarde, em pleno funcionamento da empresa, você começa a observar uma lentidão moderada na sua internet. Essa lentidão recebe o nome de evento, pois avisa que alguma coisa aconteceu.

Um pouco mais para o fim da tarde, a internet cai e fica fora do ar por duas horas. Esse acontecimento caracteriza um incidente, pois quebra o fornecimento do serviço e a qualidade da entrega. Além disso, rompe o compromisso firmado no Acordo de Nível de Serviço, que estipula em 30 minutos o limite máximo para a falta de internet. Então, é aberto um chamado para a área de TI, que utiliza o gerenciamento de incidentes para priorizar e solucionar o chamado.

Importante:

Mesmo se você tivesse ficado sem internet por apenas 20 minutos, tempo que está dentro dos limites do SLA, a situação ainda assim caracterizaria um incidente, porque interrompeu um serviço. O Acordo de Nível de Serviço vai ser útil depois, na hora de medir a qualidade do serviço prestado e o atendimento a este SLA.

Agora, vamos complicar um pouquinho: imagine que a internet cai todas as semanas. Nesse caso, é necessário investigar o porquê dessa queda e entender o problema que está por trás dos incidentes.

O problema pode ser causado pela qualidade do provedor de internet, por pessoas usando a banda da internet para atividades que não deveriam (ouvir música, ver vídeos etc.) ou por um ataque de hackers.

Por trás de uma simples queda de internet pode haver um grande problema. No nosso exemplo, a causa para a interrupção do serviço de internet foi uma tentativa de hackear dados de clientes para chantagear a organização. É claro que este é um exemplo fictício e exagerado, mas deu para entender, né?

Resumindo:

  • Um evento é um alerta que alguma coisa aconteceu ou pode acontecer;
  • Um incidente é o efeito, isto é, aquilo que impacta o serviço;
  • Um problema é a causa raiz ou o porquê de o incidente ter acontecido;
  • Todo incidente é um evento, mas nem todo evento é um incidente;
  • Todo problema parte de um incidente e, consequentemente, de um evento. Mas o contrário não é verdadeiro.


Agora que já estamos alinhados quanto ao conceito de incidente, vamos entender o que é gerenciamento de incidentes:

O que é Gerenciamento de Incidentes?

Gerenciamento de Incidentes é um processo que tem o objetivo de retomar um serviço o mais breve possível, causando o mínimo de danos ao negócio. Dessa forma, são mantidos os Acordos de Nível de Serviço firmados com as áreas de negócio. Isso pode ser feito através de um reparo rápido ou do fornecimento de uma solução alternativa ao cliente.

Conforme as boas práticas para gestão de ti do ITIL, o processo de gerenciamento de incidentes precisa ser composto de algumas etapas. Vamos conhecer mais detalhes sobre cada uma delas?

Leia também o post sobre Governança de dados

Como fazer Gerenciamento de Incidentes segundo o ITIL

1. Identificação de Incidentes

O primeiro passo para gerenciar incidentes é reconhece-los. Os incidentes podem ser identificados pela Central de Serviços, por sistemas de monitoramento e pelos próprios usuários e clientes. Dessa forma, os chamados chegam por diversos canais, como chat, e-mail e telefone.

2. Registro de Incidentes

Todos os incidentes devem ser registrados conforme a ferramenta de controle adotada pela organização, que pode ser uma planilha ou um sistema de chamados, por exemplo. O registro é muito importante porque cria um histórico que possibilita a consolidação de uma base de conhecimento. Dessa forma, sempre que os analistas de suporte receberem um chamado eles poderão consultar a base e verificar se esse incidente já foi resolvido e qual foi a solução encontrada. O registro também facilita a comunicação na hora da “passagem de bastão”.

3. Categorização de Incidentes

Nessa etapa do processo, a Central de Serviços irá classificar o chamado recebido. Qual é o tipo do chamado? É um incidente ou uma requisição? É um chamado de hardware ou software? Se não for um incidente, a Central de Serviços irá delegar o chamado para o processo adequado. Outra tarefa importante nesta etapa de categorização é definir a qual serviço do catálogo o incidente está relacionado.

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4. Priorização de Incidentes

É a etapa de definir se o incidente deve ser atendido agora ou pode esperar um pouco. Para isso, é preciso usar critérios relacionados à urgência e ao impacto. Um incidente urgente é aquele que precisa ser atendido imediatamente. Já um incidente impactante é aquele que pode gerar grandes riscos ao negócio. Os incidentes podem ser classificados de acordo com um dos seguintes graus de priorização: “Muito Baixo”, “Baixo”, “Normal”, “Alto” e “Muito Alto”.

Também é muito comum a classificação através de uma matriz GUT, ferramenta que ajuda a priorizar os incidentes conforme sua Gravidade (intensidade dos impactos), Urgência (o quão emergencial é a resolução do incidente) e Tendência (os rumos que a situação poderá tomar se não for imediatamente resolvida).

5. Diagnóstico Inicial de Incidentes

É a fase de entender, de fato, o incidente que foi reportado. Essa atividade compreende todo o processo de busca da Central de Serviços por uma solução que realmente resolva o chamado do usuário ou cliente. Normalmente, os atendentes do primeiro nível de suporte buscam respostas na Base de Conhecimento, em procedimentos técnicos da empresa, junto com os fornecedores ou com os próprios colegas. Também é importante ressaltar que, caso o atendente perceba que faltam informações para a resolução do chamado, ele deve solicitá-las ao usuário ou ao responsável.

6. Escalada de Incidentes

Caso o atendente de primeiro nível de suporte não tenha o conhecimento técnico necessário para resolver o incidente, ele delegará a tarefa ao segundo nível de suporte. Essa situação é chamada de escalada. É muito interessante ter essa divisão dos atendimentos em níveis porque gera uma melhor distribuição de tarefas de acordo com as competências da equipe. Afinal, você não vai querer que o seu programador mais caro perca tempo lidando com pequenos incidentes que poderiam ter sido resolvidos por outras pessoas, não é mesmo?

7. Resolução de Incidentes

É a fase em que os chamados são realmente solucionados, seja pelo primeiro nível de suporte ou posterior. Além de resolver o pedido do usuário ou cliente, o atendente também deve registrar todas as informações relevantes sobre o incidente e sua resolução. Outro ponto bem importante é garantir de verdade que o incidente foi resolvido, comunicando o cliente.

A resolução de um incidente pode apagar rastros e evidências que poderiam ser utilizados para resolver um problema (causa raiz). Por isso, é preciso cuidado nesse momento.

Por exemplo: para resolver um incidente, como a queda de um servidor, o técnico aperta o botão de “Reset” da máquina. Isto vai apagar registros que poderiam ser utilizados para tentar investigar uma causa raiz para a queda do servidor.

8. Fechamento de Incidentes

É o encerramento do chamado, que deve ser documentado para eventuais consultas. Também é preciso exportar as informações para a base de conhecimento, tornando-as acessíveis para outros atendentes. Caso essa base não seja constantemente reabastecida, corre-se o risco de perder tempo tentando encontrar a solução para um incidente que já foi resolvido anteriormente.

Agora que você já conhece o gerenciamento de incidentes, que tal conhecer um pouco mais sobre ITIL, gerenciamento de problemas, e muito mais? Para isso você pode fazer download do nosso e-book sobre Gestão de TI clicando na imagem abaixo. Boa leitura!

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Gestão de riscos da Euax

A Euax oferece um serviço completo de gestão de riscos para auxiliar empresas na identificação, avaliação e mitigação de ameaças à segurança da informação e à continuidade dos negócios.

Através da metodologia Euax Acelera, aliada à expertise dos nossos profissionais, atuamos no gerenciamento de riscos financeiros, operacionais, tecnológicos, dentre outros. Fale agora mesmo com um consultor e conheça a nossa consultoria em segurança da informação!

Sistema de Chamados: o que é e quais os benefícios

Como prestadora de serviços, é fundamental que a TI ofereça um bom atendimento aos seus clientes internos e externos. Nesse sentido, ter um Sistema de Chamados é muito importante para gerenciar as solicitações que chegam todos os dias na área de tecnologia da informação. Quer entender melhor como isso funciona? Leia o post e aprenda:


Boa leitura!

O que é um Sistema de Chamados?

Sistema de Chamados é uma plataforma que centraliza todas as solicitações dos usuários e oferece uma série de mecanismos para gerenciar essas demandas.

A comunicação pode ser feita por meio de diversos canais: telefone, e-mail, chat, fóruns, entre outros. Dessa forma, esse sistema auxilia no atendimento dos usuários que estão tendo dificuldades em utilizar alguma solução de TI ou que desejam desenvolver uma nova solução ou projeto.

Agora que já alinhamos o conceito de sistema de chamados, te apresentaremos as principais vantagens de utilizar essa ferramenta para a operação e para a Gestão de TI.

Benefícios de um Sistema de Chamados

1. Centralização de Informações

Em um único dia de trabalho, a equipe de atendimento recebe uma quantidade razoável de solicitações com condições, clientes e urgências diferentes. Portanto, é preciso organizar todas essas informações sem comprometer a produtividade. Além disso, essa estruturação deve facilitar a transmissão do chamado aos próximos níveis de atendimento. Assim, o usuário ou cliente não precisa repetir seu pedido toda vez que houver a “passagem de bastão”.

2. Cumprimento de Prazos

Com um sistema de chamados os atendentes nunca mais deixarão de responder a alguma demanda porque esqueceram. Nesse sistema você possui um controle real dos chamados e ainda aprende a gerenciar melhor o seu tempo de trabalho. Isso porque é possível aplicar filtros e ter uma visão diária, semanal, mensal e anual dos chamados, além de ativar lembretes para os analistas de suporte. Além disso, estes sistemas permitem algumas automatizações e escalações que auxiliam os gestores a cobrar os prazos do time e o time a cumprir os prazos.

3. Eficiência da Equipe

Um sistema de chamados torna a equipe de TI mais eficiente na medida que reforça os processos do setor de tecnologia da informação. Dessa forma, o time de TI consegue atingir os resultados que são esperados para a área e, assim, dar o primeiro passo para aumentar o seu nível de maturidade. Outra explicação para isso é a oferta de um canal de autoatendimento dentro do sistema de chamados. Ele fornece informações para que o próprio usuário consiga resolver determinadas situações.

Teste de maturidade de TI

4. Diminuição do Retrabalho

Considerando a quantidade grande de pedidos que a TI recebe, é comum que os analistas de atendimento fiquem um pouco perdidos quanto às solicitações em andamento, as que já foram entregues e as que deverão entrar na fila. Assim, pode acontecer de mais de um atendente estar envolvido em uma demanda, sem que haja necessidade para isso. Nesse sentido, o sistema de chamados auxilia a estabelecer uma visão comum das atividades, mantendo um histórico das demandas.

5. Padronização do Atendimento

Já pensou que estranho seria se você fosse a uma loja em que os atendentes falassem informações desencontradas? A padronização do atendimento traz conforto e tranquilidade aos usuários e clientes. Eles gostam de saber o passo a passo da resolução de uma demanda. Dessa forma, conseguem se planejar melhor e não criar expectativas irreais. Um sistema de chamados dá suporte a tudo isso.

6. Automação de Processos

Com um sistema de chamados, alguns processos da área de TI podem ser automatizados. Assim, algumas atividades que antes eram feitas de forma manual passam a estar integradas no sistema. Isso evita a perda de informações e, consequentemente, proporciona o alinhamento das pessoas. Atendentes, usuários e clientes conseguem ter uma dimensão comum dos chamados e trabalhar em cima deles de forma mais assertiva.

7. Métricas de Desempenho

Um sistema de chamados oferece uma série de métricas que ajudam a entender por que os indicadores da área de TI estão abaixo ou acima do esperado. É possível saber, de forma rápida e simples, quantos chamados foram atendidos, agendados, atrasados e perdidos e os que ainda estão na fila. Esses números podem demonstrar problemas mais profundos que comprometem a satisfação dos clientes. Métricas controladas pelo papel correm o risco de não serem tão assertivas.

8. Aumento da Satisfação de Clientes

Como vimos, o sistema de chamados proporciona mais rapidez e transparência no atendimento. Ah, e isso não significa atender a todo e qualquer pedido, mas deixar claro aos usuários e clientes que a TI recebeu o chamado, como será o processo daqui para frente e por que será desta forma. A melhora na qualidade do atendimento que a TI presta às outras áreas de negócio consequentemente causa impactos diretos no nível de satisfação deles.

9. Redução de Custos

A medida que o tempo é otimizado, a eficiência do time de TI aumenta e a satisfação do cliente crescem, podemos dizer que há redução nos custos do negócio. Sem retrabalho e com mais produtividade a área de TI deixa de ser vista como um centro de custos e passa a ser mais reconhecida dentro da organização. Implantar um sistema de chamados é essencial para obter esse benefício.

10. Priorização de Demandas

Nem tudo o que chega de pedidos na TI é relevante para o negócio. E cabe ao próprio setor de tecnologia da informação priorizar as demandas e justificar aos seus clientes o porquê não vai atender determinada solicitação com a urgência esperada. Este é o papel de uma TI que participa das decisões de negócio. Leia nosso artigo e saiba mais sobre a gestão de demandas.

O ITIL (Information Technology Infrastructure Library), modelo de gestão de serviços de TI sob os cuidados da Axelos, traz algumas boas práticas para o atendimento de chamados. Conheça algumas delas:

KIT de introdução ao ITIL

Recomendações do ITIL para o Atendimento de Chamados:

1. SPOC (Ponto Único de Contato)

Defende que o cliente deve reportar seu chamado, seja ele um incidente ou solicitação de projeto, a apenas um dos atendentes da TI. Normalmente este atendente pertence ao nível 1 na escala do time da TI e possui um conhecimento genérico sobre tecnologia da informação. É este profissional que irá se encarregar de que o cliente tenha seu chamado atendido, funcionando como uma “ponte” entre o cliente e os níveis superiores de atendimento.

2. Base de Conhecimento

No dia a dia da TI aparecem muitos problemas, muitas vezes difíceis de resolver. A ideia de uma base de conhecimento é criar um repositório de informações sobre situações específicas de TI. Assim, um profissional de TI que foi encarregado de resolver determinada situação pode acessar a base de conhecimento e verificar se alguém já lidou com algo parecido e qual foi a solução encontrada.

Isso jamais seria possível sem um sistema de chamados. A base de conhecimento permite ainda que o usuário resolva seus próprios chamados com a utilização das FAQs (Frequently Asked Questions), o que alivia bastante o pessoal da TI.

3. SLAs (Service Level Agreements)

Os Acordos de Níveis de Serviço, ou simplesmente SLAs, são contratos estabelecidos entre o setor de TI e as áreas de negócio. Nele são definidas as condições de atendimento, disponibilidade e qualidade que serão cumpridas pela TI na entrega de um determinado serviço. Dessa forma, os clientes e usuários sabem exatamente aquilo que podem e devem cobrar do setor.

Os SLAs são utilizados junto com o Catálogo de Serviços, que contém todos os serviços que a TI presta para seus clientes. Caso você queira se aprofundar, temos um post completo sobre Gestão de TI, que fala um pouco mais sobre o catálogo de serviços e o sistema de chamados. Se você preferir, também pode fazer o download desse texto clicando na imagem abaixo. Boa leitura!

E-book Gestão de TI

Aproveite e veja também como funciona um sistema de chamados na prática. Confira o Movidesk, sistema completo para simplificar e modernizar atendimentos.

ITIL® é marca registrada da AXELOS LIMITED.

ITIL 4: confira o que mudou no framework e descubra como criar valor através de serviços de TI

Publicado originalmente em 25 de outubro de 2018 | Atualizado em 20 de julho de 2021

Um ponto central vivenciado por muitas áreas de TI é a falta de visibilidade e participação estratégica no negócio. Embora a maioria dos líderes concorde que a tecnologia da informação desempenha um papel importante na competitividade, são poucas as empresas que de fato realizam uma boa gestão desse ativo. Nesse sentido, frameworks como o ITIL® têm ajudado a estruturar melhor os processos da área e a transmitir valor ao negócio.

Embora o ITIL tenha sido criado na década de 80, de lá para cá ele vem sendo atualizado para melhor atender às mudanças pelas quais o ambiente de negócios passa. A sua versão mais recente é o ITIL 4, lançado em 2019, que trouxe avanços em relação à gestão de serviços como um todo, não apenas para a área de TI.

Quer mergulhar nesse mundo da gestão de serviços? Neste post vou te contar:


Vamos lá!

O que é ITIL?

ITIL (Information Technology Infrastructure Library ou Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação) é um conjunto de boas práticas para o gerenciamento de serviços de TI. Não se trata de uma metodologia, mas de um modelo adaptável a diversos tipos de organizações, com diferentes momentos e níveis de maturidade.

Justamente por não ser prescritivo, o ITIL é 100% aderente a outras abordagens e padrões, como o PMBOK® e o COBIT®.

Evolução do ITIL ao longo do tempo

O ITIL foi desenvolvido no fim da década de 80 pela então Agência Central de Computadores e Telecomunicações (atual OGC) do Reino Unido, como um guia de recomendações para empresas de telecomunicações e de informática que operavam junto ao governo britânico.

O governo britânico precisava documentar seus processos e, para isso, reuniu o máximo de informações sobre gerenciamento de serviços de TI disponível na época. Ao longo do tempo, o ITIL também acumulou conhecimentos de outras organizações, inclusive estrangeiras, consolidando-se pela Europa nos anos 90.

Atualmente, o ITIL é mantido pela Axelos, uma joint venture entre o Cabinet Office, departamento do governo britânico, e a Capita plc, empresa prestadora de serviços localizada em Londres.

Duas fases do ITIL merecem destaque: o ITIL v3, revisado em 2011, e o ITIL 4, lançado em 2019.

ITIL v3Processos e funções do ITIL

Figura 1: Estrutura de processos do ITIL v3 (AXELOS, 2019)

O ITIL v3 faz jus ao nome “biblioteca” e está organizado em cinco livros:

  • Estratégia de Serviço;
  • Desenho de Serviço;
  • Transição de Serviço;
  • Operação de Serviço;
  • Melhoria Contínua de Serviço.

1. Estratégia de Serviço (Service Strategy)

Consiste na elaboração de um plano para direcionar as ações de tecnologia da informação, tendo em vista os objetivos da empresa e as necessidades dos clientes. Este plano deve conter quais serviços a TI vai oferecer, além do que é preciso para viabilizá-los e gerenciá-los. Junto à estratégia, é preciso definir políticas e padrões de governança, facilitando a implantação do plano.

Os processos da Estratégia de Serviço são:

2. Desenho de Serviço (Service Design)

Este livro trata do mapeamento de todos os requisitos que irão compor as soluções de TI. Esse desenho é muito importante para garantir que o serviço cumpra seus objetivos durante o ciclo de vida. Isso vale tanto para criar serviços como para modificar os já existentes. Também é muito importante relacionar a qualidade do serviço ao seu custo e, dessa forma, mostrar que o cliente paga um preço justo pelo que ele recebe em troca.

Os processos de Desenho de Serviço são:

3. Transição de Serviço (Service Transition)

Etapa responsável por implementar o serviço desenhado e liberá-lo para utilização. A transição de serviço é apoiada pela gestão de mudança organizacional, para que as pessoas percebam os benefícios da mudança e a apoiem. Dessa forma, garantimos que os requisitos sejam atendidos e reduzimos os riscos de falhas e interrupções.

A transição de serviço inclui preparar a operação para receber novos serviços, verificar se os testes foram realizados e retirar o serviço do ar em caso de algum problema. Nesta etapa é que executamos os projetos de TI, que podem levar pouco tempo (como na instalação de um servidor de impressão) ou muitos meses (como na implantação de um sistema ERP).

Os processos de Transição de Serviço são:

  • Planejamento e Suporte da Transição;
  • Gerenciamento de Mudança;
  • Gerenciamento de Configuração e de Ativo de Serviço;
  • Gerenciamento de Liberação e Implantação;
  • Gerenciamento do Conhecimento;
  • Avaliação da Mudança;
  • Validação e Teste de Serviço.

4. Operação de Serviço (Service Operation)

Garante que os serviços serão entregues conforme aquilo que foi estabelecido no Acordo de Nível de Serviço. Portanto, a operação de serviço inclui como a empresa vai monitorar o ambiente de TI, acompanhar a performance de serviço e tratar as ocorrências.

Nesta etapa, o valor do serviço é efetivamente percebido pelos clientes, que têm suas necessidades atendidas. É muito importante assegurar a continuidade do serviço em condições extremas ou anormais (desde que previsíveis, é claro) através de um bom suporte a falhas e erros.

Os processos da Operação de Serviço são:

5. Melhoria Contínua de Serviço (Continual Service Improvement)

Como o próprio nome sugere, trata-se do constante acompanhamento, revisão e otimização dos serviços. Em ITIL, a entrega de um serviço não pode ser o ponto final de um bom gerenciamento de serviços.

Assim, é fundamental realizar um processo de avaliação do trabalho em busca do aumento da satisfação dos clientes. Para isso, é preciso fazer uma análise retroativa do serviço e identificar as possíveis oportunidades de melhoria. E depois, é claro, priorizar quais são essas melhorias e definir formas de implementá-las.

O processo de Melhoria Contínua de Serviço é:

  • Processo de Melhoria de Sete Etapas

Além dos cinco livros, o ITIL v3 possui quatro funções:

Funções do ITIL

1. Central de Serviço

Estabelece o ponto de contato entre os usuários e a equipe de TI.

2. Gerenciamento Técnico

Cuida da infraestrutura de TI, como redes, servidores, hardware, telefonia, banco de dados, desktops.

3. Gerenciamento de Operações de TI

Cuida das rotinas da TI (backup, restore, jobs) e das instalações físicas (prédio, acesso ao prédio, ar condicionado, iluminação).

4. Gerenciamento de Aplicações

Cuida dos sistemas, como ERP, BI, RH, WMS, CRM, integradores.

ITIL 4

O ITIL 4 foi lançado em fevereiro de 2019 e é a versão mais recente do framework, que sofreu mudanças profundas em sua arquitetura.

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A nova visão geral do ITIL é composta por quatro dimensões:

As 4 dimensões da gestão de serviço

Dimensões do gerenciamento de serviços tiFigura 2: As quatro dimensões do gerenciamento de serviço (AXELOS, 2019)

  • Organizações e pessoas: o gerenciamento de serviços de TI perpassa diversas áreas de negócio e envolve diferentes stakeholders, como clientes, fornecedores e funcionários da TI. Proporcionar um bom relacionamento entre essas partes interessadas ajuda a manter o ambiente funcionando corretamente.
  • Informação e tecnologia: as áreas de TI gerenciam a tecnologia e a informação das empresas, promovendo segurança e difusão de dados.
  • Parceiros e fornecedores: de uma forma ou de outra, a TI sempre terá parceiros e fornecedores, seja na forma de consultorias, software houses ou fornecedores de equipamentos.
  • Fluxos de valor e processos: todos os processos da TI precisam ser feitos com foco no valor ao cliente. Portanto, a TI passa a ser mais proativa e menos reativa.

Essas 4 dimensões estão logicamente sujeitas a fatores políticos, econômicos, sociais, tecnológicos, legais e ambientais. Ah, e outra novidade interessante que o ITIL 4 trouxe foi a mudança no conceito de serviço que, embora sempre esteve ligado à noção de valor, agora isso é ainda mais importante e conectado aos stakeholders.

Conceito de valor

ITIL v3: serviços são um meio de entregar valor aos clientes, facilitando os resultados que os clientes querem alcançar, sem ter que assumir custos e riscos.

ITIL 4: serviços são um meio de possibilitar a cocriação de valor, facilitando os resultados que os clientes querem alcançar, sem ter que gerenciar custos e riscos específicos.

O ITIL também passou a ser estruturado em um Sistema de Valor dos Serviços (SVS), em vez dos tradicionais grupos de processos.

Sistema de Valor dos Serviços (SVS)

Cadeia de valor de serviço do ITIL 4Figura 3: Cadeia de valor de serviço do ITIL 4 (AXELOS, 2019)

Como a figura acima demonstra, esse Sistema de Valor dos Serviços é composto por:

  1. Princípios orientadores
  2. Governança
  3. Cadeia de valor de serviço
  4. Práticas
  5. Melhoria contínua

1. Princípios orientadores

Consiste em alguns direcionamentos que sintetizam a implantação do ITIL e norteiam a implantação do framework. São eles:

  • Foco no valor;
  • Comece onde você está;
  • Progrida de forma iterativa com o feedback;
  • Colabore e promova visibilidade
  • Pense e trabalhe holisticamente;
  • Mantenha-o simples e prático;
  • Otimize e automatize.

A adoção desses princípios marca a abertura do ITIL 4 às práticas de gestão ágil, uma exigência cada vez mais presente para lidar com as incertezas, especialmente em ambientes tecnológicos, que mudam com frequência.

2. Governança

Refere-se à adoção de princípios, políticas e diretrizes de controle e compliance, com o objetivo de garantir que a TI esteja trabalhando nas coisas certas e da forma certa. A governança de TI é o mecanismo mais eficiente de estabelecer normas orientadoras, direcionar os processos de TI, diminuir os riscos ao negócio e aumentar a segurança e a aderência estratégica da TI aos objetivos organizacionais.

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3. Cadeia de Valor de Serviço

Considerado o coração do ITIL, a cadeia de valor de serviço mostra tudo o que uma área de TI precisa ter e fazer para entregar produtos e serviços que atendam às demandas e gerem valor para a organização. Essa cadeia pode ser estruturada no diagrama abaixo, composto por seis atividades:

Geração de valor através da cadeia de valor de serviço do ITIL 4Figura 4: Geração de valor através da cadeia de valor de serviço do ITIL 4 (AXELOS, 2019)

  • Engajar: envolver as partes interessadas, entender as suas necessidades e conceber soluções que atendam aos requisitos de negócio.
  • Planejar: elaborar um planejamento dos serviços que a TI vai oferecer.
  • Desenvolvimento e Transição: desenhar a arquitetura dos novos serviços, gerenciar os projetos de desenvolvimento, colocar os serviços em produção.
  • Obter/Construir: produzir os componentes dos serviços, desenvolver softwares, adquirir infraestrutura, montar arquitetura de rede etc.
  • Entrega e Suporte: disponibilizar os serviços efetivamente, monitorar e atender os usuários.
  • Melhorar: descobrir oportunidades de aperfeiçoamento do processo de gerenciamento de serviços de TI.

É interessante ter essa visão, porque através de seus “elos” a cadeia mostra como os processos de TI estão conectados para gerar valor.

4. Práticas

Agora, os antigos processos do ITIL passaram a ser chamados de práticas. Aliás, é um nome muito mais adequado, pois deixa mais claro que o ITIL se trata de uma caixa de ferramentas. Portanto, cada área de TI deve adaptar essas ferramentas às suas necessidades. Antes, a nomenclatura “processo” dava a entender que para obter valor através do ITIL era preciso realizar com maestria todos os processos dos cinco livros, o que não é verdade.

Houve um pequeno aumento no número de práticas, mas de forma geral, o importante é saber que agora elas se classificam em três tipos: práticas gerais de gestão, práticas de gerenciamento de serviços e práticas de gestão técnica.

Vale lembrar que tanto as práticas gerais de gestão como as práticas de gerenciamento de serviços podem ser aplicadas a diversos setores dentro de uma empresa, não apenas à área de TI. Logo, as práticas do ITIL podem ser replicadas também em outras centrais de serviço, como um departamento de marketing corporativo, por exemplo. Por outro lado, as práticas de gestão técnica são focadas em TI, mantendo essa característica da ITIL.

5. Melhoria contínua

Em ITIL, o ciclo de vida do serviço é baseado em um modelo de ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act). Esse ciclo só termina quando um serviço é eliminado ou substituído por outro.

O ITIL continua levando em consideração o ciclo PDCA para perpetuar adequações e avanços nos processos de TI das empresas. Portanto, a melhoria contínua permanece com um pilar importante do framework.

Conseguiu entender as principais diferenças entre o ITIL v3 e o ITIL 4? Ótimo! Agora vou te contar alguns motivos pelos quais você deveria investir na implantação desse framework na sua organização. Acompanhe:

Benefícios de utilizar o ITIL

O ITIL ajuda a promover uma gestão de TI com foco na geração de valor ao cliente, sem perder de vista a qualidade dos serviços oferecidos. Esse framework estabelece uma linguagem comum, facilitando a comunicação entre as pessoas. Além disso, gera transparência na prestação de serviços: a TI sabe o que as áreas de negócio esperam dela e as áreas de negócio sabem o que podem cobrar da TI.

Outras vantagens da sua implantação são:

1. Clareza e agilidade na priorização de demandas

Com a correta gestão dos serviços de TI fica mais fácil identificar quais demandas são urgentes e quais não são, tornando muito mais rápido o trabalho da equipe de TI.

2. Redução no número de incidentes

Controlar eventos que causam ou podem causar interrupção nos serviços de TI é mais tranquilo com o ITIL, pois esse modelo prevê uma série de processos e boas práticas para resolver incidentes.

3. Redução de custos e riscos da TI

Com o melhor aproveitamento dos recursos da área de TI e um melhor direcionamento de suas atividades, é natural que haja diminuição nos custos e nos possíveis riscos que a TI poderia causar ao negócio.

4. Alinhamento da TI com a estratégia do negócio

Com ITIL, os trabalhos e os cenários são analisados tendo como foco as necessidades da organização.

5. SLAs negociados

Os Acordos de Nível de Serviço (SLAs) passam a existir e ser dimensionados conforme a necessidade dos setores, deixando claro os benefícios dos serviços de TI.

CTA-Acordos-de-Nível-de-Serviço-como-implantar-para-melhorar-a-gestão-de-serviços

6. Processos de negócio consistentes e previsíveis

Quando uma única filosofia de trabalho é implantada dizemos que existe padronização de processos. Ou seja, as áreas exercem seu papel em conjunto e de maneira sinérgica. Todos sabem exatamente o que fazer, pois conhecem os processos de trabalho.

7. Eficiência na entrega do serviço

Tendo como foco a necessidade do negócio, obviamente os esforços passam a estar empenhados na entrega da demanda, gerando eficiência.

8. Serviços e processos mensuráveis

A organização que o ITIL estabelece possibilita que os processos sejam passíveis de monitoramento, proporcionando a avaliação de indicadores de TI e, consequentemente, a realização de intervenções para melhorias.

9. Otimização da experiência do cliente

A área de TI passa a evidenciar uma maior qualidade em seus serviços, o que também contribui para a melhor percepção dos trabalhos pelo cliente.

10. Linguagem comum

A adoção de um mesmo padrão de excelência facilita a interação dos envolvidos, uma vez que todos estão norteados pelo mesmo conceito.

Mas agora, vamos ao que interessa:

Como implantar o ITIL na sua empresa

As empresas que desejam utilizar o ITIL devem se valer das orientações gerais e, a partir daí, elaborar processos mais detalhados que atendam às especificidades da organização. Lembre-se: comece pequeno e vá incorporando as práticas do ITIL, conforme sua empresa for se demonstrando mais madura em relação a elas. Nada de dar um passo maior do que a perna!

Uma forma de agilizar esse alcance de maturidade é capacitar os colaboradores da TI quanto às novidades do framework e levar essa discussão para a alta gestão. Se os líderes não comprarem a ideia, dificilmente a implantação do modelo irá funcionar adequadamente. No início, até mesmo os funcionários da TI podem estranhar.

Portanto, certifique-se de estabelecer uma boa comunicação e dar um panorama de como as coisas estão hoje e como elas podem ficar com a adoção das práticas de ITIL. Outro ponto que pode ajudar é estabelecer algumas metas, certificando-se, é claro, de não pensar em metas muitos ousadas e impossíveis de serem cumpridas.

Viu só? A lição que o ITIL nos deixa é que os clientes não compram produtos ou serviços, eles compram a solução de suas necessidades. Portanto, para entregar serviços melhores, é preciso entender a fundo como resolver os problemas dos clientes. O serviço deve ser um meio de atingir a estratégia e não um fim em si mesmo!

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Certificação ITIL

O ITIL além de ser um guia de boas práticas de gestão de TI, ao longo do tempo se tornou uma certificação. O instituto responsável por essa certificação é o AXELOS e as Organizações de Treinamento Credenciadas (ATOs) são responsáveis por administrar os exames. Essa certificação não se trata de um selo que uma empresa recebe, mas um curso com vários níveis de conhecimento que prepara os profissionais para aprenderem e implantarem as práticas do ITIL em seus negócios.

Ter essa qualificação é algo muito requerido pelos profissionais de TI, uma vez que os preceitos do ITIL são adotados como padrão em diversas organizações. Sendo assim, o profissional que possui essa certificação tem maiores chances de se destacar no mercado.

Para exemplificar melhor, criamos uma lista com alguns dos benefícios de ser certificado ITIL.

1 – Desenvolvimento de novas estratégias para o negócio

O profissional de TI que busca essa certificação certamente irá se deparar com bastante conhecimento novo e as melhores práticas de gestão da TI. Sendo assim, ao adquirir esse repertório terá condições de contribuir na sua empresa para desenvolver o setor de Tecnologia e consequentemente o negócio como um todo.

2 – Atualização das novas tendências na área de TI

O ITIL é um guia que reúne não apenas as últimas tendências no ramo da gestão de TI, mas por ter uma filosofia de melhoria contínua sempre traz as práticas que dão mais certo no setor. Por isso, se você investir em obter esse certificado, terá acesso a essas práticas e a oportunidade de melhorar o departamento de TI da sua empresa.

3 – Maior controle da carreira

Uma certificação como a do ITIL abre inúmeras portas dentro do mercado de trabalho, seja de aumento salarial, novos cargos ou até mesmo um novo emprego. A verdade é que quem possui os certificados se destaca e tem mais controle sobre o rumo de sua vida profissional.

Níveis de certificação

O ITIL 4, como já dissemos, foi lançado em 2019 e trouxe algumas mudanças em relação a versão anterior. Uma delas foi a mudança na jornada de aprendizagem e nos módulos. Na versão anterior, a v3, os módulos eram divididos em Nível Foundation, Practitioner, Intermediate, Expert e Master. Já na versão 4 do ITIL a jornada ficou dividida em:

  • Base ou Fundação;
  • Profissional de Gestão;
  • Líder Estratégico;
  • Mestre;
  • E, ainda, o módulo Estrategista, chamado de “módulo universal”. Este módulo funciona para as duas trilhas, como na imagem a seguir:

Mestre ITILFigura 5: Esquema de certificações ITIL 4 (AXELOS, 2019)

Fundação

Esse é o módulo inicial e o primeiro certificado da jornada de qualificação do ITIL. Ele foi pensado para ajudar:

  • Quem precisa de conhecimento básico no ITIL.
  • Quem deseja entender como o ITIL é usado para melhorar gestão de TI.
  • Profissionais de TI dentro de organizações que adotaram a prática do ITIL.

Esse é o único exame que não exige que o estudante faça um curso preparatório para prestar, ou seja pode-se estudar por conta própria. O exame ocorre no tempo de 1 hora e contém 40 questões, das quais é preciso acertar no mínimo 26 para conseguir a aprovação.

Profissional de gestão

Essa trilha foi criada para profissionais que trabalham em equipes de TI. Ela fornece conhecimento técnico e prático para que o profissional seja capaz de dirigir fluxos de trabalho e times de TI.

Para obter esse certificado é preciso completar toda a trilha que é composta de 4 módulos, sendo três de Especialista e um módulo de Estrategista. Além disso, as pessoas que já possuem a certificação de Expert do ITIL v3, podem fazer um módulo de transição para o Profissional de Gestão.

Líder estratégico

Essa trilha é mais curta, pois conta com apenas dois módulos, o Líder e o Estratégico. É ideal para que se tenha um entendimento claro de como a TI influencia e dirige a estratégia de negócio.

Mestre ITIL

É o último nível de certificação do ITIL 4 e valida a habilidade do candidato de aplicar os métodos, princípios e técnicas do ITIL no seu local de trabalho. Por esse motivo é necessário ter o certificado de ITIL Expert, além de ter no mínimo cinco anos de experiência prática na área de gestão de TI.

Para obter esse certificado o profissional terá que selecionar uma gama de experiências pessoais na aplicação dos preceitos do ITIL, explicar como ocorreram e justificar as escolhas. Por essa razão não existe um treinamento específico para essa certificação.

Concluindo

O ITIL é um guia certeiro para gerir o setor de TI  e também uma capacitação muito importante não apenas para os profissionais que fazem gestão de TI, mas para todos que trabalham nessa área. Além disso, é uma certificação cada vez mais requisitada pelo mercado, que busca por profissionais qualificados para fazer a TI ser uma área estratégica nas empresas.

Pensando nisso, nós, da Euax, montamos um minicurso completo com conceitos essenciais para te ajudar a gerenciar sua TI, e fazer ela chegar ao status de TI de alta performance, sendo um diferencial estratégico no negócio. Não deixe de fazer download do nosso e-book:

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ITIL® é marca registrada da AXELOS LIMITED.
Guia PMBOK® é marca registrada do Project Management Institute.
COBIT® é marca registrada da ISACA.

Gerente de TI: entenda o que faz e o que é preciso para se tornar um

A área de tecnologia da informação é vista como um dos setores mais importantes de uma organização, pois ela tem o poder de transformar o negócio através de suas soluções.

Porém, para isso ser possível é preciso contar com um bom líder.

O gerente de TI é responsável pela liderança, coordenação e planejamento das atividades do setor de tecnologia de uma empresa. Ele ajuda a definir as necessidades de TI da organização, desenvolver boas práticas e implementar novas ferramentas.

Quer saber mais sobre gerente de TI, quais suas principais responsabilidades e o que é preciso para se tornar um? Então, siga a leitura!

O que faz um Gerente de T.I?

O gerente de T.I é o profissional responsável por coordenar todas as tarefas relacionadas à área da tecnologia da informação de um negócio. Suas principais funções incluem:

  • Encontrar e corrigir falhas em programas e processos;
  • Sugerir novas ferramentas;
  • Definir melhores práticas;
  • Garantir a segurança das informações.

Além disso, é de responsabilidade do gerente de TI liderar e gerenciar os funcionários do setor. Para isso, ele deve avaliar o desempenho dos colaboradores, supervisionar os times e oferecer treinamento para as equipes.

Ainda não ficou muito claro para você sobre todas as funções que um gerente de TI exerce? Então, confira no tópico a seguir 10 responsabilidades de um gerente de TI!

10 responsabilidades de um Gerente de TI

1. Elaborar o planejamento estratégico de TI

Uma das atividades que fazem parte da profissão do gerente de TI é elaborar o planejamento estratégico de TI. Este planejamento deverá ser feito de tempos em tempos para estabelecer qual será a contribuição da área de tecnologia da informação na estratégia corporativa.

Cabe ao gerente de TI mobilizar a alta diretoria e o seu próprio time para que, juntos, construam um planejamento estratégico adequado às necessidades corporativas e alinhado à visão e à estratégia do negócio.

Este planejamento traz uma visão de médio e longo prazo de como a TI irá suportar o novo ambiente de negócios em que a organização se encontra.

2. Planejar e administrar os processos de TI

Outra tarefa do gerente de TI é estruturar o fluxo de processos do seu time. Esse profissional é responsável por identificar os processos e encontrar formas de otimizá-los. Nessas horas, é sempre bom contar com a ajuda de um gerente de processos.

  • Qual a melhor forma de realizar o trabalho feito pela TI?
  • Quais procedimentos os colaboradores deverão seguir para alcançar os resultados desejados?

Essas são algumas das perguntas a serem respondidas nessa etapa. É sempre importante lembrar que aquilo que não é medido não é gerenciado.

Então, não se pode medir o que não se conhece. Por isso, conhecer, desenhar e divulgar os processos da TI é muito importante.

3. Assegurar que a TI apoie os processos de negócio

A TI, pela própria natureza do seu trabalho, possui normalmente um conhecimento muito amplo dos processos de negócio da empresa.

Esse conhecimento é essencial para que ela possa fazer o seu trabalho de forma efetiva e implementar os serviços de forma adequada.

Com isso, pode ser um papel da “Nova TI” liderar a transformação de processos nas organizações, inclusive com a inserção de novidades e inovações tecnológicas que apoiem os processos de negócio de uma forma otimizada.

4. Gerenciar a equipe de TI

O gerente de TI precisa entender também de gestão de pessoas. Afinal, ele terá que encontrar profissionais competentes e dedicados para trabalharem ao seu lado.

A formação de times engajados é algo muito relevante para a área de tecnologia da informação. Na TI, tudo é feito a muitas mãos e, por isso, os colaboradores precisam ter uma sinergia.

Além disso, o gerente de TI precisa motivar, inspirar, mobilizar e induzir as pessoas de seu time na realização das atividades que atendam perfeitamente a estratégia da TI e da organização.

o que faz um gerente de ti

5. Priorizar e dar suporte aos projetos de TI

A difícil tarefa de selecionar quais os projetos mais relevantes para o negócio normalmente recaem sobre o gerente de TI. É comum que vários setores envolvam a TI em diversos projetos. Mas, nem sempre é possível atender a todos ao mesmo tempo.

É aí que entra a intervenção do gerente de TI, que deve ser capaz de perceber aquilo que vai trazer mais resultados em menos tempo. Para isso, é necessário ter o conhecimento do negócio, para além da informática.

Esta é uma função que exige muito tato e política por parte do profissional, que precisa lidar com egos e desejos e, ainda assim, garantir que o que é importante seja implementado.

6. Definir a governança de TI

A governança de TI é um dos desdobramentos da governança corporativa. Como tal, precisa envolver também o alto escalão da empresa.

O gerente de TI é o responsável por mobilizar e motivar os executivos na criação de políticas e normas relacionadas à tecnologia da informação.

Do mesmo que jeito que auxilia a operação da empresa, a TI também pode gerar muitas consequências. Então, ter regras formalizadas ajuda muito.

Além disso, dentro da governança é papel do gerente de TI prestar contas sobre os resultados obtidos e os gastos executados pela equipe da TI.

7. Garantir a continuidade dos serviços de TI

Já imaginou como seria péssimo se a sua conta de trabalho fosse hackeada e você não conseguisse mais acessar o seu e-mail? Ou pior, se um usuário malicioso invadisse o computador do CEO da empresa?

Os serviços de TI não podem parar! É por isso que o gerente de TI deve encontrar mecanismos e ferramentas para garantir essa continuidade.

Gestão de serviços de TI: como utilizar indicadores de desempenho para ter uma TI estratégica

8. Monitorar e apresentar os indicadores de TI

Nas reuniões periódicas de acompanhamento, é o gerente de TI que será o encarregado de apresentar os indicadores de TI.

Em caso de não cumprimento das metas, esse profissional deverá justificar os motivos que levarão aos baixos resultados e expor soluções para resolver esse problema.

9. Garantir a segurança da informação

O gerente de TI tem o dever de prezar pela correta distribuição da informação. As pessoas possuem necessidades de acesso diferentes, pois seus cargos são diferentes.

Por exemplo: o CEO tem acesso a informações confidenciais que muitos colaboradores não têm. Essa limitação de acesso também é uma forma de a empresa se proteger de possíveis pessoas mal-intencionadas.

10. Solicitar e distribuir os recursos de TI

Uma postura que se espera do gerente de TI é a sua proatividade quanto ao gerenciamento dos recursos.

Esse profissional deve ser capaz de fazer bom uso dos recursos organizacionais, evitando a sua aplicação em projetos desnecessários ou atividades redundantes (mesmo que seja um pedido das áreas de negócio).

Fazer bom uso significa, inclusive, solicitar mais recursos, quando identificadas boas oportunidades de investimento, é claro.

Como ser gerente de T.I?

Se você deseja ser gerente de T.I é necessário adquirir competências técnicas e desenvolver habilidades pessoais.

Isso porque, o gerente de TI possui muitas atribuições que exigem dele conhecimentos em informática, gestão e sobre a própria empresa.

Sendo assim, o melhor caminho para se tornar um gerente de T.I é primeiramente:

  • Investir em uma boa graduação. Um profissional graduado em tecnologia da informação é o mais capacitado para assumir um cargo de gerente de T.I, já que teve contato com disciplinas de tecnologia e gestão de negócios durante todo o curso;
  • Possuir outras certificações que complementem a graduação, principalmente se você busca cargos mais altos;
  • Investir no estudo de idiomas;
  • Manter-se sempre atualizado, uma vez que a tecnologia vive em constante evolução e um bom gerente de T.I deve sempre acompanhar essas mudanças.

E para te ajudar a se aprofundar ainda mais na área de T.I preparamos um e-book completo de Gestão de T.I: tudo que você precisa saber sobre Gestão da Tecnologia da Informação! Nele você vai aprender:

  • O que é gestão da tecnologia da informação;
  • Quais as atribuições de um gerente de TI;
  • Quais as habilidades indispensáveis em profissionais de TI;
  • O que é e como funciona o ITIL;
  • O que é e como fazer um planejamento estratégico de TI;
  • Como montar um catálogo de serviços de TI;
  • E muito mais!

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E-book Gestão de TI

Tecnologia da Informação: a chave para transformar negócios e impulsionar a inovação

Se você está em busca de aprimorar a comunicação interna da sua empresa, proteger dados sensíveis e otimizar a experiência do seu cliente, você precisa agora mesmo investir em uma gestão de T.I eficaz!

A Gestão da Tecnologia da Informação emprega diversos modelos, metodologias, processos, técnicas e recursos que contribuem para que uma organização alcance suas metas estratégicas e se destaque no mercado.

Quer saber mais sobre a gestão da tecnologia da informação, sua importância e os principais benefícios que ela oferece? Então, siga com a leitura!

O que é Gestão da Tecnologia da Informação?

Antes de definir o que é gestão da tecnologia da informação, vamos fazer uma rápida análise das palavras separadamente:

  • Gestão: ato de administrar ou gerenciar, isto é, fazer o uso de metodologias, ferramentas, técnicas e modelos para solucionar os problemas de uma entidade, instituição ou organização.
  • Tecnologia da informação: conjunto de recursos tecnológicos que fazem parte do processo de tratamento da informação. Esses recursos podem envolver sistemas, software, hardware, bancos de dados, internet das coisas, inteligência de mercado e até mesmo usuários e profissionais de TI.

Ou seja, gestão da tecnologia da informação é nada mais do que a administração dos recursos tecnológicos utilizados no processo de tratamento da informação de uma organização.

Esse processo envolve coleta, armazenamento, processamento, seleção, comparação, distribuição e avaliação de dados, que serão convertidos em informações úteis para a tomada de decisão! Veja o que significa cada item na imagem a seguir:

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Funções da Gestão da Tecnologia da Informação

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1. Manter o desempenho de serviços

É preciso garantir que os serviços prestados pela área de TI sejam entregues com o nível de atendimento, disponibilidade e qualidade adequados, conforme acordos previamente fechados com as outras áreas de negócio.

Para isso, a gestão da tecnologia da informação pode se valer de modelos, como o ITIL® e o COBIT®. Leia nosso artigo se você deseja conhecer mais sobre esses frameworks de gestão e governança de TI.

2. Promover a transformação digital da empresa 

Nem só de prestação de serviços vive a TI. Aliás, é possível arriscar e afirmar que esta não é a função principal dela. O papel mais relevante da área de TI é atuar como uma parceira estratégica, que direcione os esforços para a transformação digital da empresa.

Isso pode interferir na execução dos processos e projetos e afetar até mesmo o modelo de negócio.

3. Manter a satisfação dos usuários e clientes dos serviços

Deixar os usuários e clientes felizes não significa apenas atender aos pedidos que eles demandam. Significa superar as expectativas deles e entregar soluções que realmente façam a diferença para o negócio (ainda que as vezes seja preciso convencê-los de que determinado pedido não é relevante).

4. Fazer a gestão da equipe de TI

A equipe de TI também é um importante stakeholder a ser observado. Nas organizações em que a gestão e a governança de TI são pouco maduras, é comum que o time se sinta desmotivado. Para resolver isso, é preciso preparar, capacitar e engajar os colaboradores, estabelecendo uma relação de diálogo com elas.

5. Gerenciar riscos que a TI pode causar ao negócio

A maior parte das organizações possui uma quantidade significativa de informações em ambientes virtuais. Se por um lado isso aumentou a segurança, por outro lado também a diminuiu. Parece que não faz sentido né? Mas, veja só:

Quando as informações são processadas e armazenadas em sistemas, há diminuição no uso de papéis, que podem ser acessados e perdidos com grande facilidade. Por outro lado, ambientes virtuais possuem suas próprias ameaças, como vírus e hackers.

Porém, com uma boa gestão da Tecnologia da Informação, é possível identificar e mitigar os riscos com antecedência, por meio de normas e políticas.

A TI precisa fazer as pazes com as áreas de negócio

6. Dar suporte aos processos organizacionais

A tecnologia da informação fornece apoio aos processos da empresa ao oferecer soluções de TI que simplifiquem e automatizem algumas atividades dos processos. Isso traz mais agilidade e eleva a performance da empresa.

Um exemplo de uso da TI nos processos é a integração de sistemas, que possibilita a centralização de informações e a automação de processos.

7. Alinhar o uso da TI aos objetivos estratégicos da empresa

Significa usar as ferramentas de tecnologia da informação para alcançar a visão de futuro desejada pela empresa. A TI deve acompanhar as evoluções de mercado a fim de trazer inovações que transformem o negócio.

tecnologia da informação é considerada hoje um dos seis principais ativos das organizações, por isso a sua gestão é tão importante.

Se antes os recursos de TI eram utilizados apenas para armazenar dados, atualmente existe toda uma inteligência de negócio que permite que esses dados sejam manipulados, comparados, ordenados e interpretados. Tudo isso, para transformá-los em informações relevantes para as empresas e, assim, facilitar as decisões dos gestores.

💡 O dado é a matéria-prima da informação que, por sua vez, é a matéria-prima do conhecimento. Organizações que possuem conhecimento do negócio e do mercado conseguem realizar ações para manter a empresa sempre competitiva.

Importância da Gestão da Tecnologia da Informação

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A Era da Informação representa uma quebra de ruptura, que vem ocorrendo desde o final da década de 60, com a introdução de máquinas de grande porte, conhecidas como mainframes. Os mainframes eram computadores enormes, dedicados exclusivamente ao processamento de muitas informações. Já na década de 80 surgiu o primeiro computador pessoal.

Mas o grande marco dessa era foi o surgimento da rede mundial de computadores: a internet. Essa inovação possibilitou a quebra de barreiras geográficas e a expansão do comércio internacional, além de ocasionar uma avalanche de dados e informações.

Veja na imagem abaixo o uso da tecnologia da informação ao longo dos anos:

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Já deu para ter uma noção do quanto a tecnologia da informação impactou e ainda impacta na vida das pessoas, não é mesmo? Como pode ser observado nos dados apresentados anteriormente, empresas que fazem uso adequado da TI são mais lucrativas.

Agora, confira no tópico a seguir alguns benefícios que uma gestão de T.I eficaz pode trazer para a sua organização:

4 benefícios da Gestão da Tecnologia da Informação

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1. Aumento da Produtividade

Gerenciar a tecnologia da informação em uma empresa faz com que ela seja mais produtiva ao eliminar desvios nos processos e excluir tarefas repetitivas.

2. Tomada de decisão baseada em dados

No contexto atual, as empresas lidam com uma quantidade imensa de informações provenientes de várias fontes, como:

  • Interações com clientes;
  • Transações;
  • Feedbacks;
  • Tendências de mercado;
  • E muito mais.

 O desafio reside em transformar esses dados brutos em insights significativos que orientem as decisões estratégicas.

A Gestão da T.I age como um facilitador nesse processo, fornecendo as ferramentas e os sistemas necessários para coletar, processar e analisar essas informações. Isso permite que as organizações identifiquem padrões, tendências e correlações que seriam impossíveis de detectar por meio de métodos tradicionais.

3. Informações Assertivas

A integração de sistemas possibilita maior controle sobre as informações, que ficarão centralizadas, facilitando o acesso e a tomada de decisão.

4. Vantagem Competitiva

Em muitas empresas a TI assume um papel estratégico. Ela atua como fonte de vantagem competitiva, pois é capaz de transformar o negócio através de soluções tecnológicas.

Desafios na Gestão da Tecnologia da Informação

1. Segurança de dados

A segurança de dados é definitivamente um dos principais desafios na gestão da Tecnologia da Informação.

Isso porque, a proteção adequada dos dados é fundamental para evitar violações de segurança, vazamentos de informações confidenciais e outros incidentes que possam comprometer a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados.

Isso significa que a segurança de dados requer uma gestão da identidade e acessos dos usuários, investimento contínuo em tecnologia, treinamento e conscientização para proteger os ativos de informação da organização.

2. Integração de sistemas

A integração de sistemas refere-se à capacidade de diferentes sistemas, aplicativos ou componentes de software trabalharem juntos de maneira eficaz, compartilhando dados e funcionalidades de forma harmoniosa.

Ela pode ser desafiadora por conta de vários motivos, como por exemplo:

  • Diversidade de tecnologias;
  • Incompatibilidade de dados;
  • Necessidade de investimentos significativos em termos de tempo, recursos humanos e financeiros.

Uma abordagem cuidadosa, planejamento adequado e o uso das melhores práticas de integração são essenciais para garantir que os sistemas de uma organização funcionem de maneira eficiente e se integrem de maneira eficaz para atender às necessidades de negócios e de TI.

3. Adaptação a novas tecnologias

A introdução de novas tecnologias pode apresentar uma série de desafios, incluindo:

  • Resistência à Mudança: As pessoas muitas vezes resistem a mudanças, especialmente quando envolvem a adoção de novas tecnologias. Isso pode ser devido ao medo do desconhecido, à falta de familiaridade com as novas ferramentas ou à percepção de que as mudanças podem afetar negativamente suas tarefas ou posições.
  • Treinamento e Capacitação: A introdução de novas tecnologias geralmente requer treinamento e capacitação dos funcionários para que eles possam usá-las eficazmente. Isso pode ser dispendioso em termos de tempo e recursos.
  • Acompanhamento das Tendências: A rápida evolução da tecnologia significa que as organizações precisam acompanhar constantemente as tendências e inovações para garantir que permaneçam competitivas e relevantes.

A gestão da tecnologia da informação possui muitos desafios, não é mesmo? Mas você não precisa enfrentar todos eles sozinho. Nós podemos te ajudar! Veja só:

Como a Euax consulting pode te ajudar?

O desempenho da área de Tecnologia da Informação (TI) nas organizações exerce um papel crucial na entrega de valor para o negócio. Áreas altamente maduras conseguem produzir resultados consistentes, ao mesmo tempo que aquelas com maturidade mais baixa fornecem resultados de forma irregular.

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@mrjackson